Plano de Aula Bíblica Adultos CPAD/ Lição 06: A Consciência - O Tribunal Interior


A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.


     Professor(a). Planejar antecipadamente sua aula é algo indispensável para alcançar os resultados esperados em classe. Por essa razão é importante que você estabeleça metas a serem alcançadas. Prepare o esboço da lição e se esforce para estudá-lo durante a semana, selecione os recursos didáticos que utilizará na aplicação da aula; pense nas ilustrações ou exemplos que serão melhores assimilados pelos alunos, elabore algumas perguntas que estimularão seus alunos a pensarem no tema; e é claro, ore pedindo a capacitação do Espírito Santo. Saiba que Ele é o seu Auxiliador nesse ministério do Ensino. Ao longo da semana interceda também por cada aluno e suas respectivas famílias.


__Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:

__ Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.

__ Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.

__ Perguntem como passaram a semana.

__ Escutem atentamente o que eles falam.

__ Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.

__ Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.



  • Ore com seus alunos(a). Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.

  • Não esqueça que para uma boa conclusão é importante uma revisão. Procure aplicar aos alunos o tema com exemplos vivos que eles os identificam no cotidiano. Era assim que Jesus ensinou as maiores lições.


CONHEÇA OS SEUS ALUNOS
Cada aluno(a) representa uma oportunidade de mudar o mundo. Os princípios que você partilha com uma pessoa podem influenciara vida de muitas outras. Mas essa influência não será alcançada sem atenção exclusiva a um indivíduo. Uma palavra pessoal, um bilhete de encorajamento, um conselho particular — é preciso muito pouco para causar um grande impacto.

Ao longo da Bíblia, vemos Jesus chamando pessoas solitárias em meio a uma multidão e ministrando a elas pessoalmente. Todos eram importantes para Ele — um de cada vez. Ninguém era descartável, Cada um tinha um potencial único." (TOLER, Stan. Minutos de Motivação para Professores. Rio de Janeiro 
CPAD, p. 11).


ANTES DA AULA
O papel do professor(a) da Escola Dominical vai além da tarefa pedagógica de ensinar conteúdos bíblicos. Todo professor(a) é também um líder de sua classe, ao escrever sobre liderança familiar o Dr. Stephen Adei, em seu livro Seja o líder que sua família precisa (CPAD, p. 27) apresentou o conceito dos três "M"s da liderança espiritual, que pode ser útil para o professor.

Segundo o Dr Adei, o líder deve ser um modelo, um ministro e um mentor. Deve ser um modelo, porque os seguidores veem, um ministro porque os outros sentem e um mentor, porque os outros ouvem ao assumirmos o papel de professores da classe de Escola Dominical, precisamos ter a consciência de que estamos assumindo a liderança sobre o grupo de alunos e precisamos exercer essa liderança de forma a edificá-los.

Ore, estude, pesquise, analise e prepare-se para mais este encontro com seus alunos. Busque a renovação do Espírito Santo para a sua própria vida.



TITULO DA LIÇÃO:
A Consciência - O Tribunal Interior
             Esta lição convida seus alunos a refletirem sobre a consciência como tribunal interior, dado por Deus, que acusa, defende e julga nossos atos. Em meio a um mundo moralmente corrompido, esta é uma oportunidade de destacar a importância da consciência guiada pela Palavra e pelo Espírito Santo. Que o ensino desta semana fortaleça a fé, promova arrependimento sincero e desperte o desejo por uma vida santa diante de Deus e dos homens.



APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
  • I) Mostrar aos alunos a origem da consciência humana como um senso moral dado por Deus, reconhecendo seu papel antes e depois da Queda;
  • II) Ensinar que a consciência atua como um tribunal interior, capaz de acusar ou defender, incentivando o autoexame constante;
  • III) Alertar os alunos para as falhas e deformações que a consciência pode sofrer quando não é orientada pela verdade bíblica.


B) Motivação:
       É essencial fortalecer o discernimento moral do cristão, num tempo em que os padrões do mundo tentam silenciar a voz da consciência. À luz da Bíblia, entenderemos como manter a consciência pura diante de Deus e dos homens.



