Deus sempre em Primeiro Lugar.

A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.
Professor(a). Planejar antecipadamente sua aula é algo indispensável para alcançar os resultados esperados em classe.
Por essa razão é importante que você estabeleça metas a serem alcançadas. Prepare o esboço da lição e se esforce para estudá-lo durante a semana, selecione os recursos didáticos que utilizará na aplicação da aula; pense nas ilustrações ou exemplos que serão melhores assimilados pelos alunos, elabore algumas perguntas que estimularão seus alunos a pensarem no tema; e é claro, ore pedindo a capacitação do Espírito Santo. Saiba que Ele é o seu Auxiliador nesse ministério do Ensino. Ao longo da semana interceda também por cada aluno e suas respectivas famílias.

__Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:
__ Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.
__ Perguntem como passaram a semana.
__ Escutem atentamente o que eles falam.
__ Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
__ Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.

Ore com seus alunos(a).
Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus. Apresentem o título da lição:
A intercessão de Jesus pelos discípulos
Professor(a). Esta lição sublinha a importância da oração de Jesus, que manifesta o amor e o cuidado que Cristo tem por nós. Assim, o capítulo 17 é uma das partes mais notáveis do Evangelho, pois nos oferece a oportunidade de escutar Jesus dirigir-se ao Pai em prol dos seus discípulos.Para aprofundar esse entendimento desse Evangelho, a lição está organizada da seguinte maneira:

- 1) A oração de Jesus pela sua glorificação, que se refere à sua missão redentora;
- 2) A oração pelos discípulos para que sejam protegidos e santificados;
- 3) E a oração por aqueles que futuramente creriam, evidenciando sua perspectiva eterna e inclusiva sobre o Reino de Deus.
APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Meditar sobre a oração de Jesus pela sua glorificação, que se refere à sua missão redentora;
II) Examinar a oração pelos discípulos para que sejam protegidos e santificados;
III) Mostrar a oração por aqueles que futuramente creriam, evidenciando sua perspectiva eterna e inclusiva sobre o Reino de Deus.
II) Examinar a oração pelos discípulos para que sejam protegidos e santificados;
III) Mostrar a oração por aqueles que futuramente creriam, evidenciando sua perspectiva eterna e inclusiva sobre o Reino de Deus.
Motivação:
A oração de Jesus em João 17 revela o cuidado genuíno de Cristo pelos seus discípulos, abrangendo todos nós. Dessa forma, cada um de nós pode sentir-se incluído na intercessão do nosso Senhor, sendo chamados a viver a unidade no Espírito Santo. Portanto, essa compreensão da intercessão de Jesus por nós influencia significativamente a nossa prática diária de oração e relacionamento com Deus.


305 da Harpa Cristã.
125 da Harpa Cristã.
Harpa Cristã: 77
Harpa Cristã: 577


___Ilustrar que a Igreja é o corpo de Cristo.
___Refletir importância da unidade e comunhão do Corpo de Cristo, motivos de oração de Jesus para os discípulos e para a Igreja.



E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste.
João 17.3.
2 — assim como lhe deste poder sobre toda carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste.
3 — E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste.
11 — E eu já não estou mais no mundo; mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós.
12 — Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse.
13 — Mas, agora, vou para ti e digo isto no mundo, para que tenham a minha alegria completa em si mesmos.
14 — Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo.
15 — Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.
16 — Não são do mundo, como eu do mundo não sou.
17 — Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.

