Aula Bíblica Novos Convertidos, cpad – Lição 13: Crendo na Ressurreição do corpo e na Vida Eterna

 A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.


Deus sempre em Primeiro Lugar.

     Professor(a). Planejar antecipadamente sua aula é algo indispensável para alcançar os resultados esperados em classe.
Por essa razão é importante que você estabeleça metas a serem alcançadas. Prepare o esboço da lição e se esforce para estudá-lo durante a semana, selecione os recursos didáticos que utilizará na aplicação da aula; pense nas ilustrações ou exemplos que serão melhores assimilados pelos alunos, elabore algumas perguntas que estimularão seus alunos a pensarem no tema; e é claro, ore pedindo a capacitação do Espírito Santo. Saiba que Ele é o seu Auxiliador nesse ministério do Ensino. Ao longo da semana interceda também por cada aluno e suas respectivas famílias.


___Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:

__ Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.

__ Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.

__ Perguntem como passaram a semana.

__ Escutem atentamente o que eles falam.

__ Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.

__ Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.


Ore com sua turma 
   Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.
   
Ao longo da semana interceda também por cada aluno e suas respectivas famílias.



 Vejam estas sugestões abaixo:
 Apresentem o título da lição: 
Crendo na Ressurreição do corpo e na Vida Eterna.
Professor, chegamos ao fim de mais um ciclo do nosso curso Discipulando. Nosso voto é que o curso esteja sendo um período de grande aprendizado para o novo convertido e de crescimento para você. Talvez, seja a última aula antes de o seu discipulando descer às águas do batismo. Temos a convicção que com o 1o e 2° ciclo, o novo convertido reuniu um bom arcabouço teórico da fé cristã. Ele conheceu Jesus e o projeto do Reino de Deus e estudou as principais doutrinas da nossa fé. Virão mais dois ciclos de estudos visando a sedimentação da fé. São lições de caráter mais prático que ajudarão muito o novo convertido nos desafios da vida. Deus abençoe a sua vida e a dos seus alunos.




  Momento do louvor
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Créditos na descrições dos vídeos abaixo:
Viverei, Viverás 1988 Grupo Nova Dimensão


Aline Barros - Renova me Senhor Jesus (Legendado)


Aline Barros - Santidade


Elaine Martins - Santificação (Letra) | Gospel Hits

RODA DE CONVERSA
 SUGESTÃO DE MÉTODO
A aprendizagem acontece de diferentes maneiras e quanto mais possibilidades são exploradas, melhor. Para envolver todos os alunos e desenvolver mais autonomia e coletividade, a roda de conversa é uma ótima metodologia que pode ser aplicada em todas as aulas.
   Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os estudantes têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender.


CONVERSE COM SEUS ALUNOS:





Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.




MEDITAÇÃO
“Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?” (1 Coríntios 15.55).


REFLEXÃO BÍBLICA DIÁRIA
SEGUNDA -1 Coríntios 15.1-11
TERÇA - 1 Coríntios 15.12-19
QUARTA - 1 Coríntios 15.20-28
QUINTA - 1 Coríntios 15.29-34
SEXTA -1 Coríntios 15.35-49
SÁBADO -1 Coríntios 15.50-58


TEXTO BÍBLICO BASE
1 Coríntios 15.22-25,50-57
22 - Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo.

23 - Mas cada um por sua ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda.

24 - Depois, virá o fim, quando tiver entregado o Reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo império e toda potestade e força.

25 - Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés.

50 - E, agora, digo isto, irmãos: que carne e sangue não podem herdar o Reino de Deus, nem a corrupção herda a incorrupção.

51 - Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados,

52 - num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.

53 - Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade.

54 - E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então, cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.

55 - Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?

56 - Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.

57- Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por
nosso Senhor Jesus Cristo.


OBJETIVOS
Sua aula deverá alcançar os seguintes objetivos
1 Falar sobre a importância da ressurreição
do corpo e vida eterna.
2 Explicar a natureza da ressurreição do
corpo.
3 Conscientizar acerca da vida eterna.


