A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.


Professor(a). Planejar antecipadamente sua aula é algo indispensável para alcançar os resultados esperados em classe. Por essa razão é importante que você estabeleça metas a serem alcançadas. Prepare o esboço da lição e se esforce para estudá-lo durante a semana, selecione os recursos didáticos que utilizará na aplicação da aula; pense nas ilustrações ou exemplos que serão melhores assimilados pelos alunos, elabore algumas perguntas que estimularão seus alunos a pensarem no tema; e é claro, ore pedindo a capacitação do Espírito Santo. Saiba que Ele é o seu Auxiliador nesse ministério do Ensino. Ao longo da semana interceda também por cada aluno e suas respectivas famílias.

__Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:
__ Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.
__ Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.
__ Perguntem como passaram a semana.
__ Escutem atentamente o que eles falam.
__ Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
__ Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.

CONHEÇA OS SEUS ALUNOS
Cada aluno(a) representa uma oportunidade de mudar o mundo. Os princípios que você partilha com uma pessoa podem influenciara vida de muitas outras. Mas essa influência não será alcançada sem atenção exclusiva a um indivíduo. Uma palavra pessoal, um bilhete de encorajamento, um conselho particular — é preciso muito pouco para causar um grande impacto.
Ao longo da Bíblia, vemos Jesus chamando pessoas solitárias em meio a uma multidão e ministrando a elas pessoalmente. Todos eram importantes para Ele — um de cada vez. Ninguém era descartável, Cada um tinha um potencial único." (TOLER, Stan. Minutos de Motivação para Professores. Rio de Janeiro CPAD, p. 11).
Ao longo da Bíblia, vemos Jesus chamando pessoas solitárias em meio a uma multidão e ministrando a elas pessoalmente. Todos eram importantes para Ele — um de cada vez. Ninguém era descartável, Cada um tinha um potencial único." (TOLER, Stan. Minutos de Motivação para Professores. Rio de Janeiro CPAD, p. 11).
ANTES DA AULA
O papel do professor(a) da Escola Dominical vai além da tarefa pedagógica de ensinar conteúdos bíblicos. Todo professor(a) é também um líder de sua classe, ao escrever sobre liderança familiar o Dr. Stephen Adei, em seu livro Seja o líder que sua família precisa (CPAD, p. 27) apresentou o conceito dos três "M"s da liderança espiritual, que pode ser útil para o professor(a).
Segundo o Dr Adei, o líder deve ser um modelo, um ministro e um mentor. Deve ser um modelo, porque os seguidores veem, um ministro porque os outros sentem e um mentor, porque os outros ouvem ao assumirmos o papel de professores da classe de Escola Dominical, precisamos ter a consciência de que estamos assumindo a liderança sobre o grupo de alunos e precisamos exercer essa liderança de forma a edificá-los.
Ore, estude, pesquise, analise e prepare-se para mais este encontro com seus alunos. Busque a renovação do Espírito Santo para a sua própria vida.
Segundo o Dr Adei, o líder deve ser um modelo, um ministro e um mentor. Deve ser um modelo, porque os seguidores veem, um ministro porque os outros sentem e um mentor, porque os outros ouvem ao assumirmos o papel de professores da classe de Escola Dominical, precisamos ter a consciência de que estamos assumindo a liderança sobre o grupo de alunos e precisamos exercer essa liderança de forma a edificá-los.
Ore, estude, pesquise, analise e prepare-se para mais este encontro com seus alunos. Busque a renovação do Espírito Santo para a sua própria vida.
Apresentem o título da lição:
Um novo caráter: A lei do reino de Deus
Professor(a). O Sermão da Montanha é um dos textos mais importantes da Bíblia para o cristão, porque nele Jesus apresenta aos seus discípulos o alto padrão pelo qual eles devem se conduzir na vida. Esse padrão se choca frontalmente com o estilo de vida pregado pelo mundo.- Por isso, a lição deste trimestre se constitui numa excelente oportunidade para incutir na mente e no coração dos seus alunos o estilo de vida do discípulo do Senhor no mundo.
- Na lição de hoje, enfoque as qualidades que o cristão deve manifestar em seu caráter, e que são apresentadas por Jesus nas oito beatitudes que abrem o seu célebre sermão.
- Aproveite para ressaltar como elas se diferenciam dos valores apreciados pelo mundo. Em contraste com a autossuficiência, Jesus ensina a humildade de coração; em contraste com a indiferença, Jesus ensina a importância da sensibilidade espiritual; em contraste com o orgulho e a arrogância, Ele ensina a mansidão; em contraste com uma vida acomodada, Ele nos ensina a termos fome e sede pelas coisas espirituais; em contraste com o egoísmo, a misericórdia; em contraste com a malícia, a pureza de coração; em contraste com uma conduta situacionista, a fidelidade ao que é certo mesmo no momento de dificuldade.
- Destaque essas diferenças e inspire seus alunos a viverem o padrão do Reino de Deus em suas vidas.
Momento do louvor
Cante:
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Créditos na descrições dos vídeos abaixo:
DIANTE DO TRONO - Recebi um novo Coração do Pai - Ana Paula Valadão (Letra)
Grupo Nova Dimensão - Viverei e viverás
Bíblia online
Bíblia sagrada online

Quando vocês falarem sobre as bem-aventuranças, apliquem a:
Refletir sobre a felicidade passageira e a espiritual.