R. Nosso Senhor apresentou essa oração em, pelo menos, três partes: Ele orou por si mesmo (Jo 17.1-8), intercedeu pelos seus discípulos (Jo 17.9-19) e, também, fez uma oração pela Igreja futura (Jo 17.20-26).
2. A que se relaciona a menção à glória no versículo 5?
R. Essa referência à glória se relaciona à divindade do nosso Senhor como o Verbo Divino, antes da sua encarnação.
3. De que forma Jesus dirige a sua oração ao Pai nos versículos 4 a 8?
R. Nos versículos 4 a 8, exceto o versículo 5, Jesus ora como se estivesse apresentando um relato ao Pai sobre tudo o que realizou durante seu ministério na Terra.
4. A que “Mundo” se refere Jesus em João 17.14?
R. Jesus se refere ao sistema espiritual governado por Satanás (Jo 17.14).
5. Indique pelo menos dois motivos que evidenciam a unidade espiritual dos salvos com Cristo.
R. (1) união essencial dos salvos como membros do Corpo de Cristo (1Co 12.12); (2) união essencial dos salvos promovida pelo conhecimento crescente sobre Jesus Cristo (1Pe 3.18).
De acordo com Lawrence O. Richards, na obra Comentário Devocional da Bíblia (CPAD), “[...] O relacionamento de Jesus com o Pai é o modelo da unidade para qual Cristo orou. Jesus está no Pai e o Pai nEle (v.21). Eles estão juntos: pela natureza compartilhada, pelo amor mútuo, pela unidade de propósito, por uma vontade única e harmoniosa. Jesus viveu sua vida na terra em união com Deus Pai, e suas ações aqui revelaram Deus a todos nós. E agora, maravilha das maravilhas, Jesus pediu que pudéssemos ter o tipo de relação com Ele que Ele tem com o Pai! Jesus pediu que pudéssemos estar unidos com Ele: que recebêssemos uma nova natureza, como a dEle, uma capacidade de amar que reflita a sua, um lugar no plano e no propósito de Deus, e o conhecimento da vontade de Deus. Equipados com esses dons, estando nEle da mesma maneira como Ele está no Pai, você e eu, como Jesus, podemos ser canais pelos quais Deus se revela aos outros homens” (2012, p.705).

Ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.
Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.
2Timóteo 2.15.
João 3.16 
O segredo da felicidade está nestes versículos
Todos querem ser felizes mas umas pessoas são mais felizes que outras. Qual é o segredo da felicidade? Filipenses 4 explica o que você precisa para ser feliz:
1. Se alegrar em Deus
Ser feliz é uma decisão. Se você é salvo por Jesus, você tem muitas razões para ser feliz! Mesmo quando tudo corre mal, você tem a vida eterna e a amizade, a proteção e o conforto de Deus. Alegre-se, nem tudo é ruim!
2. Ser grato e entregar os problemas a Deus
Você está preocupado com alguma coisa? Não deixe que a ansiedade estrague sua felicidade. Fale com Deus sobre o problema. Confie em Deus e ele vai lhe ajudar. Não precisa ficar ansioso.
- Atenção! Não se esqueça de agradecer a Deus pela ajuda! Quem é grato é mais feliz.
3. Pensar em coisas boas
Muitas vezes pensamos tanto nas coisas ruins da vida que esquecemos das coisas boas. Pensamentos negativos tiram a felicidade. Por isso, quando você está em baixo, pense em coisas boas! Por cada pensamento negativo pense em duas coisas positivas e agradeça a Deus por elas.
4. Pôr em prática
Saber não basta. Você precisa praticar! Quanto mais você pratica, mais fácil fica. Se você realmente quer ser feliz, precisa praticar o que a Bíblia diz.
Seja feliz!
Fonte: BÍBLIA SAGRADA ONLINE


Momento do louvor
Cante:
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Créditos na descrições dos vídeos abaixo:
HINOS SUGERIDOS
516 da Harpa CristãSe começarmos a orar (Bateria)
Harpa Cristã: 33
Harpa Cristã: 77
Harpa Cristã: 577
Sarah Farias - Só Quem Tem Raiz, Deixa eu te usar, Renovo e Sobrevivi
PODER DA ORAÇÃO - ALDA CÉLIA - LEGENDADO
Falar com Deus - Nicoli Francini "Novo Tom"

SUGESTÃO
Para iniciar o estudo, utilizem a:
Dinâmica: A unidade do Corpo de Cristo
Objetivos:___Ilustrar que a Igreja é o corpo de Cristo.
___Refletir importância da unidade e comunhão do Corpo de Cristo, motivos de oração de Jesus para os discípulos e para a Igreja.