INTRODUÇÃO
Chegamos ao final de mais um ciclo. Saiba que estudar a Palavra de Deus e as doutrinas da fé cristã significa maior maturidade como discípulos de Jesus Cristo. A última lição deste ciclo versará sobre a ressurreição do corpo e a vida eterna. É a consumação da nossa fé. O encerramento glorioso de tudo o quanto Jesus Cristo ensinou e o principal: O porquê de Ele entregar-se à cruz por amor a nós. Melhores presentes para os seus entes queridos


1. A IMPORTÂNCIA DESSE TEMA NA ATUALIDADE
1.1. A incredulidade do materialismo.
A sociedade conquista “direitos”, conforto e dinheiro. A tendência é que ela se torne cada vez mais materialista, consumista e fechada em si mesma. Então, temas como “o que acontecerá com você após a morte?” não são levados a sério. Numa precisão incrível, as pessoas afirmam que tudo acaba após a morte. Não há mais nada! E por isso, “comamos e bebamos, que amanhã morreremos” (1 Co 15.32). Assim se resume a vida
de uma sociedade materialista: Sem sentido, em busca do prazer pelo prazer e do poder.


1.2. O materialismo de uma igreja.
As Escrituras mostram que muitas pessoas na igreja de Corinto não criam na ressurreição do corpo e no estado eterno das coisas. Assim, o apóstolo Paulo confrontou aquela igreja e sua maneira de viver. Não crer na ressurreição do corpo implica dizer que Jesus Cristo não ressuscitou. E se Ele não ressuscitou, então, não há mais sentido na fé que propagamos. Se Cristo não ressuscitou a nossa fé é vã. Esse tipo de pensamento é fruto do estilo
materialista que muitos vivem, pois assim também estava uma igreja numa localidade chamada Laodiceia (Ap 3.14-22).


1.3. Nosso Senhor ressuscitou.
Embora reconheçamos que materialmente é difícil explicar o evento da ressurreição de Cristo, pois trata-se de algo sobrenatural, de outra ordem e lei, não há como esconder que o
evento histórico da ressurreição, conforme as Escrituras narram e as testemunhas oculares descreveram, tem mais credibilidade
que qualquer outro evento concernente aos maiores vultos da história humana (Lc 1.1-4; cf. Lc 24; At 1.1-14; 1 Co 15.1-9). Jesus Cristo ressuscitou com requinte de muitas provas. E se Ele ressuscitou, a nossa fé não é vã. Um dia teremos os nossos corpos transformados e viveremos uma nova dimensão de vida. A ressurreição de Cristo é a base da nossa esperança!


AUXÍLIO TEOLÓGICO 1
“O que a Bíblia diz a respeito dos últimos eventos da vida e da história não é mera reflexão. O Gênesis demonstra que Deus
tudo criou de conformidade com um plano que incluía sequência, equilíbrio, correspondência e clímax. Tais coisas não acontecem
por acaso. Depois de Adão e Eva haverem pecado, Deus lhes fez a promessa de que o descendente da mulher esmagaria a cabeça da serpente (Gn 3.15; cf. Ap 12.9). A partir daí, a Bíblia desdobra paulatinamente um plano de redenção com promessas feitas a
Abraão (Gn 12.3), a Davi (2 Sm 7.11,16) e aos profetas do Antigo Testamento. Promessas estas que preveem a vinda de Jesus e seu
triunfo final. O Evangelho garante-nos ainda ‘que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo’ (Fp 1.6). Isto é: a Bíblia inteira focaliza o futuro. Um futuro assegurado pela própria natureza de Deus. Deus é revelado na Bíblia como o Deus da esperança que nos outorga paz e alegria
à medida que confiarmos nEle (Rm 15.13). A garantia da esperança do crente é dupla: O amor de Deus que enviou Jesus para morrer em nosso lugar (Rm 5.5-10) e os atos Melhores presentes para os seus entes queridos poderosos do Espírito Santo que nos levam a ‘abundar em esperança pela virtude do
Espírito Santo’ (Rm 15.13). Dessa maneira, o Espírito Santo que nos batiza e nos dá a sua plenitude é ‘o penhor [primeira prestação] da nossa herança’ (Ef 1.14). Paulo também nos mostra que a nossa esperança não é incerta; é tão segura quanto qualquer coisa que já possuímos. O único motivo por que a
promessa da nossa ressurreição, do nosso corpo glorificado, do nosso reinar com Cristo, e do nosso futuro eterno é chamada ‘esperança’ é porque ainda não os alcançamos (Rm 8.24,25). Essa esperança, porém, nunca nos decepcionará, nem nos envergonhará por termos confiado nela, porque ela é mantida
viva e e demonstrada como verdadeira pelo amor de Deus que o Espírito Santo derramou Melhores presentes para os seus entes queridos em nosso coração (Rm 5.5). O fato de Ele ter enviado o seu Filho para morrer por nós é a demonstração suprema desse amor, e assegura-nos que esse mesmo amor fornecerá tudo quanto é necessário para nos acompanhar até chegarmos à glória eterna (Jo 3.16; Rm 5.8-10; 8.18,19)” (HORTON, Stanley M. (Ed.). Teologia Sistemática: Um Perspectiva Pentecostal. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.609).