Bem-aventurado os que choram
Bem-aventurado os humildes
Bem-aventurado os que têm fome e sede de fazer a vontade de Deus
Bem-aventurado os misericordiosos
Bem-aventurado os puros de coração
Bem-aventurado os pacificadores
Bem-aventurado os perseguidos por causa de Cristo.
- Papéis ofício branco ou colorido
- 01 coleção de lápis hidrocor
- 01 tubo de cola
- 01 tesoura
- 01 rolo de fita adesiva
Procedimento:
Antes da aula:
- Colar o nome Caixa da Felicidade na tampa da caixa(parte externa)
- Colocar dentro da caixa as expressões digitadas na ordem em que se encontram no item material, isto é, primeiro as bem-aventuranças e em cima delas a expressão OS BEM-AVENTURADOS.
Durante a aula:
- Apresentem a Caixa da Felicidade.
- Falem: Nesta caixa contém formas de felicidade. Vamos conhecer agora algumas destas maneiras de ser feliz.
- Então, peçam para que os alunos falem sobre momentos que eles se sentiram mais felizes.
Aguardem os relatos. Depois escrevam em tiras de papel ofício uma frase ou palavra que representem estes momentos felizes citados pelos alunos.
Colem estas frases e/ou palavras na tampa da caixa(parte exterior).
- Perguntem: Estes momentos de felicidade, que vocês citaram, como eles podem ser classificados, isto é, eles são do aspecto material ou espiritual?
Observem as respostas. Certamente a maioria vai estar no campo material.
- Agora, precisamos abrir a Caixa da Felicidade!
- Então, peçam para que um aluno abra a caixa e retire o primeiro papel e leia para a turma o que está escrito nele: OS BEM-AVENTURADOS.
- Falem: No sermão da Montanha, Jesus apresenta as Bem-aventuranças. Mas o que significa esta palavra?
Depois, falem: A palavra "bem-aventurado” significa: Pessoa muito feliz.
- Agora, Falem: Vamos conhecer quem são as pessoas bem-aventuradas, felizes? Para isto, peçam para que um aluno por vez tire um papel da caixa e leia para turma.
Depois, coloquem no quadro cada expressão e falem: Aqui temos os bem-aventurados. Mas, por que eles são bem-aventurados, felizes?
Estas explicações para cada bem-aventurança devem ser acompanhadas da leitura bíblica de Mateus 5.3 a 12, para que seja lida a complementação do versículo. Procurem utilizar uma linguagem simples e mais próxima da realidade dos seus alunos, de forma que seus alunos compreendam o real significado delas.
- Perguntem: Em que se fundamenta a felicidade apresenta por Jesus? Em bens materiais ou espirituais? Como podemos encontrá-la?
Aguardem as respostas. Elas convergirão para o aspecto espiritual.
- Para concluir, falem: Vamos pensar um pouco sobre esta questão: Por que as bem-aventuranças estavam dentro da caixa?
Aguardem as respostas.
Depois falem: isto nos remete a algo interior, espiritual e que deve ser guardado com cuidado, no sentido de ser preservado para que não se perca o foco da felicidade, que encontramos somente em Jesus.
Para criar uma roda de conversa, o professor(a) deve fazer um planejamento, estabelecer as regras e intervir quando necessário para garantir a sua compreensão e dos alunos.
O professor(a) deve estabelecer inicialmente que todos devem ser protagonistas. Devem aprender a respeitar o que o outro tem a dizer, não interromper e esperar a sua vez de falar.
___Essa lei se resume no amor: “Amarás o Senhor teu Deus... e ao teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22.37-39).
___No Sermão do Monte (Mt 5–7), Jesus mostra a profundidade dessa lei: não basta não matar, é preciso não odiar; não basta não adulterar, é preciso guardar pureza no coração.
Misericórdia
Pureza de coração
Justiça
Paz
É o caráter de Cristo reproduzido em nós (Rm 8.29).
____Fruto do Espírito (Gl 5.22-23) – amor, alegria, paz, longanimidade, bondade...
___Prática do amor – não apenas palavras, mas ações que revelam o caráter de Cristo.
✅ Exemplo prático para sala de aula (dinâmica):
Escreva duas palavras no quadro: Antigo caráter e Novo caráter.
___Peça que os alunos digam atitudes do “velho homem” (mentira, egoísmo, inveja) e depois atitudes do “novo homem” (verdade, generosidade, perdão).
____Mostre que a “lei do Reino” não é apenas mudar por fora, mas deixar o Espírito Santo nos transformar por dentro.