Material:
Para o grupo 01: 01 folha de papel ofício e coleção de lápis colorido.
Para o grupo 02: 04 tesouras, 02 tubos de cola, 11 lápis coloridos e 11 folhas de papel ofício, estando escrito nelas as seguintes indicações para desenhar, conforme descrição abaixo:
Folha 01: Cabeça
Folha 02: Pescoço
Folha 03: Tronco (humano)
Folha 04: Braço direito
Folha 05: Braço esquerdo
Folha 06: Mão direita
Folha 07: Mão esquerda
Folha 08: Perna direita
Folha 09: Perna esquerda
Folha 10: Pé direito
Folha 11: Pé esquerdo
Procedimento:
1- Dividam a turma em dois grupos e forneçam as seguintes orientações:
Para o grupo 01:
- Desenhar um corpo humano, utilizando uma folha de papel ofício e uma coleção de lápis colorido, mas trabalhando em equipe. Para isso, esta atividade deverá ser executada sem que as pessoas do grupo 02 vejam o que está sendo desenvolvido.
Para o grupo 02(com 11 pessoas):
- Cada componente desenhará uma parte do corpo humano, individualmente, sem que os colegas vejam, para isso é recomendado que os membros deste grupo estejam separados.
- Montar o corpo humano, recortando as partes desenhadas e colando-as.
2 – Peçam ao grupo 01 e 02 para apresentar os dois desenhos.
3 – Solicitem para que observem o resultado de cada grupo.
O grupo 01 tem um desenho de um corpo com partes proporcionais e uniformes.
O grupo 02, embora apresentem um desenho de um corpo com as características semelhantes ao corpo 01, tem um resultado disforme, desorganizado e desproporcional.
Perguntem: Por que são diferentes?
O Grupo 01 tem um resultado melhor porque trabalharam em equipe, houve unidade para o desenvolvimento do trabalho.
O Grupo 02 tem um mau resultado porque não trabalharam com união, não trabalharam de forma coletiva.
Quais conclusões podemos extrair dessa dinâmica para nossa vida cristã? Falem da importância da unidade e a comunhão que deve haver no Corpo de Cristo.
4 – Para concluir, leiam: I co 12. 12 e 27 e Sl 133.01.
Ideia original desconhecida.
Esta versão da dinâmica por Sulamita Macedo.
Fonte da Dinâmica\blog/atitudedeaprendiz.blogspot.com.Para o grupo 01: 01 folha de papel ofício e coleção de lápis colorido.
Para o grupo 02: 04 tesouras, 02 tubos de cola, 11 lápis coloridos e 11 folhas de papel ofício, estando escrito nelas as seguintes indicações para desenhar, conforme descrição abaixo:
Folha 01: Cabeça
Folha 02: Pescoço
Folha 03: Tronco (humano)
Folha 04: Braço direito
Folha 05: Braço esquerdo
Folha 06: Mão direita
Folha 07: Mão esquerda
Folha 08: Perna direita
Folha 09: Perna esquerda
Folha 10: Pé direito
Folha 11: Pé esquerdo
Procedimento:
1- Dividam a turma em dois grupos e forneçam as seguintes orientações:
Para o grupo 01:
- Desenhar um corpo humano, utilizando uma folha de papel ofício e uma coleção de lápis colorido, mas trabalhando em equipe. Para isso, esta atividade deverá ser executada sem que as pessoas do grupo 02 vejam o que está sendo desenvolvido.
Para o grupo 02(com 11 pessoas):
- Cada componente desenhará uma parte do corpo humano, individualmente, sem que os colegas vejam, para isso é recomendado que os membros deste grupo estejam separados.
- Montar o corpo humano, recortando as partes desenhadas e colando-as.
2 – Peçam ao grupo 01 e 02 para apresentar os dois desenhos.
3 – Solicitem para que observem o resultado de cada grupo.
O grupo 01 tem um desenho de um corpo com partes proporcionais e uniformes.
O grupo 02, embora apresentem um desenho de um corpo com as características semelhantes ao corpo 01, tem um resultado disforme, desorganizado e desproporcional.
Perguntem: Por que são diferentes?
O Grupo 01 tem um resultado melhor porque trabalharam em equipe, houve unidade para o desenvolvimento do trabalho.
O Grupo 02 tem um mau resultado porque não trabalharam com união, não trabalharam de forma coletiva.
Quais conclusões podemos extrair dessa dinâmica para nossa vida cristã? Falem da importância da unidade e a comunhão que deve haver no Corpo de Cristo.
4 – Para concluir, leiam: I co 12. 12 e 27 e Sl 133.01.
Ideia original desconhecida.
Esta versão da dinâmica por Sulamita Macedo.
RODA DE CONVERSA
SUGESTÃO DE MÉTODO
A aprendizagem acontece de diferentes maneiras e quanto mais possibilidades são exploradas, melhor. Para envolver todos os alunos e desenvolver mais autonomia e coletividade, a roda de conversa é uma ótima metodologia que pode ser aplicada em todas as aulas.
Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os estudantes têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender.
CONVERSE COM SEUS ALUNOS
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Para trabalhar a lição de forma dinâmica e envolvente, inicie a aula com uma leitura em grupo de João 17.1-3,11-17, destacando as palavras de Jesus que expressam intercessão, glorificação e santificação.
Em seguida, utilize um quadro ou slides para organizar os três tópicos da lição e conectá-los à vida dos alunos.
Para isso, você pode propor uma atividade em grupos pequenos, onde cada grupo reflita sobre um tópico específico e discuta como podem aplicar os ensinamentos de Jesus em sua vida.
Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.