2. A NATUREZA DA RESSURREIÇÃO DO CORPO
2.1. Incorruptível.
É natural que após a exposição da doutrina da ressurreição do
Melhores presentes para os seus entes queridos corpo se faça a seguinte pergunta: “Como ressuscitarão os mortos? E com que corpo virão?” (1 Co 15.35). De sorte que o apóstolo Paulo responde: “O que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer" (v.36). Usando o exemplo do campo, o apóstolo ensina que a ressurreição do corpo se dará numa transformação total dele, semelhante a que ocorreu com o corpo de Jesus Cristo
(Lc 24.36-49). Segundo as Escrituras, carne o sangue não herdarão o Reino de Deus, isto é, um corpo terreno e comum. Pelo contrário, o corpo corruptível dará lugar a um corpo
Incorruptível e perfeito (vv.51,52).


2.2. Um exemplo adequado.
O teólogo pentecostal Myer Pearlman dá-nos um exemplo que auxilia a entender o que o apóstolo Paulo ensinou à igreja de Corinto. Ele fala de um príncipe chamado Pedro, o Grande, na Rússia. Quando Pedro trabalhava como mecânico na Holanda, com o objetivo de aprender a arte da construção naval, ele
usava roupa simples e humilde de mecânico, que não eram adequadas para serem usadas no palácio russo. Entretanto, quando voltava ao seu palácio, tornava a vestir os trajes reais enfeitados de joias. Ou seja, vestia-se dignamente para exercer a função real.


2.3. Glorioso.
À luz do exemplo descrito por Myer Pearlman, o nosso corpo atual é castigado pelo sofrimento da vida, pelo cansaço e muito limitado. Um corpo natural que habita um mundo igualmente natural e imperfeito e que resulta numa existência imperfeita. Mas um dia teremos um corpo próprio para habitar a dimensão de Deus. Um corpo glorioso, digno de vermos o Senhor face a face, pois “a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o
nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” (Fp 3.20,21).


AUXÍLIO DIDÁTICO 2
“Todos os que estão ‘em Adão’ morrem (v.22); sua morte é tanto espiritual como física. Todos os que estão ‘em Cristo’ serão vivificados; poderão sofrer a morte física, mas a vencerão participando dos benefícios da ressurreição do último Adão. Uma distinção, portanto, deve ser feita, entre o primeiro termo
‘todos’ que se relaciona a Adão, e o segundo termo ‘todos’, que se relaciona a Cristo. Paulo não está dizendo que toda raça humana será salva com base na vitória de Cristo sobre a morte, pois já mencionou nesta carta aqueles que perecerão (1.18; 3.17; 5.13; 6.9,10; 9.27). Sua mensagem é que somente aqueles que se
identificam com Cristo ressuscitarão. As observações de Paulo são dirigidas aos cristãos, de forma que sua preocupação é a ressurreição à vida que o justo pode esperar (Dn 12.2; Jo 5.29;
At 24.15). Somente ‘os que morrerem em Cristo’ ressuscitarão em sua vinda (1 Ts 4.16), e não todos os mortos Paulo baseou a ressurreição dos crentes na ressurreição de Cristo. E diz: ‘mas cada um por sua ordem [tagma]’ (v.23). Tagma era um termo militar que significava fileira, ordem, graduação, posição. No contexto presente, Paulo fala de duas posições em ordem cronológica. A primeira é Cristo, as primícias. Depois dEle será
a ressurreição daqueles que pertencem a Ele, no momento de sua vinda (parousia). Esta palavra grega era frequentemente usada para o retorno do Cristo que reinará. As palavras de Paulo em 1
Tessalonicenses 4.15-17 estão especialmente relacionadas ao contexto presente, pois falam da ressurreição dos crentes no momento da Parousia. ‘Depois, virá o fim', diz Paulo (v.24). O texto grego simplesmente diz ‘Então o fim [to fetos]. Alguns entendem to tetos como ‘o restante’ identificando assim um terceiro grupo, como o grupo dos incrédulos a serem ressuscitados no final. Porém não existe nenhuma base para se
traduzir o substantivo grego deste modo. Seu significado geral é de objetivo ou consumação, e é comparável á expressão ‘consumação dos séculos’ (Mt 13.40,49; 24.3; 28.20). Da mesma
maneira que haverá um intervalo de tempo entre a primeira e a segunda fase, assim também será entre a segunda e a terceira” (ADAMS, J. Wesley; STAMPS, Donald. 1 Coríntíos. In ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.1052).