Momento do louvor
Cante:
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Créditos na descrições dos vídeos abaixo:
Aquele que está feliz - (Comunidade de Nilópolis) / Legendado


A ALEGRIA ESTÁ NO CORAÇÃO | CD JOVEM | MENOS UM


BUSCAI PRIMEIRO / CORINHOS


Recebi um Novo Coração do Pai - Aline Barros - Legendado


Jesus Cristo Mudou Meu Viver


Hino 35 - Harpa Cristã - O Grande Amor


Harpa Cristã 089 - Sublime E Grande Amor



119 HARPA CRISTA


Quão Grande É o Meu Deus - Soraya Moraes


126 da Harpa Cristã.


388 da Harpa Cristã.


519 da Harpa Cristã.



SUGESTÃO
COMO FAZER UMA RODA DE CONVERSA
Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os alunos têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender.
_____ A roda de conversa é um método bastante utilizado há diversos anos, mas geralmente não é visto como uma prática pedagógica.
_____ Apesar disso, o seu objetivo é a construção de um espaço de diálogo que permita aos alunos(as) se expressarem e aprenderem em conjunto.

Para criar uma roda de conversa, o professor(a) deve fazer um planejamento, estabelecer as regras e intervir quando necessário para garantir a sua compreensão e dos alunos.


O professor(a) deve estabelecer inicialmente que todos devem ser protagonistas. Devem aprender a respeitar o que o outro tem a dizer, não interromper e esperar a sua vez de falar.



RODA DE CONVERSA
SUGESTÃO DE MÉTODO
       A aprendizagem acontece de diferentes maneiras e quanto mais possibilidades são exploradas, melhor. Para envolver todos os alunos e desenvolver mais autonomia e coletividade, a roda de conversa é uma ótima metodologia que pode ser aplicada em todas as aulas.
   Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os estudantes têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender.



CONVERSE COM SEUS ALUNOS
 www.adáliahelena.com
 Consciência – O Tribunal Interior

 Quebra-gelo: 
  • “O espelho da alma”

Material: 
  • Um espelho pequeno.

Como fazer:
  • Passe o espelho entre os participantes e peça para cada um se olhar por alguns segundos. 
  • Depois pergunte: O que você vê quando se olha no espelho?
  • E se fosse um espelho da alma, o que apareceria?

Reflexão:
  •  Assim como o espelho mostra nossa aparência exterior, a consciência revela quem realmente somos por dentro. Ela é como um “tribunal interior” — o lugar onde nossos pensamentos, intenções e atitudes são avaliados diante de Deus.


Introdução ao tema
  • A consciência é o “juiz interior” que Deus colocou em cada ser humano. Ela nos acusa quando fazemos algo errado e nos aprova quando fazemos o que é certo. É por meio dela que percebemos o bem e o mal, mesmo quando ninguém está nos observando.

  • Romanos 2:15 — “Mostrando a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os.”


Pontos para reflexão

  • A consciência é uma dádiva de Deus.
Ela é como um alarme espiritual que nos alerta quando estamos prestes a errar.

  • Uma vida de oração, leitura da Palavra e arrependimento mantém nossa consciência sensível à voz de Deus.


Ignorar a consciência traz perigo.
Quando insistimos no erro, a consciência pode se “cauterizar” (1 Timóteo 4:2), ou seja, perder a sensibilidade espiritual.


Cristo purifica nossa consciência.
  • Pelo sangue de Jesus, podemos ter uma consciência limpa e restaurada (Hebreus 9:14).


Aplicação prática

Pergunte-se: 
  • Tenho ouvido a voz da minha consciência ou a ignorado?
  • O que minha consciência tem me mostrado ultimamente?
  • Preciso pedir perdão a Deus ou a alguém?
Ore pedindo a Deus que renove sua consciência, tornando-a um reflexo fiel da vontade dEle.


“Conservando a fé, e a boa consciência.” — 1 Timóteo 1:19.
Escrito por: www.adáliahelena.com/ Converse com seus alunos.



  • Utilize imagens ou exemplos do cotidiano para tornar o conteúdo mais acessível e significativo.





Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.





TEXTO ÁUREO
E, por isso, procuro sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com Deus como para com os homens.
Atos 24.16.


VERDADE PRÁTICA
Diante da crescente degradação do padrão moral do mundo, o cristão deve apegar-se cada vez mais à sã doutrina para ter sempre uma boa consciência.