TEXTO ÁUREO
João 17.3.
VERDADE PRÁTICA
A oração que Jesus fez ao Pai em favor de si próprio, dos seus discípulos e da sua Igreja ressoa ainda nos dias atuais.LEITURA DIÁRIA
Segunda — Jo 17.1-5
Uma oração que revelou o coração do Pai
Terça — Hb 4.14-16
O sumo-sacerdócio de Jesus diante do Pai
Quarta — 1Pe 2.5,9
O ministério sacerdotal dos salvos em Cristo
Quinta — Ef 5.1,2
Imitando a Deus à luz do ministério do Senhor Jesus
Sexta — Sl 133.1-3
A vida em unidade na Igreja de Deus
Sábado — Jo 17.13-19
Jesus intercede pela santidade dos discípulos
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
João 17.1-3,11-17
1 — Jesus falou essas coisas e, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti,2 — assim como lhe deste poder sobre toda carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste.
3 — E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste.
11 — E eu já não estou mais no mundo; mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós.
12 — Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse.
13 — Mas, agora, vou para ti e digo isto no mundo, para que tenham a minha alegria completa em si mesmos.
14 — Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo.
15 — Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.
16 — Não são do mundo, como eu do mundo não sou.
17 — Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.
INTRODUÇÃO
Na presente lição, iremos explorar João 17. Este capítulo descreve a oração mais significativa que o nosso Senhor fez em benefício de si mesmo, ou seja, a sua glorificação, bem como a dos seus discípulos e dos cristãos que viriam a crer num futuro próximo. A oração sacerdotal de Jesus é uma importante lição sobre a unidade do povo de Deus no seu Reino e o propósito de promover o Evangelho de Jesus no mundo.PALAVRA CHAVE
INTERCESSÃO
I. A ORAÇÃO DE JESUS E SUA GLORIFICAÇÃO
1. A oração de Jesus
Entre todas as orações do Senhor documentadas nos Evangelhos, é indiscutível que foi João quem relatou, possivelmente, a mais elevada oração de Jesus (17.1-26). No início de João 17.1 está escrito: “Jesus falou essas coisas”. Essa frase remete ao discurso do Senhor sobre a vinda do Espírito como Consolador, conforme estudado anteriormente (Jo 16.13). Certamente o local onde o Senhor se encontrava era o mesmo em que partilhou a Última Ceia com seus discípulos. Em relação à oração de Jesus no capítulo 17, os estudiosos costumam se referir a ela como “A Oração Intercessória”, “A Oração Sacerdotal de Jesus” ou “A Oração da Consagração”. Nosso Senhor apresentou essa oração em, pelo menos, três partes: Ele orou por si mesmo (Jo 17.1-8), intercedeu pelos seus discípulos (Jo 17.9-19) e, também, fez uma oração pela Igreja futura (Jo 17.20-26).2. A oração de Jesus pela sua glorificação
Na oração de Jesus pedindo por sua “glorificação” havia um significado espiritual mais profundo, que não se tratava de um ato egoísta. Como já abordamos, Ele estava plenamente ciente de seu ministério e, portanto, da finalidade de sua missão na Terra. Assim, em sua conversa direta com o Pai, Jesus declara que “é chegada a hora”, referindo-se ao momento em que o Pai o glorificaria por meio de seu sacrifício redentor no Calvário. Nosso Senhor expressa: “glorifica a teu Filho para que também o teu Filho te glorifique a ti” (Jo 17.1). Que tipo de glorificação seria essa? Mediante a sua morte, o mundo o conheceria e a vida eterna seria oferecida a todos que o aceitassem como Salvador de suas vidas. Glorificar alguém significa torná-lo conhecido. Jesus seria reconhecido como “o Filho de Deus, o Salvador do mundo” (Jo 17.3,4).3. A mesma glória com o Pai
