Aula Bíblica Novos Convertidos, cpad – Lição 12: Vivendo em oração

 A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.




     Professor(a). Planejar antecipadamente sua aula é algo indispensável para alcançar os resultados esperados em classe. Por essa razão é importante que você estabeleça metas a serem alcançadas. Prepare o esboço da lição e se esforce para estudá-lo durante a semana, selecione os recursos didáticos que utilizará na aplicação da aula; pense nas ilustrações ou exemplos que serão melhores assimilados pelos alunos, elabore algumas perguntas que estimularão seus alunos a pensarem no tema; e é claro, ore pedindo a capacitação do Espírito Santo. Saiba que Ele é o seu Auxiliador nesse ministério do Ensino. Ao longo da semana interceda também por cada aluno e suas respectivas famílias.


__Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:

__ Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.

__ Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.

__ Perguntem como passaram a semana.

__ Escutem atentamente o que eles falam.

__ Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.

__ Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.


     Ore com seus alunos(a). Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.


CONHEÇA OS SEUS ALUNOS
Cada aluno(a) representa uma oportunidade de mudar o mundo. Os princípios que você partilha com uma pessoa podem influenciara vida de muitas outras. Mas essa influência não será alcançada sem atenção exclusiva a um indivíduo. Uma palavra pessoal, um bilhete de encorajamento, um conselho particular — é preciso muito pouco para causar um grande impacto.

Ao longo da Bíblia, vemos Jesus chamando pessoas solitárias em meio a uma multidão e ministrando a elas pessoalmente. Todos eram importantes para Ele — um de cada vez. Ninguém era descartável, Cada um tinha um potencial único." (TOLER, Stan. Minutos de Motivação para Professores. Rio de Janeiro CPAD, p. 11).


ANTES DA AULA
O papel do professor(a) da Escola Dominical vai além da tarefa pedagógica de ensinar conteúdos bíblicos. Todo professor(a) é também um líder de sua classe, ao escrever sobre liderança familiar o Dr. Stephen Adei, em seu livro Seja o líder que sua família precisa (CPAD, p. 27) apresentou o conceito dos três "M"s da liderança espiritual, que pode ser útil para o professor(a).

Segundo o Dr Adei, o líder deve ser um modelo, um ministro e um mentor. Deve ser um modelo, porque os seguidores veem, um ministro porque os outros sentem e um mentor, porque os outros ouvem ao assumirmos o papel de professores da classe de Escola Dominical, precisamos ter a consciência de que estamos assumindo a liderança sobre o grupo de alunos e precisamos exercer essa liderança de forma a edificá-los.

Ore, estude, pesquise, analise e prepare-se para mais este encontro com seus alunos. Busque a renovação do Espírito Santo para a sua própria vida.



  Apresentem o título da lição:
Vivendo em oração
Professor(a). Nesta lição abordaremos a oração, Esse é um assunto de extrema importância para os novos convertidos, pois eles estão aprendendo o que é a oração, como praticá-la e para que ela serve. Crentes mais maduros podem apresentar dúvidas sobre esse assunto, e os novos convertidos também o podem, e por isso é importante mostrar o valor da oração na Bíblia. Mostre como as personagens bíblicas se utilizaram da oração não apenas para falar com Deus, mas igualmente para obter respostas de Deus às suas vidas. Mostre a eles que a atitude de uma pessoa no momento da oração faz a diferença em todos os aspectos, pois Deus rejeita pessoas soberbas, mas acolhe aqueles que se achegam a Ele em oração com humildade. Acima de tudo, lembre aos seus alunos que mais do que apenas estudar sobre a oração, mais importante é orar, praticar o diálogo com Deus, não apenas para ter comunhão, mas para receber respostas e motivar pessoas para orar. Deus, muito mais do que nós, tem interesse em nos motivar a orar e responder às orações feitas.