LEITURA DIÁRIA
Segunda — 1Tm 1.5,19; 3.9
  • Fé e consciência pura devem caminhar juntas

Terça — 1Co 8.10-13
  • Devemos nos preocupar com a consciência dos outros

Quarta — Rm 13.1-7
A consciência regula nossa conduta perante o Estado


Quinta — Hb 10.19-23
  • Peso de consciência compromete a oração

Sexta — Hb 9.13,14
  • O sangue de Jesus purifica nossas consciências

Sábado — Sl 139.23,24; 19.12,13
  • Deus sonda o nosso interior e os desígnios de nosso coração


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Romanos 2.12-16.
12 — Porque todos os que sem lei pecaram sem lei também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram pela lei serão julgados.

13 — Porque os que ouvem a lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados.

14 — Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei,

15 — os quais mostram a obra da lei escrita no seu coração, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os,

16 — no dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho.


INTRODUÇÃO
Deus fez o ser humano com um senso moral chamado consciência, que acusa, defende e julga. Funciona segundo a Lei moral (comum a todas as pessoas), as Escrituras Sagradas e outras fontes normativas, como a família, a Igreja e o Estado. A consciência escrutina e emite juízo sobre todo o comportamento humano.


PALAVRA CHAVE
CONSCIÊNCIA


I. ANTES E DEPOIS DA QUEDA
1. A primeira manifestação.
Do grego syneidesis (“saber com”), a consciência é uma faculdade inata, ou seja, todos nascem com ela. É como um sensor instalado na alma humana. (Alguns teólogos consideram que seja no espírito. Não há consenso sobre isso). É uma capacidade dada por Deus para o homem discernir entre o certo e o errado, e, assim, orientar-se em suas decisões. Gênesis 2.16,17 e 3.6-10 tratam da primeira manifestação da consciência na experiência humana. Deus estabeleceu uma lei específica — a proibição de comer do fruto da árvore da ciência do bem e do mal — com o anúncio da penalidade: “no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2.17). O homem transgrediu e experimentou o funcionamento acusativo da consciência: culpa, vergonha e medo.


2. O direito natural.
Todo o ser humano nasce com um conteúdo normativo fundamental na alma, que é a lei moral, também chamada de lei da natureza ou direito natural. No Gênesis isso é visto pela primeira vez em Caim, que feriu o direito natural tirando a vida do próprio irmão (Gn 4.8) e experimentou uma trágica consequência. Sua consciência o afligiu com pesada culpa, dada a gravidade do seu pecado: “É maior a minha maldade que a que possa ser perdoada. [...] da tua face me esconderei; e serei fugitivo e errante na terra [...]” (4.13,14). Quando a consciência acusa, não adianta tentar se esconder (Sl 139.7,8; Jn 1.3-12).


3. Escrita no coração.
Em Romanos 2.12-16 Paulo faz referência à Lei mosaica, dada a Israel, e à lei moral, o direito natural, comum a todos os homens, inclusive aos gentios, “os quais mostram a obra da lei escrita no seu coração” (2.15). Em princípio, é com base nessa lei geral que a consciência atua, “quer acusando-os, quer defendendo-os” (v.15). O que ocorreu em relação aos hebreus foi a positivação do direito natural: a escrita, em pedras, dos preceitos comuns a todos os homens, como a proibição de matar (Êx 20.13). Além disso, houve ampla regulação da vida civil (direito de propriedade e direito de família, por exemplo: Êx 22; Dt 24) e o estabelecimento de leis cerimoniais (Lv 1 — 7). Antes da codificação do direito natural pela lei mosaica, outras sociedades antigas tinham seus regramentos. Os principais eram os códigos mesopotâmicos de Ur-Nammu (2070 a.C.), Lipit-Ishtar (1850 a.C.) e Hamurabi (1792-1750 a.C.), o mais conhecido deles. O que há de bom nas imperfeitas leis humanas é inspirado na Lei moral escrita no coração de todos os povos.


SINOPSE I
A consciência foi dada por Deus como senso moral inato, mas sofreu distorções após a Queda.


AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
TRANSGRESSÕES CONTRA A CONSCIÊNCIA
As pessoas não serão condenadas por aquilo que desconhecem, mas pela atitude que demonstraram em relação ao que sabem. Aqueles que conhecem a Palavra de Deus e sua Lei, serão julgados de acordo. Os que jamais viram uma Bíblia, mas sabem discernir entre o certo e o errado, serão julgados pelas transgressões que cometeram contra a própria consciência. A Lei de Deus está inscrita nas pessoas. [...] Aqueles que viajarem para outros países, poderão encontrar evidências da Lei moral de Deus em cada cultura e sociedade. Por exemplo, em todas elas o assassinato é proibido, embora esta Lei tenha sido transgredida em todas.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.1555).