2 - e, abrindo a boca, os ensinava, dizendo:
3 - Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus;
4 - bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;
5 - bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;
6 - bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;
7 - bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;
8 - bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;
9 - bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;
10 - bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus;
11 - bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa.
12 - Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.
2 Diferençar o padrão moral do Reino de Deus do estilo de vida do mundo;
3 Inspirar seus alunos a viverem o padrão estabelecido por Jesus no Sermão do Monte.
filhos deste Reino, ou seja, os valores que devem orientar e caracterizar a vida de todos aqueles que um dia entregaram as suas vidas a Jesus, tomando-se filhos, membros e embaixadores
do Reino de Deus. Como membros deste Reino, temos a responsabilidade de viver de forma condizente com ele, e essa nova forma de viver encontra-se resumida no chamado Sermão da Montanha, proferido por Jesus no início do seu ministério terreno. Esse célebre sermão de Jesus encontra-se, em sua totalidade, nos capítulos 5 a 7 do Evangelho de Mateus, cujos textos servirão de base para o nosso estudo neste ciclo.
1. O SERMÃO DA MONTANHA E O CARÁTER DOS FILHOS DO REINO
célebre mensagem de Jesus registrada na Bíblia. Ele recebeu esse nome porque Jesus o proferiu quando estava assentado sobre um
monte, rodeado por seus discípulos e tendo uma multidão na planície a ouvi-lo (Mt 5.1,2; Lc 6.17-20). Originalmente, Jesus proferiu esse ensino para os seus discípulos. Mas a multidão
na planície, ao pé daquela elevação, também acabou desfrutando do seu ensinamento nesse dia (Mt 7.28). Quando proferiu esse sermão, o Mestre havia escolhido, não fazia muito tempo, os seus primeiros discípulos (Mt 4.12-25) e os doze apóstolos (Lc 6.12-16), e desejava agora, por meio desse sermão, ensiná-los sobre o
verdadeiro discipulado, sobre como seus discípulos deveriam viver e se conduzir. O Sermão da Montanha apresenta, portanto, o padrão de vida e de comportamento estabelecido por Deus para os seus filhos.
buscar a felicidade. Não há dúvida de que todas as pessoas, de alguma forma, procuram ser felizes. Entretanto, nem todas realmente conseguem isso. O máximo que a maioria consegue são
momentos passageiros de euforia, não poucas vezes seguidos por momentos de depressão. No entanto, felicidade, tem a ver com o estilo de vida, ou seja, não tem nada a ver com “ter”, mas, sim, com “ser”. Mais especificamente, tem a ver com o que chamamos de “caráter”. É o que Jesus ensina em seu Sermão da Montanha.
No texto bíblico que serve de base para a lição de hoje, vemos Jesus chamando de “bem-aventuradas” - ou “felizes” - pessoas que apresentam determinadas qualidades em seu caráter que são manifestadas no seu dia a dia. Ele não está falando, aqui, de temperamentos, mas de caráter que se manifesta em atitudes
concretas, um caráter que é fruto da ação do Espírito de Deus em nossas vidas. Qualquer pessoa, não importa seu temperamento, uma vez que se submeta a essa ação divina, pode
manifestar esse novo caráter em sua vida e, consequentemente, novas atitudes. Ao afirmar que felizes são os humildes, os
mansos, os misericordiosos e os pacificadores, Jesus está dizendo que a verdadeira felicidade é uma consequência natural na vida daqueles que manifestam no seu dia a dia um estilo de vida baseado nos valores divinos. Somente esse estilo de vida, produzido pela transformação que o Evangelho de Cristo opera em nossas vidas, pelo poder do Espírito Santo, poderá
proporcionar a verdadeira felicidade. As qualidades desse novo estilo de vida são as marcas distintivas dos filhos do Reino, são marcas identificadoras dos verdadeiros filhos de Deus. Quando buscamos diariamente a Deus e permitimos Ele agir em nossas vidas, por intermédio da sua Palavra e da oração, o Espírito de Deus produz essas qualidades em nossa vida cotidiana (Gl 5.22). E entre os frutos por Ele produzidos em nós estão uma paz e uma
alegria novas, diferentes e especiais. Essa alegria é de ordem espiritual, é um prazer e uma satisfação em servir a Deus e às pessoas, uma sensação de realização e de preenchimento de alma que nada neste mundo pode proporcionar. O amor de Deus é derramado em nosso coração (Rm 5.5), a presença divina se torna patente em nossa vida, animando-nos. E a paz que passamos a experimentar, a paz que vem de Cristo (Jo 14.27),
é do tipo que “excede todo entendimento” (Fp 4.7), porque, diferentemente da paz mundana, ela não é sentida apenas nos momentos de bonança, o que é natural, mas também nos