3. ESPERANDO A VIDA ETERNA
3.1. O destino dos ímpios.
No final de todas as coisas, aqueles que se rebelaram contra Deus, que são perversos em sua natureza, sem amor no coração, que vivem a vida Melhores presentes para os seus entes queridos
com o objetivo de fazer o mal e a perversidade para o outro, para a tristeza eterna, ouvirão do Senhor: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus
anjos” (Mt 25.41; cf. 25.42-46; Dn 12.2; Ap20.12; 21.8; 22.15).


3.2 . O destino dos justos.
Mas aqueles que pela fé foram alcançados pela graça de Deus, deram lugar a uma nova natureza, com o amor no coração, vivendo com o objetivo de fazer o bem para o outro, para alegria eterna, ouvirão do Senhor: “Vinde, benditos do meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está Melhores presentes para os seus entes queridos preparado desde a fundação do mundo” (Mt 25.34; cf. 25.35-40; Dn 12.2; Ap 21.5-7; 22.12-14).


3.3. O Estado Eterno.
As Escrituras mostram com clareza que a morte não termina a vida, antes, dá início a outra. Há uma eternidade nos esperando, pois o ser humano não foi criado para ser finito. A crise humana em lidar com a morte e a finitude da vida atesta isso. Inconscientemente, o ser humano tem a “consciência” da eternidade. Portanto, ouçamos a pergunta de Jesus, na parábola do rico insensato, e meditemos: “ Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens preparado para quem será? Assim é aquele que para si ajunta tesouros e não é rico para com Deus” (Lc 12.20,21; cf. 12.13-21).