Momento do louvor
Cante:
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Créditos na descrições dos vídeos abaixo:

Se começarmos a orar (Bateria)


Harpa Cristã: 33


Harpa Cristã: 77 


Harpa Cristã: 577


PODER DA ORAÇÃO - ALDA CÉLIA - LEGENDADO


Falar com Deus - Nicoli Francini "Novo Tom"




SUGESTÃO
COMO FAZER UMA RODA DE CONVERSA
Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os alunos têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender. 
_____ A roda de conversa é um método bastante utilizado há diversos anos, mas geralmente não é visto como uma prática pedagógica.
_____ Apesar disso, o seu objetivo é a construção de um espaço de diálogo que permita aos alunos(as) se expressarem e aprenderem em conjunto.

Para criar uma roda de conversa, o professor(a) deve fazer um planejamento, estabelecer as regras e intervir quando necessário para garantir a sua compreensão e dos alunos.

    O professor(a) deve estabelecer inicialmente que todos devem ser protagonistas. Devem aprender a respeitar o que o outro tem a dizer, não interromper e esperar a sua vez de falar.


RODA DE CONVERSA
SUGESTÃO DE MÉTODO
       A aprendizagem acontece de diferentes maneiras e quanto mais possibilidades são exploradas, melhor. Para envolver todos os alunos e desenvolver mais autonomia e coletividade, a roda de conversa é uma ótima metodologia que pode ser aplicada em todas as aulas.
   Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os estudantes têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender.



CONVERSE COM SEUS ALUNOS 
PROPOSTA PEDAGÓGICA
Comece sua aula dizendo que Jesus, o nosso Salvador, teve uma vida de oração. Diga aos seus alunos que o Novo Testamento traz diversas referências a momentos em que Jesus esteve a sós com o Pai, e a seguir, pergunte a eles o que pensam ser o motivo de Jesus ter dado tanta importância a essa prática. 

  • Faça com que eles interajam e apresentem suas respostas, e a seguir, defina o que é a oração, seus propósitos na Palavra de Deus. Lembre-se de que talvez alguns deles jamais tenham ouvido falar sobre a oração, e que outros certamente trarão muitas respostas com base no senso comum, e você pode aproveitar para fazer as observações necessárias ao longo da lição, corrigindo as ideias que não estejam de acordo com a Palavra de Deus e reforçando as que possuem apoio nas Escrituras.

Em seguida, trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.




MEDITAÇÃO
E, quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o SENHOR, deixando de orar por vós; antes, vos ensinarei o caminho bom
e direito. (1 Sm 12.23).


REFLEXÃO BÍBLICA DIÁRIA
SEGUNDA 
 Salmo 5.1-3

TERÇA
Lucas 18.1-14

QUARTA 
Mateus 6.9-13

QUINTA 
2 Crônicas 7.1,12

SEXTA 
 Atos 10.9

SÁBADO 
 Lucas 11.1.


TEXTO BÍBLICO BASE
Mateus 6.5-15
5 - E, quando orares, não sejas como os hipócritas, pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.

6 - Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará.

7 - E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que, por muito falarem, serão ouvidos.

8 - Não vos assemelheis, pois, a eles, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário antes de vós lho pedirdes.

9 - Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome.

10 - Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu.

11 - O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.

12 - Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.

13 - E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal; porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém!

14 - Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós.

15 - Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.


OBJETIVOS
Sua aula deverá alcançar os seguintes objetivos
1 Explicar o que é a oração, para que serve e como deve ser praticada na vida
2 Descrever na Bíblia os diversos tipos de oração apresentados e como eles podem servir de modelo em nossos dias;
3 Reiterar que por meio da oração, podemos dialogar com Deus.


INTRODUÇÃO
Orar é falar com Deus.
É uma conversa que temos com o Senhor, onde lhes apresentamos nossos agradecimentos e necessidades. Também intercedemos uns pelos outros e buscamos a vontade de Deus para nossas vidas. Infelizmente, essa oportunidade de contato com Deus é negligenciada por muitos cristãos, que não entendem o valor e o poder da oração. Por isso, nesta lição, veremos o que é a oração e como usufruir as bênçãos advindas de uma vida de oração.