No versículo 5 está escrito: “E, agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse”. Essa referência à glória se relaciona à divindade do nosso Senhor como o Verbo Divino, antes da sua encarnação. Na realidade, o que Jesus solicita é a glorificação mútua entre o Filho e o Pai (v.5). Somente nosso Senhor, o Filho de Deus, poderia fazer tal pedido por essa glorificação, uma honra que Ele possuía “antes que o mundo existisse”. Essa declaração evidencia a divindade de Jesus, ao revelá-lo como um com o Pai (Jo 17.11,21,24). Assim, com base nessa igualdade com o Pai, o pecador que confessa e se arrepende de seus pecados recebe a vida eterna e conhece, pela fé, “o único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3).SINOPSE I
A oração de Jesus demonstra o seu desejo em glorificar o Pai e reafirmar a glória que compartilha com Ele desde toda a eternidade.AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
A ORAÇÃO POR SI MESMO
“Do ponto de vista de Jesus, quando Ele olha para os anos passados da sua curta permanência na terra (1.14), há quatro coisas específicas e evidentes que Ele realizou e que o haviam trazido até a hora. 1. Eu glorifiquei-te na terra (4). Ele teve uma glória com o Pai antes que o mundo existisse e Ele antevia que isto seria restaurado. Glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo (5; cf. 24). Colocado em linguagem moderna, Ele estava dizendo que, a partir da perspectiva divina, a Encarnação era um celebrado sucesso. 2. Tendo consumado a obra que me deste a fazer (4). O verbo grego para consumar é teleiosas, que significa ‘completar, trazer ao final, terminar, realizar... trazer ao objetivo ou à realização, no sentido de superação ou suplantação de um estado imperfeito de coisas por alguém que está livre de objeções’. A obra é a redenção do homem, e está consumada da maneira mais perfeita (cf. 19.30). Não se pode deixar de exclamar ‘Aleluia, está consumado!’ 3. Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste (6). A palavra grega para manifestar é ephanerosa, que significa ‘tornar conhecido pelas palavras transmitidas... embora aqui o ensino seja acompanhado por uma revelação que vem da obra’. Na adoração judaica, era proibido pronunciar o nome de Jeová (Yahweh). Mas agora o nome Pai tornou-se conhecido e os homens ‘já não precisam ter medo de pronunciar o nome sagrado’. 4. Eu lhes dei as palavras que me deste (8). Ele, a eterna Palavra viva, deu aos homens as palavras que eles receberam. Disto vem o conhecimento — eles têm conhecido a verdadeira natureza [de Jesus]; saí de ti — e a fé — e creram na sua missão; que me enviaste (8; cf. 18,21,23,25). Strachan comenta: ‘Os discípulos foram capazes, ouvindo as ‘palavras’ de Jesus, de manter a Palavra de Deus (6). ‘Manter’ quer dizer mais do que obedecer. Quer dizer proteger e comunicar ao mundo a revelação que Deus confiou à sua Igreja’” (Comentário Bíblico Beacon. Volume 7. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp.138,139).II. A ORAÇÃO DE JESUS PELOS DISCÍPULOS