momentos de dificuldade, nos fazendo vencer o desespero e o medo nas situações difíceis. O filho de Deus consegue alegrar-se e exultar até mesmo na - e apesar da - perseguição, porque o Deus de paz guarda o seu coração em meio às dificuldades mais intensas. Por fim, é importante frisar ainda que quando Jesus diz que os filhos do Reino são bem-aventurados, Ele não se refere a uma realidade apenas presente da vida, mas também ao que lhes reserva a eternidade. Logo, os filhos do Reino ganharão benesses eternas que nenhum outro ser humano poderá gozar: “herdarão a terra”, “serão fartos”, “verão a Deus”, receberão “grande galardão nos céus” ( Mateus 5.5,6,8,12) etc. Sob qualquer perspectiva, seja a do presente ou a do futuro, os filhos do Reino são felizes.
Em cada ocasião, ele recrutou cidadãos, prometendo-lhes muitos benefícios especiais, incluindo cidadania, redução de impostos, terras etc. Este era um costume comum no Império Romano durante a era de Augusto, quando muitas cidades novas foram fundadas. Mas é difícil imaginar um governante convocando cidadãos e anunciando que no seu reino os recrutados receberão pobreza de espírito, mansidão, choro, fome e sede, e até mesmo perseguição. No entanto, essas são as bênçãos que Jesus oferece àqueles que reivindicam a cidadania que Ele descrevia. Além disso, o Rei Jesus disse que os pobres de espírito, os mansos e os que choram são bem-aventurados! Ele não oferece uma mudança nas condições, mas a bênção nas condições que desgostam os cidadãos deste mundo. As Bem-Aventuranças permanecerão um mistério, a menos que nos demos conta de que Jesus está falando
de atitudes básicas e valores que produzem frutos espirituais” (RICHARDS, Lawrence. Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.556).
(Comentário Bíblico Beacon, CPAD, vol. 6, p.54). Os pobres de espírito são aqueles que reconhecem a sua necessidade espiritual, a sua dependência de Deus; são aqueles que destronam o orgulho. Jesus diz que somente os que manifestam essa disposição em seus corações “herdarão o Reino de Deus”.
coisas espirituais. São aqueles que choram, em primeiro lugar, arrependidos, em reconhecimento pelos seus pecados - estes alcançarão consolo através do perdão divino. Mas eles também são aqueles que choram sinceramente pelo seu próximo, sensibilizados pelo sofrimento e o estado espiritual dos outros,
e intercedendo por estes com confiança no Senhor. São ainda aqueles que choram por mais de Deus para suas vidas. Todos estes “serão consolados”, abençoados pelo Senhor.
vida, não importando as circunstâncias. Os que assim procedem “herdarão a terra”, isto é, reinarão com Cristo na terra futura.
Fome e sede de justiça” é uma referência à busca ávida, prazerosa e constante pelo exercício da justiça divina em nossas vidas como uma forma de nos aprofundarmos mais na maravilhosa graça que recebemos do Senhor. Ou seja, se alguém tem mesmo fome pelas coisas de Deus, sede por mais da sua
presença sobre sua vida, então deve ter ao mesmo tempo fome e sede de buscar a sua vontade em obediência. Aqueles que buscam
mais da vontade de Deus para as suas vidas recebem mais dEle. Eles serão “fartos”, isto é, plenamente satisfeitos em Deus.
de Deus seja derramado em nosso coração pelo Espírito Santo (Rm 5.5). Somente um coração puro poderá ver Deus, no sentido tanto de usufruir da sua presença gloriosa aqui na terra quanto de um dia vê-lo face a face na eternidade. A Bíblia é clara: sem santificação, ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).
Jesus apresenta o ser pacificador como uma característica marcante da identidade do cristão, isto é, do caráter que ele deve manifestar como filho de Deus (Mt 5.9). Alguém que se diz cristão e semeia contendas, ou é do tipo que não está nem aí se “o circo pegar fogo”, não é um cristão verdadeiro. Pois um verdadeiro cristão faz tudo o que estiver ao seu alcance para promover a paz entre as pessoas.
2.8. “Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça”.
Este texto não se aplica àqueles que se fazem de vítimas ou que deliberadamente provocam situações de conflito, mas àqueles que, por fazerem o que é certo, por cumprirem a vontade de Deus, são perseguidos pelo mundo. Estes são bem-aventurados, porque Deus os galardoará grandemente nos céus pela sua
fidelidade em melo às provações.
estas coisas, embora sinta necessidade de outras. Os nossos desejos de bênçãos espirituais devem ser fervorosos e importunos” (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico do Novo Testamento: Mateus a João. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.45).
R. Ensinar sobre o verdadeiro discipulado, sobre como os discípulos de Cristo deveriam viver e se conduzir.
2 . O que é a verdadeira felicidade?
R. A verdadeira felicidade é uma consequência natural na vida daqueles que manifestam em seu caráter um estilo de vida baseado nos valores divinos.
3. Qual o significado da expressão “pobre de espírito”?
R. Refere-se àqueles que são humildes de coração.
4. Quando Jesus falou dos “mansos” , Ele estava se referindo apenas àqueles que não são arrogantes com os outros?
R. Não. Ele se referia também e principalmente à submissão sincera a Deus, a uma atitude constante de submissão à vontade divina.
5. O que significa ter “fome e sede de justiça”?
R. Se refere à conduta ética, isto é, a exigência ética a ser vivenciada, quanto a fome pelas coisas de Deus, sede por mais da sua presença sobre nossas vidas.
Fonte: Créditos da lição- Novos Convertidos, cpad.
Jesus Cristo Mudou Meu Viver