1. POR QUE ORAR
1.1. Precisamos adorar a Deus.
Fomos feitos para adorar a Deus, e a oração faz com que Ele possa ser adorado. Adoração é reconhecer a majestade de Deus, seu poder, sua provisão. Quando adoramos a Deus, o reconhecemos como doador da vida e Criador, em uma posição superior à nossa, como realmente Ele é. Deus merece a glória,
e por meio da adoração nós o glorificamos. No tocante à adoração, é preciso destacar que adorar é mais do que cantar e levantar as mãos, atos que fazemos quando participamos
da adoração congregacional. Adorar implica ter uma vida que agrade a Deus também fora do círculo congregacional, quando as pessoas da igreja não estão nos vendo. Seja dentro ou fora da igreja, toda a nossa vida deve ser no sentido de adorar a Deus com nossos lábios e com nossas atitudes. A oração é também nossa forma de nos comunicarmos com Deus. Ele deseja falar
conosco e nós podemos falar com Ele. Por meio da leitura da Palavra nós podemos ver o que Deus nos deixou registrado. Entretanto, por intermédio da oração Deus pode ouvir nossos agradecimentos, adoração, súplicas e intercessões. Deus já sabe o que precisamos, mas ainda assim, ele tem prazer em nos ouvir.
Mais do que transmitir informações, a oração traz a nós a oportunidade de receber de Deus respostas às nossas petições. A
comunicação exige respostas, e podemos esperar de Deus que Ele nos responda: “Clama a mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei
coisas grandes e firmes, que não sabes” (Jr 33.3). Quando oramos, restabelecemos com Deus a comunicação perdida por Adão no Éden, e dessa forma, nos aproximamos do nosso Criador.


1.2. Precisamos de comunhão uns com os outros.
Deus deseja ter comunhão conosco. Essa comunhão pode vir por meio de nossa leitura da Palavra de Deus, mas se dá principalmente, por intermédio da nossa oração para com Deus. A oração nos inspira a ter temor e reverência para com o Senhor. E essa reverência para com nosso Deus Santo faz com que busquemos ser santos como Ele é. Comunhão, nas palavras de Zenas J. Bicket, teólogo americano, quando fala sobre oração, “ indica companheirismo e identificação pessoal, afinidade. Pressupõe intimidade, confiança e solidariedade”. A comunhão com Deus deve igualmente afetar a nossa comunhão com nossos irmãos. Jesus teve uma vida de oração, e orou por seus discípulos. É possível que Deus, no momento da oração, nos inspire a orar por pessoas que estão próximas ou distantes de
nós, e como na oração Deus fala conosco, Ele pode mover nossos corações à intercessão. Nesses momentos, precisamos ouvir a voz
de Deus e interceder por tais pessoas.


1.3. Precisamos confessar.
Vivemos em um mundo dominado pelo pecado, e apesar de não sermos mais dominados por ele, não estamos isentos de pecar. Por isso, é necessário que confessemos a Deus aquilo que fizemos contra Ele, contra nosso próximo ou contra nós mesmos. A confissão é uma declaração de que fomos responsáveis pelo
ato que cometemos, uma rendição de nosso orgulho ou de nossa auto justificação, para dar lugar ao perdão que receberemos de
Deus mediante ao nosso arrependimento. A confissão traz alívio ao pecador, que se tiver realmente um coração arrependido e
desejoso de renunciar ao seu pecado, retira de seus ombros o peso do pecado e traz sobre si o alívio do perdão divino. Lembre-se de que confessar um pecado pode ser, na esfera humana, constrangedor, mas para Deus, é o único caminho para receber o perdão.


AUXÍLIO TEOLÓGICO 1
“O crente sério deve sempre estar consciente da proximidade de um Deus pessoal, que deseja comunicar-se com seus filhos. E quando a mente e o coração estão livres dos cuidados deste mundo, que ocupam grande parte das horas em que estamos acordados, naturalmente nos voltamos àquele com quem a comunhão é agradabilíssima. Mas há mais na admoestação de
Paulo para que ‘oremos sem cessar’ do que isso. O pano de fundo judaico, a partir do qual Paulo estava escrevendo, dava grande valor à prática de prestar ação de graças a Deus por tudo quanto acontece na vida das pessoas. Até hoje os judeus devotos entremeiam o dia inteiro com orações de curtas sentenças. As ‘bênçãos’ ou ‘ações de graças’ usualmente começam dizendo ‘bendito sejas tu, ó Senhor, rei do Universo’... dessa forma, um judeu devoto exprime breves agradecimentos a Deus quanto a tudo que lhe acontece; por haver recebido um favor, por ter sentido a fragrância de uma flor, por ter observado um belo por do sol, por ter presenciado um arco-íris, por ter visto a obra
das mãos de Deus no relâmpago, no trovão ou numa tempestade. Uma sincera expressão de agradecimento ao Deus Todo-Poderoso é uma poderosa maneira de expressar uma oração’" (BRANDT, Robert L.; BICKET, Zenas J. Teologia Bíblica da Oração. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, pp.468,69).