1. Intercessão pela proteção dos discípulos
Nos versículos 4 a 8, exceto o versículo 5, Jesus ora como se estivesse apresentando um relato ao Pai sobre tudo o que realizou durante seu ministério na Terra. No versículo 6, Ele intercede por seus discípulos e pela unidade entre eles, uma vez que seriam os responsáveis por continuar a obra que Jesus havia iniciado. Para o Pai, o nosso Senhor se refere aos discípulos como “homens que do mundo me deste” (v.6). O Redentor revela que seus discípulos pertenciam ao Pai e que Este os entregou a Ele: “Eram teus, e tu mos deste, e guardaram a tua palavra” (Jo 17.6b). Ao longo de quase quatro anos, Jesus investiu nesses homens, que se mostraram fiéis, prontos para prosseguir com a missão de evangelização.2. Os discípulos receberam a Palavra
Apesar de, em certas ocasiões, os discípulos terem encontrado dificuldades para compreender completamente os ensinamentos de Jesus, as suas recordações foram reavivadas pelo Espírito Santo quando receberam o poder no dia de Pentecostes, permitindo-lhes assim entender e difundir o que aprenderam com o Mestre (At 2.14-36). No versículo 6, Jesus referiu-se ao Pai afirmando que os seus discípulos mantiveram a mensagem recebida: “E guardaram a tua Palavra”. Ao vivermos conforme a Palavra de Deus, aceitando e obedecendo aos ensinamentos de Cristo, podemos testemunhar o Evangelho com credibilidade.3. Protegidos do mundo
O versículo 14 afirma: “Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo”. É importante prestar atenção ao termo “mundo”. Este pode referir-se ao “universo criado” (Jo 17.5) ou à humanidade (Jo 3.16). No entanto, aqui Jesus se refere ao sistema espiritual governado por Satanás (Jo 17.14). O apóstolo Paulo descreve esse “mundo” como um governo espiritual maligno (Ef 2.2). Por conseguinte, o nosso Senhor deseja que o Pai guarde os seus discípulos desse sistema mundano, que é incompatível com o Evangelho, sob a influência do “príncipe deste mundo” (Jo 12.31; 14.30; 16.11).SINOPSE II
Jesus pediu a proteção para os seus discípulos, que acolheram a Palavra e necessitavam ser guardados do mal que existe no mundo.A ORAÇÃO PELOS DISCÍPULOS
“A oração final de Jesus por seus discípulos mostra os desejos mais profundos de nosso Senhor para os seus seguidores, tanto para aquela época quanto para os nossos dias. Isto também é um exemplo inspirado pelo Espírito de como todos os pastores e líderes de ministério devem orar pelas pessoas, e como os pais cristãos devem orar por seus filhos. Ao orar por aqueles que estão sob os nossos cuidados, nossas maiores preocupações devem ser: (1) que essas pessoas possam conhecer a Jesus Cristo e à sua Palavra intimamente (vv.2,3,17,19; veja o v.3, nota); (2) que Deus possa protegê-las das más influências do mundo, impedindo que se afastem dele e dar-lhes discernimento para reconhecer e rejeitar crenças ímpias e falsos ensinamentos espirituais (vv.6,11,14-17)” (Bíblia de Estudo Pentecostal — Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.1891).III. A ORAÇÃO DE JESUS PELOS QUE VIRIAM A CRER
1. Oração pela unidade da Igreja