Dinâmica: Caixa da Felicidade
Objetivos:
Estudar sobre as Bem-aventuranças.Refletir sobre a felicidade passageira e a espiritual.

Material:
- 01 caixa de sapato com tampa
- Digitar estas 10 expressões(o papel deve ser do tamanho da caixa)
Caixa da Felicidade- 01 caixa de sapato com tampa
- Digitar estas 10 expressões(o papel deve ser do tamanho da caixa)
OS BEM AVENTURADOS
Bem-aventurado os pobres de espíritoBem-aventurado os que choram
Bem-aventurado os humildes
Bem-aventurado os que têm fome e sede de fazer a vontade de Deus
Bem-aventurado os misericordiosos
Bem-aventurado os puros de coração
Bem-aventurado os pacificadores
Bem-aventurado os perseguidos por causa de Cristo.
- Papéis ofício branco ou colorido
- 01 coleção de lápis hidrocor
- 01 tubo de cola
- 01 tesoura
- 01 rolo de fita adesiva
Procedimento:
Antes da aula:
- Colar o nome Caixa da Felicidade na tampa da caixa(parte externa)
- Colocar dentro da caixa as expressões digitadas na ordem em que se encontram no item material, isto é, primeiro as bem-aventuranças e em cima delas a expressão OS BEM-AVENTURADOS.
Durante a aula:
- Apresentem a Caixa da Felicidade.
- Falem: Nesta caixa contém formas de felicidade. Vamos conhecer agora algumas destas maneiras de ser feliz.
- Então, peçam para que os alunos falem sobre momentos que eles se sentiram mais felizes.
Aguardem os relatos. Depois escrevam em tiras de papel ofício uma frase ou palavra que representem estes momentos felizes citados pelos alunos.
Colem estas frases e/ou palavras na tampa da caixa(parte exterior).
- Perguntem: Estes momentos de felicidade, que vocês citaram, como eles podem ser classificados, isto é, eles são do aspecto material ou espiritual?
Observem as respostas. Certamente a maioria vai estar no campo material.
- Agora, precisamos abrir a Caixa da Felicidade!
- Então, peçam para que um aluno abra a caixa e retire o primeiro papel e leia para a turma o que está escrito nele: OS BEM-AVENTURADOS.
- Falem: No sermão da Montanha, Jesus apresenta as Bem-aventuranças. Mas o que significa esta palavra?
Depois, falem: A palavra "bem-aventurado” significa: Pessoa muito feliz.
- Agora, Falem: Vamos conhecer quem são as pessoas bem-aventuradas, felizes? Para isto, peçam para que um aluno por vez tire um papel da caixa e leia para turma.
Depois, coloquem no quadro cada expressão e falem: Aqui temos os bem-aventurados. Mas, por que eles são bem-aventurados, felizes?
Estas explicações para cada bem-aventurança devem ser acompanhadas da leitura bíblica de Mateus 5.3 a 12, para que seja lida a complementação do versículo. Procurem utilizar uma linguagem simples e mais próxima da realidade dos seus alunos, de forma que seus alunos compreendam o real significado delas.
- Perguntem: Em que se fundamenta a felicidade apresenta por Jesus? Em bens materiais ou espirituais? Como podemos encontrá-la?
Aguardem as respostas. Elas convergirão para o aspecto espiritual.
- Para concluir, falem: Vamos pensar um pouco sobre esta questão: Por que as bem-aventuranças estavam dentro da caixa?
Aguardem as respostas.
Depois falem: isto nos remete a algo interior, espiritual e que deve ser guardado com cuidado, no sentido de ser preservado para que não se perca o foco da felicidade, que encontramos somente em Jesus.
Fonte da dinâmica por Sulamita Macedo///blogatitudedeaprendiz.blogspot.com
Fonte: Créditos da lição- Novos Convertidos, CPAD.
Fonte: Créditos da lição- Novos Convertidos, CPAD.
SUGESTÃO
COMO FAZER UMA RODA DE CONVERSA
Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os alunos têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender. _____ A roda de conversa é um método bastante utilizado há diversos anos, mas geralmente não é visto como uma prática pedagógica.
_____ Apesar disso, o seu objetivo é a construção de um espaço de diálogo que permita aos alunos(as) se expressarem e aprenderem em conjunto.
Para criar uma roda de conversa, o professor(a) deve fazer um planejamento, estabelecer as regras e intervir quando necessário para garantir a sua compreensão e dos alunos.
RODA DE CONVERSA
SUGESTÃO DE MÉTODO
Para introduzir a lição, proponha a seguinte reflexão aos seus alunos: A aprendizagem acontece de diferentes maneiras e quanto mais possibilidades são exploradas, melhor. Para envolver todos os alunos e desenvolver mais autonomia e coletividade, a roda de conversa é uma ótima metodologia que pode ser aplicada em todas as aulas.
Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os estudantes têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender.
CONVERSE COM SEUS ALUNOS
- Afinal de contas, o que é felicidade? Ela está relacionada a coisas ou a um modo de vida?
- Em seguida, explique-lhes que Jesus se importava com esse tema porque, depois de escolher os seus primeiros discípulos, Ele pregou o Sermão da Montanha, cujo objetivo era o de ensiná-los a viver e se conduzir.
- Conscientize os seus alunos sobre a importância de, como filhos de Deus, desenvolvermos em nossas vidas as qualidades apresentadas por Jesus nas oito beatitudes expostas no Sermão do Monte.
CONVERSE COM SEUS ALUNOS
“Um novo caráter: A lei do Reino de Deus”
Professor(a). Mostrando que o Reino de Deus não se baseia apenas em regras externas, mas em uma transformação interna operada pelo Espírito Santo.
___Jesus ensinou que esse Reino começa dentro de nós: “o Reino de Deus está dentro de vós” (Lc 17.21).
Aqui está um caminho de explicação:
1. O que é o Reino de Deus
___O Reino de Deus não é um território físico, mas o governo de Deus no coração dos que creem.___Jesus ensinou que esse Reino começa dentro de nós: “o Reino de Deus está dentro de vós” (Lc 17.21).
2. A Lei do Reino
___Diferente da Lei de Moisés, que regulava a vida externa do povo, a Lei do Reino é espiritual e trabalha no coração.___Essa lei se resume no amor: “Amarás o Senhor teu Deus... e ao teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22.37-39).
___No Sermão do Monte (Mt 5–7), Jesus mostra a profundidade dessa lei: não basta não matar, é preciso não odiar; não basta não adulterar, é preciso guardar pureza no coração.
3. O Novo Caráter
Quem vive no Reino recebe um novo caráter — não moldado pela carne ou pelo mundo, mas pelo Espírito.Esse caráter é marcado pelos valores do Reino:
Humildade (Bem-aventurados os humildes de espírito... Mt 5.3)Misericórdia
Pureza de coração
Justiça
Paz
É o caráter de Cristo reproduzido em nós (Rm 8.29).
4. Como vivemos esse novo caráter
____Novo nascimento (Jo 3.3) – só quem nasce do Espírito pode viver a lei do Reino.____Fruto do Espírito (Gl 5.22-23) – amor, alegria, paz, longanimidade, bondade...
___Prática do amor – não apenas palavras, mas ações que revelam o caráter de Cristo.
✅ Exemplo prático para sala de aula (dinâmica):
Escreva duas palavras no quadro: Antigo caráter e Novo caráter.
___Peça que os alunos digam atitudes do “velho homem” (mentira, egoísmo, inveja) e depois atitudes do “novo homem” (verdade, generosidade, perdão).
____Mostre que a “lei do Reino” não é apenas mudar por fora, mas deixar o Espírito Santo nos transformar por dentro.
Resumindo:
Um novo caráter é a marca de quem vive no Reino de Deus. A lei do Reino é o amor, que vai além de regras externas e molda nosso interior, formando em nós a imagem de Cristo.
Converse com seus alunos por Adália Helena.
WWW.ADALIAHELENA.COM
Converse com seus alunos por Adália Helena.
WWW.ADALIAHELENA.COM

Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.