II. O FUNCIONAMENTO DA CONSCIÊNCIA
1. Acusação, defesa e julgamento.
A consciência funciona como um órgão de acusação ou defesa, mas também exerce função judicante (Sl 51.3). Gênesis 3.7 diz que tão logo Adão e Eva pecaram “foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus”. O verbo “conhecer”, yada, traduz o apontamento negativo feito pela consciência, reprovando a conduta do primeiro casal. Antes do pecado, conheciam somente o bem, e viviam em plena alegria e paz (Gn 2.25). Ao pecarem, a consciência ecoou na alma, como uma voz secreta e incômoda (Gn 3.7-10). Às vezes essa experiência é de dor no coração, como aconteceu com Davi após contar o povo (2Sm 24.10). Uma consciência pesada produz males ao espírito, à alma e ao corpo (Sl 31.9,10; 32.1-5; 38.1-8).


2. Vãs justificativas.
A expressão “foram abertos os olhos” (Gn 3.7) também significa experimentação imediata da malícia, antes inexistente em Adão e Eva. Ao ouvirem a voz do Criador, se esconderam com medo. Deus dirigiu uma pergunta retórica a Adão: “Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses?” (Gn 3.11). Não houve uma resposta direta. Impossibilitado de negar seu pecado, Adão fez o que se tornaria comum ao ser humano: tentou se justificar, certamente buscando aplacar a consciência: “A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi” (Gn 3.12). Eva seguiu o mesmo caminho, culpando a serpente (Gn 3.13). Tentativas como estas são meros placebos. A consciência é implacável e não cede a vãs formulações humanas, ainda que teológicas, como as inclusivas (Rm 1.18-27; 2Tm 4.3). A confissão e o afastamento do pecado são o remédio para a alma (Sl 41.4; Pv 28.13; Tg 5.16).


3. O debate no tribunal.
A consciência é como um tribunal que julga condutas, aprovando-as ou reprovando-as. Atua em relação ao presente (At 23.1), passado (1Co 4.4; 2Sm 24.10) e futuro (1Sm 24.6; At 24.16). Funciona interagindo com as demais faculdades da alma, principalmente os pensamentos e os sentimentos (Rm 2.15; 9.1; 1Co 8.12). A consciência costuma entrar em longos debates com os pensamentos, que a questionam e aprofundam a análise das ações. Esse processo gera na mente um exame interior, uma investigação pessoal (1Co 11.28), com o objetivo de alcançar um veredicto favorável — o testemunho de uma consciência limpa (2Co 1.12).

Em casos assim, mesmo que acusações externas prevaleçam, como ocorria com Paulo em Cesareia, há paz interior em função da consciência estar sem ofensa (At 24.1-16). Então, há descanso para a alma.


SINOPSE II
A consciência atua como um tribunal interior que acusa, defende e julga nossas atitudes diante de Deus e dos homens.


AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
TAMBÉM PERECERÃO
Todos os que continuam no pecado (isto é, que se opõem e desafiam a Deus e seguem seus próprios caminhos), ainda que tenham pouco ou nenhum conhecimento da Lei de Deus, serão julgados e condenados, porque têm uma ciência de Deus e algum conhecimento de certo e errado (vv.14,15). Deus não salvará automaticamente os que não ouvirem a sua mensagem, nem lhes dará uma segunda chance depois da morte. Embora Ele os julgue de acordo com o conhecimento que eles têm e a oportunidade que tiveram, eles ainda terão que responder com fé ao único Deus verdadeiro — confiando nEle para obterem a vida eterna e o cumprimento dos seus propósitos. A consequência eterna para aqueles que não tiveram uma oportunidade adequada de ouvir e receber a mensagem de perdão e nova vida por intermédio de Jesus Cristo, deve nos motivar a fazer todos os esforços para levar a sua mensagem a todas as pessoas, de todas as nações (veja Mt 4.19, nota; 9.37, nota).” (Bíblia de Estudo Pentecostal — Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.2019).