2. COMO ORAR
2.1. Em atitude de humildade.
Certa vez, Jesus contou uma parábola de um homem que entrou no templo para orar (Lc 18.10-14), mas sua prece e atitude eram desprovidas do senso de oração a Deus. Jesus disse que esse homem “orava de si para si mesmo” (ARA), ou seja, ele era o referencial para suaoração, e não o próprio Deus. Sua oração
estava baseada em tudo o que ele fazia, de forma que sua justiça própria sobressaísse às demais pessoas. Nessa mesma história,
Jesus destaca outro homem, que com humildade fez sua oração. Jesus encerra a história dizendo que este homem foi justificado para sua casa, e não o outro, “porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado” (Lc 18.14).


2.2. Não buscando a glória dos homens. 
Nos tempos do Novo Testamento, havia pessoas religiosas que faziam questão de orar em praças públicas, mas apenas para serem notadas, para darem uma demonstração
de espiritualidade e serem admiradas pelos homens. Sobre essas pessoas, Jesus disse que já foram recompensadas. Jesus não disse que havia problema em uma pessoa orar em público. Nós fazemos isso nas orações públicas congregacionais na igreja local. O que Jesus quis abordar foi o uso da oração para autopromoção. Contra isso, Jesus disse que deveríamos buscar um momento a sós com Deus, para ser ouvidos por Ele. A diferença está no final do tipo de oração que fazemos: os fariseus que oravam em público seriam admirados pelos homens, e
quem orava em secreto, seria recompensado por Deus. A oração particular permite que nos abramos para Deus sem que para isso precisemos nos preocupar com pessoas à nossa volta.


2.3. Sendo objetivo.
Há pessoas que, quando vão orar, passam um bom tempo
repetindo o que já disseram, como se Deus não pudesse entender o que foi dito. Jesus disse que não precisávamos ser repetitivos
em nossas orações, pois Deus, que nos vê, sabe do que precisamos. Os gentios faziam suas orações a ídolos de madeira ou pedra, mas aqueles que são de Cristo oram a um Deus vivo (Mt 6.7). Jesus não condena aqui a persistência na oração, pois Ele mesmo a incentivou. O que está sendo colocado em cheque são palavras desprovidas de um relacionamento pessoal com Deus. Deus ouve nossas orações não porque não saiba do que precisamos, e sim porque Ele sabe que precisamos orar e falar com Ele.


AUXÍLIO TEOLÓGICO 2
Estratégia para ajuda.
Muitas pessoas pedem orações porque têm interesses específicos, mas não sabem como orar ou que linguagem usar para se aproximar de Deus. Devemos estar dispostos e preparados para oferecer encorajamento e para orar com elas a respeito de suas súplicas. Assegurar às pessoas que você se alegra em
compartilhar seus interesses, porque Deus as conhece. Ele cuida, Ele se preocupa, e Ele prometeu responder às orações feitas a Ele.


1. Uma oração que alegra o coração de Deus é a oração do pecador.
‘Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!’ (Lc 18.13). Não suponha que, porque a pessoa pediu oração, é uma pessoa cristã. Assegure à pessoa que você está interessado e feliz por levar o seu pedido a Deus. No entanto, antes de fazer isso, você gostaria de perguntar se ela já recebeu Jesus Cristo como Salvador e Senhor [...]