MEDITAÇÃO
Porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo. (Rm 14.17)REFLEXÃO BÍBLICA DIÁRIA
SEGUNDA
Romanos 14.17-19
TERÇA
Salmos 51.17
QUINTA
Hebreus 12.14
SEXTA
Mateus 6.33
SÁBADO
Miqueias 6.8
TEXTO BÍBLICO BASE
Mateus 5.1-12
1 - Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos;2 - e, abrindo a boca, os ensinava, dizendo:
3 - Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus;
4 - bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;
5 - bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;
6 - bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;
7 - bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;
8 - bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;
9 - bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;
10 - bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus;
11 - bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa.
12 - Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.
OBJETIVOS
Sua aula deverá alcançar os seguintes objetivos:
1 Conscientizar seus alunos sobre o que é a verdadeira felicidade segundo a Bíblia;2 Diferençar o padrão moral do Reino de Deus do estilo de vida do mundo;
3 Inspirar seus alunos a viverem o padrão estabelecido por Jesus no Sermão do Monte.
INTRODUÇÃO
No primeiro ciclo do nosso curso, estudamos sobre o Reino de Deus e a pessoa de Jesus Cristo. Neste trimestre, o último, desta série de quatro ciclos de estudos, estudaremos o caráter dosfilhos deste Reino, ou seja, os valores que devem orientar e caracterizar a vida de todos aqueles que um dia entregaram as suas vidas a Jesus, tomando-se filhos, membros e embaixadores
do Reino de Deus. Como membros deste Reino, temos a responsabilidade de viver de forma condizente com ele, e essa nova forma de viver encontra-se resumida no chamado Sermão da Montanha, proferido por Jesus no início do seu ministério terreno. Esse célebre sermão de Jesus encontra-se, em sua totalidade, nos capítulos 5 a 7 do Evangelho de Mateus, cujos textos servirão de base para o nosso estudo neste ciclo.
1. O SERMÃO DA MONTANHA E O CARÁTER DOS FILHOS DO REINO
1.1. o Sermão da Montanha.
O “Sermão da Montanha” ou “Sermão do Monte” é a maiscélebre mensagem de Jesus registrada na Bíblia. Ele recebeu esse nome porque Jesus o proferiu quando estava assentado sobre um
monte, rodeado por seus discípulos e tendo uma multidão na planície a ouvi-lo (Mt 5.1,2; Lc 6.17-20). Originalmente, Jesus proferiu esse ensino para os seus discípulos. Mas a multidão
na planície, ao pé daquela elevação, também acabou desfrutando do seu ensinamento nesse dia (Mt 7.28). Quando proferiu esse sermão, o Mestre havia escolhido, não fazia muito tempo, os seus primeiros discípulos (Mt 4.12-25) e os doze apóstolos (Lc 6.12-16), e desejava agora, por meio desse sermão, ensiná-los sobre o
verdadeiro discipulado, sobre como seus discípulos deveriam viver e se conduzir. O Sermão da Montanha apresenta, portanto, o padrão de vida e de comportamento estabelecido por Deus para os seus filhos.
1.2. O caráter dos filhos do Reino.
Jesus abre o Sermão da Montanha falando aos seus discípulos sobre um assunto muito importante: A relação entre o caráter e a felicidade. Ora, sabemos que o objetivo de vida do ser humano ébuscar a felicidade. Não há dúvida de que todas as pessoas, de alguma forma, procuram ser felizes. Entretanto, nem todas realmente conseguem isso. O máximo que a maioria consegue são
momentos passageiros de euforia, não poucas vezes seguidos por momentos de depressão. No entanto, felicidade, tem a ver com o estilo de vida, ou seja, não tem nada a ver com “ter”, mas, sim, com “ser”. Mais especificamente, tem a ver com o que chamamos de “caráter”. É o que Jesus ensina em seu Sermão da Montanha.
No texto bíblico que serve de base para a lição de hoje, vemos Jesus chamando de “bem-aventuradas” - ou “felizes” - pessoas que apresentam determinadas qualidades em seu caráter que são manifestadas no seu dia a dia. Ele não está falando, aqui, de temperamentos, mas de caráter que se manifesta em atitudes
concretas, um caráter que é fruto da ação do Espírito de Deus em nossas vidas. Qualquer pessoa, não importa seu temperamento, uma vez que se submeta a essa ação divina, pode
manifestar esse novo caráter em sua vida e, consequentemente, novas atitudes. Ao afirmar que felizes são os humildes, os
mansos, os misericordiosos e os pacificadores, Jesus está dizendo que a verdadeira felicidade é uma consequência natural na vida daqueles que manifestam no seu dia a dia um estilo de vida baseado nos valores divinos. Somente esse estilo de vida, produzido pela transformação que o Evangelho de Cristo opera em nossas vidas, pelo poder do Espírito Santo, poderá
proporcionar a verdadeira felicidade. As qualidades desse novo estilo de vida são as marcas distintivas dos filhos do Reino, são marcas identificadoras dos verdadeiros filhos de Deus. Quando buscamos diariamente a Deus e permitimos Ele agir em nossas vidas, por intermédio da sua Palavra e da oração, o Espírito de Deus produz essas qualidades em nossa vida cotidiana (Gl 5.22). E entre os frutos por Ele produzidos em nós estão uma paz e uma
alegria novas, diferentes e especiais. Essa alegria é de ordem espiritual, é um prazer e uma satisfação em servir a Deus e às pessoas, uma sensação de realização e de preenchimento de alma que nada neste mundo pode proporcionar. O amor de Deus é derramado em nosso coração (Rm 5.5), a presença divina se torna patente em nossa vida, animando-nos. E a paz que passamos a experimentar, a paz que vem de Cristo (Jo 14.27),
é do tipo que “excede todo entendimento” (Fp 4.7), porque, diferentemente da paz mundana, ela não é sentida apenas nos momentos de bonança, o que é natural, mas também nos