Nesta terceira parte de sua súplica, Jesus pediu pela unidade da Igreja. Mais do que uma unidade de natureza eclesiástica ou orgânica, Jesus intercedeu pela harmonia espiritual do seu povo. Nosso Senhor ansiava por uma união genuína, tal como a que existe entre Ele e o Pai. Essa foi a súplica do nosso Senhor: “para que todos sejam um, assim como tu, ó Pai, estás em mim, e eu em ti” (Jo 17.21).2. Propósito da unidade
O propósito da unidade espiritual da Igreja, conforme a intercessão do nosso Senhor, é que “o mundo creia que tu me enviaste” (v.21). Assim, a Igreja revela essa unidade espiritual com Cristo por pelo menos quatro motivos: (1) união essencial dos salvos como membros do Corpo de Cristo (1Co 12.12); (2) união essencial dos salvos promovida pelo conhecimento crescente sobre Jesus Cristo (2Pe 3.18); (3) união essencial dos salvos no desenvolvimento do Fruto do Espírito (Gl 5.22,23); (4) união essencial dos salvos manifestada na glória como filhos de Deus e detentores da vida eterna (Jo 17.22).3. Oração por encorajamento à unidade
Em João 17.21,22, o nosso Senhor roga para que os discípulos sejam incentivados a manter a unidade com Ele. A crença em Cristo como o único e suficiente Salvador é a principal razão da unidade cristã, de modo que os discípulos sejam encorajados a promover esse testemunho no mundo. Assim, sem essa unidade de fé, o testemunho perde completamente a sua credibilidade.SINOPSE III
Jesus fez uma oração pela unidade da Igreja, promovendo a comunhão entre aqueles que viriam a crer.CONCLUSÃO
É extraordinário perceber que a oração sacerdotal de Jesus Cristo continua a ressoar nos dias atuais. Fazemos parte do Corpo de Cristo e esse privilégio deve manter-nos cientes da nossa função no Reino de Deus. Por isso, temos a responsabilidade de nos apresentar entusiasmados para testemunhar com coragem o Evangelho, revelando a obra que o Senhor Jesus realizou no Calvário.
REVISANDO O CONTEÚDO
1. Em quais partes podemos apresentar a oração sacerdotal de Jesus?R. Nosso Senhor apresentou essa oração em, pelo menos, três partes: Ele orou por si mesmo (Jo 17.1-8), intercedeu pelos seus discípulos (Jo 17.9-19) e, também, fez uma oração pela Igreja futura (Jo 17.20-26).
2. A que se relaciona a menção à glória no versículo 5?
R. Essa referência à glória se relaciona à divindade do nosso Senhor como o Verbo Divino, antes da sua encarnação.
3. De que forma Jesus dirige a sua oração ao Pai nos versículos 4 a 8?
R. Nos versículos 4 a 8, exceto o versículo 5, Jesus ora como se estivesse apresentando um relato ao Pai sobre tudo o que realizou durante seu ministério na Terra.
4. A que “Mundo” se refere Jesus em João 17.14?
R. Jesus se refere ao sistema espiritual governado por Satanás (Jo 17.14).
5. Indique pelo menos dois motivos que evidenciam a unidade espiritual dos salvos com Cristo.
R. (1) união essencial dos salvos como membros do Corpo de Cristo (1Co 12.12); (2) união essencial dos salvos promovida pelo conhecimento crescente sobre Jesus Cristo (1Pe 3.18).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
A INTERCESSÃO DE JESUS PELOS DISCÍPULOS