2. Antes de orar pela necessidade expressa, encoraje a pessoa lendo estas duas promessas da Bíblia sobre oração: ‘E tudo o que
pedirdes na oração, crendo, o recebereis’ (Mt 21.22); ‘Se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem,
isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus’ (Mt 18.19). (Sugira que a pessoa escreva as referências bíblicas para ler mais
tarde)” (GRAHAM, Billy. Billy Graham Responde. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p. 241).


3. JESUS OROU E NOS CONVIDA A FAZER O MESMO
3.1. Jesus teve uma vida de oração.
Jesus, em seu ministério terreno, teve uma constante atitude de oração. Ele orou para escolher seus discípulos, aqueles que iriam
dar prosseguimento à propagação do Evangelho após a sua ascensão aos céus. Orou por crianças que vinham estar com Ele (Mt19.13-15). Orou no monte da Transfiguração, e orou por Pedro, para que o Diabo não destruísse o então discípulo. Jesus Cristo não deixou de orar nem negligenciou a oração.
Devemos seguir o seu exemplo.


3.2. Jesus nos orientou a orar e esperar uma resposta de Deus. Em seu último discurso, antes de ser preso e crucificado, Jesus incentivou seus discípulos a orar. Se lermos o Evangelho de João, veremos seis falas de Jesus em que Ele disse aos seus discípulos que orassem em nome dEle ao Pai (Jo 14.13,14). Nesse mesmo discurso, Ele voltou a falar sobre a resposta do Pai às orações se permanecermos nEle (Jo 15.7). Noutra oportunidade, Jesus falou novamente sobre a importância de estarmos nEle, poisEle foi quem nos escolheu (Jo 15.16). O que entendemos dessas passagens? Que Jesus nos incentiva a orar e a esperar aresposta divina. Ele não daria uma ênfase na oração a Deus se “orar” não fosse importante para a nossa vida espiritual. Em seu último discurso, Ele destacou a oração, e nós devemos não apenas crer que orar é importante, mas devemos praticar a oração diariamente.



AUXÍLIO TEOLÓGICO 3
“A ocasião da oração sumo sacerdotal de Jesus, em João 17, não está bem definida. Entretanto, algumas possibilidades têm sido sugeridas por vários expositores bíblicos. Alguns supõem que Jesus encerrou a solenidade da Última Ceia, ao celebrar a refeição pascal, com esta oração. Outros têm especulado que a oração de João 17 foi pronunciada em alguma área do templo, onde juntamente com seus discípulos, o Senhor se deteve por alguns momentos. Na verdade, não importa qual tenha sido a
real circunstância dessa oração, pois estamos diante de uma das mais significativas orações de toda a Bíblia [...] Quando o Senhor fez a oração sumo sacerdotal registrada em João 17, três preocupações primárias ocupavam a sua mente: (1) sua própria glorificação (vv. 1-5); (2) seu grupo apostólico imediato (vv. 6-19); e (3) o grande número de crentes que ainda haveria de aceitar a fé (vv 20-26) [...]. A terceira preocupação de Jesus exarada na oração sacerdotal incluía-nos (Jo 17.20-26). Seu interesse abrangia pessoas que estavam muito além da circunstância imediata, na realidade, sua atenção estendia-se até o fim da era da igreja: ‘Por aqueles que pela sua [dos discípulos] palavra hão de crer em mim’ (Jo 17.20). Quer tenhamos
consciência ou não, essa oração chega até nós, os que nEle cremos. Nossas orações normalmente confinam-se ao presente, ou, quando muito, ao nosso período de vida. A lição que nos cabe aprender aqui é que podemos ampliar a abrangência de nossas orações indo além de nossa própria geração, incluindo nelas todos os crentes até o fim dos tempo” (BRANDT, Robert L.; BICKET, Zenas J. Teologia Bíblica da Oração. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, pp.232,33,38).


CONCLUSÃO
Para o cristão, orar não é uma opção, mas um mandamento com objetivos específicos. Por meio da oração adoramos, confessamos, obtemos comunhão e recebemos respostas de nossas orações. O exemplo de Jesus, que teve uma vida de oração para falar com Deus, receber dEle orientações e suplicar por seus discípulos, deve nos motivar a fazer o mesmo. Não podemos negligenciar nem ignorar esse instrumento tão importante de
edificação espiritual, que nos aproxima do Eterno e abre portas divinas para as nossas vidas.