momentos de dificuldade, nos fazendo vencer o desespero e o medo nas situações difíceis. O filho de Deus consegue alegrar-se e exultar até mesmo na - e apesar da - perseguição, porque o Deus de paz guarda o seu coração em meio às dificuldades mais intensas. Por fim, é importante frisar ainda que quando Jesus diz que os filhos do Reino são bem-aventurados, Ele não se refere a uma realidade apenas presente da vida, mas também ao que lhes reserva a eternidade. Logo, os filhos do Reino ganharão benesses eternas que nenhum outro ser humano poderá gozar: “herdarão a terra”, “serão fartos”, “verão a Deus”, receberão “grande galardão nos céus” ( Mateus 5.5,6,8,12) etc. Sob qualquer perspectiva, seja a do presente ou a do futuro, os filhos do Reino são felizes.
AUXÍLIO DEVOCIONAL 1
“O rei Herodes estabeleceu muitas novas cidades durante os quarenta anos do seu reinado.Em cada ocasião, ele recrutou cidadãos, prometendo-lhes muitos benefícios especiais, incluindo cidadania, redução de impostos, terras etc. Este era um costume comum no Império Romano durante a era de Augusto, quando muitas cidades novas foram fundadas. Mas é difícil imaginar um governante convocando cidadãos e anunciando que no seu reino os recrutados receberão pobreza de espírito, mansidão, choro, fome e sede, e até mesmo perseguição. No entanto, essas são as bênçãos que Jesus oferece àqueles que reivindicam a cidadania que Ele descrevia. Além disso, o Rei Jesus disse que os pobres de espírito, os mansos e os que choram são bem-aventurados! Ele não oferece uma mudança nas condições, mas a bênção nas condições que desgostam os cidadãos deste mundo. As Bem-Aventuranças permanecerão um mistério, a menos que nos demos conta de que Jesus está falando
de atitudes básicas e valores que produzem frutos espirituais” (RICHARDS, Lawrence. Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.556).
2. AS BEM-AVENTURANÇAS
2.1. “Bem-aventurados os pobres de espírito”.
A expressão “pobres de espírito” se refere àqueles que são humildes de coração. Lucas 6.20 diz apenas “Bem-aventurados os pobres”, em vez de “Bem-aventurados os pobres de espírito”. Mas isso ocorre porque, na cultura judaica da época de Jesus, mais especificamente desde o fim do cativeiro babilônico, os judeus passaram a usar muitas vezes o termo “pobres” para se referir “aos piedosos, em contraste com os opressores ricos, ímpios e mundanos dos pobres”; logo, “as afirmações em (Mateus 5.3) e (Lucas 6.20) significam a mesma coisa”(Comentário Bíblico Beacon, CPAD, vol. 6, p.54). Os pobres de espírito são aqueles que reconhecem a sua necessidade espiritual, a sua dependência de Deus; são aqueles que destronam o orgulho. Jesus diz que somente os que manifestam essa disposição em seus corações “herdarão o Reino de Deus”.
2.2. “Bem-aventurados os que choram”.
Jesus refere-se aqui àqueles que são quebrantados de coração, sensíveis para as coisas de Deus, para o que é certo, para ascoisas espirituais. São aqueles que choram, em primeiro lugar, arrependidos, em reconhecimento pelos seus pecados - estes alcançarão consolo através do perdão divino. Mas eles também são aqueles que choram sinceramente pelo seu próximo, sensibilizados pelo sofrimento e o estado espiritual dos outros,
e intercedendo por estes com confiança no Senhor. São ainda aqueles que choram por mais de Deus para suas vidas. Todos estes “serão consolados”, abençoados pelo Senhor.
2.3. “Bem-aventurados os mansos”.
Mansidão, aqui, não é uma aparência de modéstia, nem é também uma referência a apenas ser paciente com as pessoas. O termo aqui refere-se a mais do que isso. Ele significa, sim, não ser arrogante, mas é, sobre tudo, uma referência à submissão sincera a Deus, a uma atitude constante de submissão à vontade divina. É não exasperar-se, mas confiar em Deus, entregar sua vida totalmente a Ele e seguir plenamente a vontade divina para suavida, não importando as circunstâncias. Os que assim procedem “herdarão a terra”, isto é, reinarão com Cristo na terra futura.
2.4. “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça”.
A expressão "justiça” aqui é tanto uma alusão às bênçãos espirituais quanto à conduta ética; ela é tanto dotação graciosa da parte de Deus a ser experimentada quanto exigência ética a ser vivenciada. Uma coisa está intimamente relacionada à outra.Fome e sede de justiça” é uma referência à busca ávida, prazerosa e constante pelo exercício da justiça divina em nossas vidas como uma forma de nos aprofundarmos mais na maravilhosa graça que recebemos do Senhor. Ou seja, se alguém tem mesmo fome pelas coisas de Deus, sede por mais da sua
presença sobre sua vida, então deve ter ao mesmo tempo fome e sede de buscar a sua vontade em obediência. Aqueles que buscam
mais da vontade de Deus para as suas vidas recebem mais dEle. Eles serão “fartos”, isto é, plenamente satisfeitos em Deus.
2.5. “Bem-aventurados os misericordiosos”.
Misericórdia é a bondade em ação. Quem recebeu a misericórdia de Deus tem a obrigação de ser misericordioso para com os outros. O cristão que não é misericordioso está, na prática, desprezando a misericórdia de Deus em sua vida, pela qual foi salvo. Jesus é claro: somente os misericordiosos “alcançarão misericórdia”.2.6. “Bem-aventurados os limpos de coração”.
Ser limpo de coração é ser puro de coração, é ter um coração santificado, o que só é possível quando permitimos que o amorde Deus seja derramado em nosso coração pelo Espírito Santo (Rm 5.5). Somente um coração puro poderá ver Deus, no sentido tanto de usufruir da sua presença gloriosa aqui na terra quanto de um dia vê-lo face a face na eternidade. A Bíblia é clara: sem santificação, ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).
2.7. “Bem-aventurados os pacificadores”.
Aqueles que foram salvos em Cristo têm paz com Deus (Rm 5.1) e são chamados para serem pacificadores, promotores da paz.Jesus apresenta o ser pacificador como uma característica marcante da identidade do cristão, isto é, do caráter que ele deve manifestar como filho de Deus (Mt 5.9). Alguém que se diz cristão e semeia contendas, ou é do tipo que não está nem aí se “o circo pegar fogo”, não é um cristão verdadeiro. Pois um verdadeiro cristão faz tudo o que estiver ao seu alcance para promover a paz entre as pessoas.