AUXÍLIO DIDÁTICO 3
“O JULGAMENTO DAS OVELHAS E DOS HODES
Tudo no Sermão do Monte caminha em direção a um juízo final, e os temas desse juízo, envolvendo a separação dos crentes dos não crentes, estão presentes em todo o sermão. Vimos anteriormente que todas as três parábolas desse sermão contêm símbolos gráficos do juízo que está próximo. E o grande tema
dominante de todo o sermão — o repentino aparecimento de Jesus Cristo — é continuamente retratado como sendo o supremo acontecimento que irá precipitar e sinalizar chegada de um juízo maciço e catastrófico. Agora Cristo nos dá uma poderosa descrição desse juízo: ‘E, quando o Filho do Homem
vier em sua glória, e todos os santos anjos, com ele, então, se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas. E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda’ (Mateus 25.31-33). Não há ninguém na Escritura que possa dizer mais sobre isso do que o Senhor Jesus.
Ele advertiu repetidamente a respeito do iminente julgamento dos que não se arrependem (Lc 13.3,5). Ele falou muito mais sobre o inferno do que sobre o céu, usando sempre os termos mais nítidos e perturbadores. A maior parte do que sabemos sobre o destino eterno dos pecadores veio dos lábios do Salvador. E nenhuma das descrições bíblicas do juízo é mais severa ou mais intensa do que aquelas feitas por Jesus. No entanto, Ele sempre falou sobre essas coisas usando os tons mais ternos e compassivos. Ele sempre insiste para que os pecadores abandonem os seus pecados, reconcialiem-se com Deus, e se refugiem nEle para que não entrem em julgamento. Melhor
do que qualquer outro, Cristo conhecia o elevado preço do pecado e a severidade da cólera divina contra o pecador, pois iria
suportar toda a força dessa cólera em benefício daqueles que redimiu. Portanto, ao falar sobre essas coisas, Ele sempre usou a
maior empatia e a menor hostilidade. E até chorou quando olhou para Jerusalém sabendo que a cidade, e toda a nação de Israel,
iria rejeitá-lo como seu Messias e, em breve, sofreria uma destruição total. ‘E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela, dizendo: Ah! Se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas, agora, isso está encoberto aos teus olhos. Porque dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e sitiarão, e te estreitarão de todas as bandas, te derribarão, a ti e a teus filhos que dentro de ti estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois que não conheceste o tempo da tua visitação’
(Lucas 19.41-44). Em um Importante sentido, todo o Sermão
do Monte representa uma simples expansão desse apelo compassivo. Começando no mesmo ponto de partida — um lamento sobre a iminente destruição de Jerusalém — Cristo
simplesmente amplia a sua perspectiva e transmite aos discípulos um extenso apelo que inclui desde o futuro escatológico até o momento do seu retorno e do juízo que o acompanhará.
Portanto, esse mesmo espírito que inspirou o pranto de Cristo sobre a cidade de Jerusalém, permeia e dá um colorido a todo o Sermão do Monte. E Mateus, que estava presente e ouviu em primeira mão, registrou tudo isso no seu Evangelho, que é como um farol para todos os pecadores, em todos os tempos. Trata-se do último e terno apelo do Senhor para o arrependimento, antes que seja tarde demais. Examinando esse sermão também vemos
que todos os vários apelos de Jesus para sermos fiéis e todas as suas advertências para estarmos preparados ficam reduzidos a isso: eles representam um compassivo convite para nos arrependermos e crermos. Ele está nos prevenindo de que devemos nos preparar para a sua vinda porque, quando retornar, Ele trará o Juízo Final. E, ao concluir o seu sermão, Ele descreve detalhadamente esse juízo. Essa parte remanescente do Sermão
do Monte transmite uma das mais severas e solenes advertências sobre o juízo em toda a Escritura. Cristo, o Grande Pastor, será o Juiz, e irá separar suas ovelhas dos bodes. Estas palavras de Cristo não foram registradas em nenhum dos outros Evangelhos. Mas Mateus, pretendendo retratar Cristo como Rei, mostra-o
aqui sentado no seu trono terreno. Na verdade, esse juízo será o primeiro ato depois do seu glorioso retorno à Terra, sugerindo que esta será a sua primeira atividade como governante da Terra (cf. SI 2.8-12). Esse evento inaugura, portanto, o Reino Milenial, e é distinto do juízo do Grande Trono Branco descrito em Apocalipse 20, que ocorre depois que a era milenial chega ao fim. Nesse caso, Cristo está julgando aqueles que estarão vivos no seu retorno, e irá separar as ovelhas (os verdadeiros crentes) dos
bodes (os descrentes). Os bodes representam a mesma classe de pessoas que são retratadas como servos mais, como virgens imprudentes, e como o escravo infiel nas parábolas imediatamente precedentes” (MACARTHUR JR., John.
A Segunda Vinda. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, pp.180-81).


CONCLUSÃO
Cremos “na ressurreição do corpo; na vida eterna.” Ao encerrarmos esse ciclo de estudo, desejamos que você tenha crescido na graça de Deus e no conhecimento das Escrituras.
Seja encorajado a viver uma vida com Deus, na comunhão da sua igreja local e a fazer o bem sempre em amor, no amor de Deus. Viva Melhores presentes para os seus entes queridos em esperança, sabendo que apesar da nossa finitude, temos uma esperança gloriosa e eterna Deus o abençoe!


VERIFIQUE O SEU APRENDIZADO
1 . Concernente a vida após a morte, o que a pessoa de uma sociedade materialista costuma afirmar?
R. Que tudo acaba após a morte.



2 . Cite os versículos bíblicos que atestam com clareza a ressurreição de Jesus Cristo.
R. Lc 1.1-4; 1 Co 15.1-9.



3. Usando um exemplo do campo, o que o apóstolo Paulo ensina sobre a ressurreição do corpo?
R. Que a ressurreição do corpo se dará numa transformação total dele, semelhantemente a que ocorreu com o corpo de Jesus Cristo.



4. Cite os versículos bíblicos e explique o destino dos ímpios.
R. Mt 25.41; Ap 20.12. Os ímpios que se rebelaram contra Deus não escaparão do julgamento divino.


5. Cite os versículos bíblicos e explique o destino dos justos.
R. Mt 25.34; Ap 21.5-7. Aqueles que foram alcançados por uma nova natureza ouvirão do Senhor: “Vinde, benditos do meu Pai”.






Para concluir, utilize a:
Dinâmica: O Novo céu e a nova terra
Objetivo:
Conhecer sobre as coisas que não haverá no novo Céu e nova Terra.