O capítulo 17 do Evangelho de João narra um dos momentos mais pessoais entre o Pai, Jesus e os discípulos. Nesta ocasião, nosso Senhor intercede por eles de modo especial, um momento crucial de Seu ministério terreno que seria intitulado pelos estudiosos como “A oração sacerdotal de Jesus”. Nesta intercessão, além de registrar Sua glorificação pelas mãos do Pai, o Mestre roga pela vida de Seus discípulos, que teriam de enfrentar tempos trabalhosos com Sua partida (Jo 16.33). Mas nosso Senhor não se limita àqueles dias. Ele ora também por todos os demais discípulos que seriam alcançados pela mensagem do Evangelho, inclusive a igreja dos tempos atuais (Jo 17.20,21). O propósito da intercessão era a unidade cristã com vista a testemunhar ao mundo de que Jesus é o único Salvador enviado pelo Pai (v.21). A obra que Ele consumou na cruz é o ápice da unidade da fé e esta verdade deve ser preservada por Seus discípulos da era atual até o fim dos dias. O cumprimento do propósito ocorre não apenas com vista à unidade entre irmãos, mas, principalmente, à unidade com o próprio Pai por meio de Cristo.De acordo com Lawrence O. Richards, na obra Comentário Devocional da Bíblia (CPAD), “[...] O relacionamento de Jesus com o Pai é o modelo da unidade para qual Cristo orou. Jesus está no Pai e o Pai nEle (v.21). Eles estão juntos: pela natureza compartilhada, pelo amor mútuo, pela unidade de propósito, por uma vontade única e harmoniosa. Jesus viveu sua vida na terra em união com Deus Pai, e suas ações aqui revelaram Deus a todos nós. E agora, maravilha das maravilhas, Jesus pediu que pudéssemos ter o tipo de relação com Ele que Ele tem com o Pai! Jesus pediu que pudéssemos estar unidos com Ele: que recebêssemos uma nova natureza, como a dEle, uma capacidade de amar que reflita a sua, um lugar no plano e no propósito de Deus, e o conhecimento da vontade de Deus. Equipados com esses dons, estando nEle da mesma maneira como Ele está no Pai, você e eu, como Jesus, podemos ser canais pelos quais Deus se revela aos outros homens” (2012, p.705).
O resultado dessa harmonia é um testemunho cristão autêntico que, de fato, alcance a humanidade pecadora com uma mensagem compreensível da salvação. Não há mensagem mais forte do que o testemunho cristão. Por mais importante que sejam as nossas preleções, ensinamentos e obras sociais, nada é mais impactante do que a unidade da fé praticada com sinceridade pelos irmãos em Cristo (At 2.42,46).
PENSE NISSO
Assim como Jesus intercedeu a favor dos seus discípulos, somos convidados a viver em santidade, unidade e comunhão com Deus. Que esta oração sirva de estímulo para a nossa prática intercessória e para a nossa confiança no amoroso cuidado de Cristo, reforçando assim a nossa fé e o nosso compromisso com o Reino de Deus.

O amor é maior motivação de nosso compromisso com Deus.
DE TODO O MEU CORAÇÃO!!!


Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...
Filipenses 3:13,14
Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.
Ide....pregai o evangelho a toda criatura
AS NAÇÕES PRECISAM OUVIR FALAR DO AMOR DE CRISTO
Filipenses 3:13,14



Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.


Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...Filipenses 3:13,14

Todos querem ser felizes mas umas pessoas são mais felizes que outras. Qual é o segredo da felicidade? Filipenses 4 explica o que você precisa para ser feliz:
1. Se alegrar em Deus

2. Ser grato e entregar os problemas a Deus

- Atenção! Não se esqueça de agradecer a Deus pela ajuda! Quem é grato é mais feliz.
3. Pensar em coisas boas

4. Pôr em prática

Seja feliz!
Fonte: BÍBLIA SAGRADA ONLINE
Seja imitador de Deus

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