2.8. “Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça”.
Este texto não se aplica àqueles que se fazem de vítimas ou que deliberadamente provocam situações de conflito, mas àqueles que, por fazerem o que é certo, por cumprirem a vontade de Deus, são perseguidos pelo mundo. Estes são bem-aventurados, porque Deus os galardoará grandemente nos céus pela sua
fidelidade em melo às provações.
AUXÍLIO TEOLÓGICO 2
“A palavra ‘bem-aventurados’ refere-se ao estado abençoado daqueles que, por seu relacionamento com Cristo e a sua Palavra, receberam de Deus o amor, o cuidado, a salvação e sua presença diária. Há certas condições necessárias para recebermos as bênçãos do Reino de Deus. Para recebê-las, devemos viver segundo os padrões revelados por Deus nas Escrituras, e nunca pelos do mundo. A primeira destas condições é ser ‘pobre de espírito’, o que significa reconhecermos que não temos qualquer autossuficiência espiritual; que dependemos da vida do Espírito, do poder e da graça divinos para podermos herdar o Reino de Deus” (STAMPS, Donald. Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p.1392).3. NÓS SOMOS BEM-AVENTURADOS
Os filhos de Deus são bem-aventurados, felizes, porque eles rejeitaram os valores do mundo e abraçaram os valores eternos do Reino de Deus, sem os quais é impossível alguém ser feliz neste mundo perdido. Ao final do Sermão do Monte, Jesus é claro: somente aqueles que praticam os valores ensinados por Ele em seu sermão, dentre eles, aqueles valores apresentados nas oito bem-aventuranças, não serão abalados espiritualmente, mas permanecerão firmes para sempre (Mt 7.24,25).AUXÍLIO TEOLÓGICO 3
“A justiça é mencionada aqui representando todas as bênçãos espirituais (SI 24.5; Mt 6.33). Elas nos são compradas pela justiça de Cristo, transmitidas e asseguradas pela imputação dessa justiça a nós, e confirmadas pela fidelidade de Deus. Vários fatos definem o que é essa justiça: o fato de Cristo ter sido feito a justiça de Deus por nós; o fato da justiça de Deus ter sido feita nEle; e o fato de todo homem ter sido renovado na justiça, tornando-se um novo homem, trazendo em si mesmo a imagem de Deus, passando a ter um interesse em Cristo e nas suas promessas. Destas coisas devemos ter fome e sede. Nós verdadeiramente devemos desejá-las, como alguém que tem fome e sede deseja beber e comer e não consegue ficar satisfeito com nenhuma coisa, a não ser alimento e bebida; e será satisfeito comestas coisas, embora sinta necessidade de outras. Os nossos desejos de bênçãos espirituais devem ser fervorosos e importunos” (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico do Novo Testamento: Mateus a João. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.45).
CONCLUSÃO
A verdadeira bem-aventurança está em Cristo. Em meio às tensões deste mundo, não há como se conduzir de forma melhor e mais abençoada se não seguindo às diretrizes de Jesus para a nossa forma de viver. Sejamos, pois, humildes de coração; sensíveis às coisas de Deus, sensíveis ao que é correto; sejamos submissos à vontade divina; sejamos pessoas que não se acomodam em sua vida espiritual, mas que buscam sempre mais de Deus; sejamos misericordiosos; pacificadores; puros de coração; sempre fiéis, mesmo em meio às provações. Somente assim seremos, de fato, bem-aventurados!VERIFIQUE SEU APRENDIZADO
1 . Qual o propósito do Sermão da Montanha?R. Ensinar sobre o verdadeiro discipulado, sobre como os discípulos de Cristo deveriam viver e se conduzir.
2 . O que é a verdadeira felicidade?
R. A verdadeira felicidade é uma consequência natural na vida daqueles que manifestam em seu caráter um estilo de vida baseado nos valores divinos.
3. Qual o significado da expressão “pobre de espírito”?
R. Refere-se àqueles que são humildes de coração.
4. Quando Jesus falou dos “mansos” , Ele estava se referindo apenas àqueles que não são arrogantes com os outros?
R. Não. Ele se referia também e principalmente à submissão sincera a Deus, a uma atitude constante de submissão à vontade divina.
5. O que significa ter “fome e sede de justiça”?
R. Se refere à conduta ética, isto é, a exigência ética a ser vivenciada, quanto a fome pelas coisas de Deus, sede por mais da sua presença sobre nossas vidas.
Fonte: Créditos da lição- Novos Convertidos, cpad.
Discipulando - 3º Ciclo: Tema: Vivendo as Verdades Bíblicas
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Conhecendo Jesus e o Reino de Deus – Novos Convertidos
Justificativa: A nova Revista Discipulando está estruturado em 4 Ciclos, isto é, são quatro trimestre ao longo de um ano de curso.
2. Revista 2:
Conhecendo as Doutrinas Cristãs
3. Revista 3:
Vivendo as Verdades da Fé
4. Revista 4:
Portando uma nova identidade
• Conceituar o Reino de Deus e expressar os seus aspectos e implicações para vida do novo convertido.
• Conhecer as principais doutrinas bíblicas com ênfase na experiência pentecostal clássica.
• Estimular o novo convertido a aplicar os ensinos bíblicos doutrinários à sua vida cotidiana.
• Conscientizar o novo convertido de sua nova identidade, a cristã.

Discipulados, dinâmicas, textos para reflexões - Arquivo

Justificativa: A nova Revista Discipulando está estruturado em 4 Ciclos, isto é, são quatro trimestre ao longo de um ano de curso.

1. Revista 1:
Conhecendo Jesus e o Reino de Deus2. Revista 2:
Conhecendo as Doutrinas Cristãs
3. Revista 3:
Vivendo as Verdades da Fé
4. Revista 4:
Portando uma nova identidade

Portanto, poderíamos assim destacar os objetivos do presente currículo de Discipulando:
• Formar o novo convertido como discípulos de Jesus à luz do Evangelho.• Conceituar o Reino de Deus e expressar os seus aspectos e implicações para vida do novo convertido.
• Conhecer as principais doutrinas bíblicas com ênfase na experiência pentecostal clássica.
• Estimular o novo convertido a aplicar os ensinos bíblicos doutrinários à sua vida cotidiana.
• Conscientizar o novo convertido de sua nova identidade, a cristã.

Se é ensinar, haja dedicação ao ensino. Romanos12 : 7b.