VERIFIQUE O SEU APRENDIZADO
1 . O que é preciso destacar no tocante à adoração?
R. No tocante à adoração, é preciso destacar que adorar é mais do que cantar e levantar as mãos, atos que fazemos quando participamos da adoração congregacional.




2 . O que deve afetar a nossa comunhão com Deus?
R. A comunhão com Deus deve igualmente afetar a nossa comunhão com nossos irmãos




3 . Como devemos orar?
R. Em atitude de humildade, não buscando a glória dos homens e sendo objetivo.




4 . Concernente a oração, o que Jesus nos orientou a fazer?
R. A orar e esperar uma resposta de Deus.




5 . Você decidiu viver uma vida de oração?
Resposta livre.















ALUNO(A)
Fonte: Créditos da lição- Novos Convertidos, cpad.


  



Para finalizar a utilizem a
Dinâmica: Caminhando em oração
Objetivo: 
Compartilhar motivos de oração, exercitar a oração intercessória e agradecer as bênçãos recebidas.
Material:
01 tapete

Rosas

Pedras grandes e pequenas

Versículos bíblicos sobre oração

Procedimento:
- Organizem o material da dinâmica, no meio da sala de aula da seguinte forma: Tapete no chão, e sobre ele as rosas, as pedras e os versículos bíblicos.

- Expliquem o que cada objeto representa:

Tapete: caminho da vida cristã.

Rosas: bênçãos recebidas.

Pedras: as dificuldades que enfrentamos.

Os versículos: em que confiamos.

- Peçam para que cada aluno passe pelo tapete e escolha dois objetos que representam o que ele está vivenciando, por exemplo:

Ele pode pegar uma pedra grande, por considerar o seu problema de difícil solução e ainda escolher um versículo, representando sua fé em Deus, que tudo pode.

Ele poder pegar uma pedra e uma rosa, o primeiro indica um problema que já teve e o segundo a vitória já alcançada.

- Para finalizar, façam uma oração de intercessão pelas dificuldades apresentadas e agradeçam pelas bênçãos já alcançadas.

Observações:
- Se sua turma tiver quantidade grande de alunos, faça neste domingo apenas com uma parte da classe e em outra aula com o restante.

- Se sua classe funcionar dentro da Igreja e não houver outro espaço para realizar a dinâmica com o material já descrito, sugiro que utilize figuras de pedras e de rosas, coloque-as dentro de uma cesta, acrescentando os versículos. E mesmo sentados, passem a cesta e façam o mesmo procedimento anterior.
Ideia original desconhecida.
Fonte da dinâmica por Sulamita Macedo///blogatitudedeaprendiz.blogspot.com
Fonte: Créditos da lição- Novos Convertidos, cpad.






Discipulando - 3º Ciclo: Tema: Vivendo as Verdades Bíblicas


Discipulados, dinâmicas, textos para reflexões - Arquivo





Conhecendo Jesus e o Reino de Deus – Novos Convertidos
Justificativa: A nova Revista Discipulando está estruturado em 4 Ciclos, isto é, são quatro trimestre ao longo de um ano de curso.
1. Revista 1:
Conhecendo Jesus e o Reino de Deus
2. Revista 2:
Conhecendo as Doutrinas Cristãs
3. Revista 3:
Vivendo as Verdades da Fé
4. Revista 4:
Portando uma nova identidade
Portanto, poderíamos assim destacar os objetivos do presente currículo de Discipulando:
• Formar o novo convertido como discípulos de Jesus à luz do Evangelho.

• Conceituar o Reino de Deus e expressar os seus aspectos e implicações para vida do novo convertido.

• Conhecer as principais doutrinas bíblicas com ênfase na experiência pentecostal clássica.

• Estimular o novo convertido a aplicar os ensinos bíblicos doutrinários à sua vida cotidiana.

• Conscientizar o novo convertido de sua nova identidade, a cristã.
Se é ensinar, haja dedicação ao ensino. Romanos12 : 7b.
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