III. A CONSCIÊNCIA É FALÍVEL
1. Defeitos da consciência.
A Bíblia menciona consciências defeituosas: Cauterizada (insensível ao pecado) (Ef 4.19; 1Tm 4.2), fraca (legalista) (1Co 8.7-12) e contaminada ou corrompida (Tt 1.15). Para a consciência funcionar bem, é preciso estar corretamente educada e cuidada à luz da genuína Palavra de Deus, no Espírito Santo (1Tm 1.5,19; Rm 9.1). Todo desequilíbrio é perigoso. A insensibilidade leva à complacência com o pecado, mas a hipersensibilidade produz extremismo, onde tudo é pecado. E é nesse campo que agem as seitas, manipulando e aprisionando almas incautas, como faziam os falsos mestres do primeiro século (Cl 2.16-23).


2. Deus, o Supremo-Juiz.
Apesar de sua grande importância no exercício de juízo moral, o pronunciamento da consciência não tem valor absoluto ou definitivo. Como disse Paulo: “Porque em nada me sinto culpado; mas nem por isso me considero justificado, pois quem me julga é o Senhor” (1Co 4.4). Devemos sempre nos submeter humildemente a Deus, ainda que nossa consciência não nos acuse. Somente Ele, o Supremo-Juiz, pode sondar nosso interior e expor os mais profundos desígnios de nosso coração, mesmo os que nos sejam ocultos (Sl 139.23,24; 19.12,13). Às vezes nos consideramos corretos e precisamos ser confrontados para reconhecer nossos pecados. Davi permaneceu insensível e rigoroso até ser repreendido através do profeta Natã (2Sm 12.1-13). Pedro precisou ouvir o canto do galo (Lc 22.54-62). Pecados do espírito, como soberba e orgulho, são os que mais se escondem (Pv 16.18).


SINOPSE III
A consciência pode ser corrompida ou enganada, e só funciona corretamente quando guiada pela Palavra e pelo Espírito Santo.


CONCLUSÃO
Devemos manter nossa consciência sempre pura; renovada e iluminada por meio do contínuo estudo da Bíblia, nossa infalível regra de fé e prática (Sl 119.18,34,130; 2Tm 3.16,17). Se ela nos acusar, não nos esqueçamos: o sangue de Cristo é poderoso para purificar a consciência de todo aquele que, arrependido, confiar no poder do seu sacrifício (Hb 9.14). Cheguemo-nos sempre a Ele com inteira certeza de fé (Hb 10.22).



REVISANDO O CONTEÚDO
1. O que é a consciência?
R. Do grego syneidesis (“saber com”), a consciência é uma faculdade inata, ou seja, todos nascem com ela. É como um sensor instalado na alma humana.




2. Como se deu a primeira manifestação da consciência?
R. Deus estabeleceu uma lei específica — a proibição de comer do fruto da árvore da ciência do bem e do mal — com o anúncio da penalidade: “no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2.17). O homem transgrediu e experimentou o funcionamento acusativo da consciência: culpa, vergonha e medo.




3. O que é o direito natural?
R. Todo o ser humano nasce com um conteúdo normativo fundamental na alma, que é a lei moral, também chamada de lei da natureza ou direito natural.




4. Como a consciência funciona?
R. A consciência funciona como um órgão de acusação ou defesa, mas também exerce função judicante (Sl 51.3).




5. A consciência é infalível?
R. A Bíblia menciona consciências defeituosas: cauterizada (insensível ao pecado) (Ef 4.19; 1Tm 4.2), fraca (legalista) (1Co 8.7-12) e contaminada ou corrompida (Tt 1.15).




SUGESTÃO
Sugestão de Método:
Para ensinar o terceiro tópico, e concluir a lição, utilize o método do estudo de caso seguido de debate orientado.

  • Apresente aos alunos situações reais ou hipotéticas nas quais a consciência individual foi enganada, distorcida ou manipulada.

  • Em seguida, promova uma discussão bíblica com base nos textos de 1 Timóteo 4.2, Tito 1.15 e 1 Coríntios 8.7-12, destacando como a consciência pode ser deformada quando não está submissa à Palavra de Deus.

  • Encerre com uma reflexão em classe sobre como manter uma consciência saudável por meio da oração, da comunhão com o Espírito Santo e do constante estudo das Escrituras. Esse método favorece o pensamento crítico, a aplicação prática e o engajamento ativo dos alunos.



SUGESTÃO
Para concluir o estudo, utilizem a dinâmica:
Dinâmica: A Consciência
Objetivo:
Promover momento de reflexão sobre si mesmo, depois do estudo da consciência.
Material:
01 caixa ou 01 envelope grande

Perguntas digitadas(ver no procedimento)

01 folha de papel ofício para cada aluno


Procedimento:

Dias antes da aula:

- Digitem as seguintes perguntas:

O que a minha consciência tem me alertado?

A minha consciência tem me julgado bem ou mal?

Quando sinto que estou com minha consciência pesada?

Quais atitudes me fazem sentir que estou com a consciência leve?

- Recortem cada uma delas e coloquem dentro da caixa ou do envelope.

No momento da aula:

- Após o estudo sobre a consciência, parte integrante da alma, entreguem para cada aluno 01 folha de papel ofício.

- Peçam para que eles amassem esta folha.

- Em seguida, solicitem que abram a folha.

- Falem: Esta folha amassada deixou marcas no papel. Assim também acontece conosco; as nossas experiências deixam marcas, ações boas, outras nem tanto, ensinamentos, correções...

Pense um pouco! De tudo que vivenciamos, como as marcas deixadas no papel, certamente nossa consciência estava em ação, perguntando várias coisas. Vejamos o que temos neste envelope ou caixa.

- Então, abram o envelope ou caixa e retirem cada pergunta, leiam e deixem que os alunos pensem, mas não precisa que eles falem, pois é uma reflexão individual.

O que a minha consciência tem me alertado?

A minha consciência tem me julgado bem ou mal?

Quando sinto que estou com minha consciência pesada?

Quais atitudes me fazem sentir que estou com a consciência leve?

- Para concluir, leiam:

“Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida” (I Tm 1:5).

“Guardando o mistério da fé numa consciência pura”(I Tm 3:9).

“E, pondo Paulo os olhos no conselho, disse: Homens irmãos, até ao dia de hoje tenho andado diante de Deus com toda a boa consciência”(At 23:1).

“E por isso procuro sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com Deus como para com os homens”(At 24:16).
Fonte da dinâmica, por Sulamita Macedo.
blogatitudedeaprendiz.blogspot.com.




CONCLUSÃO DA LIÇÃO
Conclua enfatizando que a consciência, embora importante, só é confiável quando iluminada pela Palavra de Deus e guiada pelo Espírito Santo. Ensine que, diante de qualquer acusação interior, o cristão deve buscar perdão e purificação no sangue de Cristo.








Maranata! Ora, vem Senhor Jesus!
Deus abençoe a todos!!




O amor é maior motivação de nosso compromisso com Deus.  


DE TODO O MEU CORAÇÃO!!!

Ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.
Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.

Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...
Filipenses 3:13,14
Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.
Ide....pregai o evangelho a toda criatura

AS NAÇÕES PRECISAM OUVIR FALAR DO AMOR DE CRISTO

 2Timóteo 2.15.
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 
  João 3.16 
Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...Filipenses 3:13,14
O segredo da felicidade está nestes versículos
Todos querem ser felizes mas umas pessoas são mais felizes que outras. Qual é o segredo da felicidade? Filipenses 4 explica o que você precisa para ser feliz:
1. Se alegrar em Deus

Ser feliz é uma decisão. Se você é salvo por Jesus, você tem muitas razões para ser feliz! Mesmo quando tudo corre mal, você tem a vida eterna e a amizade, a proteção e o conforto de Deus. Alegre-se, nem tudo é ruim!
2. Ser grato e entregar os problemas a Deus

Você está preocupado com alguma coisa? Não deixe que a ansiedade estrague sua felicidade. Fale com Deus sobre o problema. Confie em Deus e ele vai lhe ajudar. Não precisa ficar ansioso.
Atenção! Não se esqueça de agradecer a Deus pela ajuda! Quem é grato é mais feliz.
3. Pensar em coisas boas

Muitas vezes pensamos tanto nas coisas ruins da vida que esquecemos das coisas boas. Pensamentos negativos tiram a felicidade. Por isso, quando você está em baixo, pense em coisas boas! Por cada pensamento negativo pense em duas coisas positivas e agradeça a Deus por elas.
4. Pôr em prática

Saber não basta. Você precisa praticar! Quanto mais você pratica, mais fácil fica. Se você realmente quer ser feliz, precisa praticar o que a Bíblia diz.
Seja feliz!

Fonte: BÍBLIA SAGRADA ONLINE
Seja imitador de Deus
CHUVAS DE BÊNÇÃOS PARA VOCÊ E SUA FAMÍLIA
Deus sempre em Primeiro Lugar.
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