Material didático:
01 folha de papel 40 kg
Fita adesiva ou cola
Papel e caneta
01 caixa
Nomes digitados e recortados sobre as 3 coisas que não haverá no novo céu e na nova terra (ver na atividade didática)
Fotos do céu da terra e das mais variadas situações vividas pela humanidade, tais como: o mundo sem paz e amor, injustiça, desigualdade social, falta de moradia, problemas na saúde, assassinatos, violências, guerras, terremotos, maremotos, etc.
Atividade didática:
Antes da aula:
- Coloque dentro da caixa os nomes das 3 coisas que não haverá no novo céu e na nova terra, uma separada da outra.
- Escreva na folha de papel 40 kg o nome “O NOVO CÉU E NA NOVA TERRA” e cole fotos de um céu muito bonito e uma local na terra muito bonito.
Durante a dinâmica:
- Divida a turma em três grupos.
- Apresente a folha de papel 40 kg com as fotos e com o nome “O NOVO CÉU E NA NOVA TERRA”.
- Depois, diga que apesar de vermos fotos muito bonitas como essas a realidade que estamos vivendo na terra é outra – o mundo sem paz e amor, injustiça, desigualdade social, falta de moradia, problemas na saúde, assassinatos, violências, guerras, terremotos, maremotos, etc. Se for possível consiga fotos das várias situações citadas logo acima, vivenciadas pela humanidade e mostre isso para os alunos. Cole as fotos na folha de papel 40 kg.
Utilize esse momento para mostrar especialmente os acontecimentos mais recentes que foram divulgados na mídia.
- Pergunte: Vocês já imaginaram como será o novo céu e na nova terra com relação a estas questões que afligem a humanidade?
- Depois, apresentem 01 caixa, falando que nela há uma revelação a ser feita sobre as 3 COISAS QUE NÃO HAVERÁ NO NOVO CÉU E NA NOVA TERRA. Peça que cada grupo retire uma revelação:
1. No novo céu e na nova terra não haverá dor – v. 4
2. No novo céu e na nova terra não haverá mais lágrimas – v. 4
3. No novo céu e na nova terra não haverá luto nem morte – v. 4

Solicite que eles escrevam tudo o que vem a sua mente ao ler esta revelação. Dê a cada grupo três minutos para registrarem tudo o que vier a mente. Em seguida cada grupo terá cinco minutos para compartilhar o que eles escreveram no papel. Ao termino de cada explicação utilize o texto sugerido logo abaixo para complementar a apresentação de cada grupo.

1. No novo céu e na nova terra não haverá dor – v. 4
• A dor é consequência do pecado. A dor física, moral, emocional, espiritual não vão entrar no céu. Não haverá mais sofrimento. Não haverá mais enfermidade, defeito físico, cansaço, fadiga, depressão, traição, decepção. O que fez parte deste mundo de pecado não vai ter acesso lá. Aquilo que nos feriu e nos machucou não vai chegar lá.

2. No novo céu e na nova terra não haverá mais lágrimas – v. 4
• Não haverá choro nas ruas da nova Jerusalém. Este mundo é um vale de lágrimas. Muitas vezes alagamos o nosso leito com nossas lágrimas. Choramos por nós, pelos nossos filhos, pela nossa família, pela nossa igreja, pela nossa nação. Entramos no mundo chorando e sairemos dele com lágrimas, mas no novo céu e na nova terra não haverá lágrimas, nem qualquer coisa que nos leve a isso.

3. No novo céu e na nova terra não haverá luto nem morte – v. 4
• A morte vai morrer e nunca vai ressuscitar. Ela foi lançada no lago do fogo. Ela não pode mais nos atingir. Fomos revestidos da imortalidade. No novo céu e na nova terra não há vestes mortuárias, velórios, enterro, cemitério. No novo céu e na nova terra não há despedida. No novo céu e na nova terra não há separação, acidente, morte, hospitais. Aqui se calam as vozes da vida, mas na Nova Jerusalém se calam as vozes da morte.

- Para, concluir pergunte:
Quem gostaria de participar do novo céu e na nova terra?
Estão procurem viver em santidade, renunciem o pecado, busquem em Deus forças para enfrentar e de dizer não as ofertas oferecidas pelo inimigo.
Fonte da dinâmica: www.ensinadorcristao.com.br


OU

Dinâmica: Vida Eterna
Objetivo: 
Estudar sobre a vida eterna.
Material:
Envelopes de 02 cores(uma cor para a metade da parte e a outra cor para a outra parte)
Papel com o nome Vida Eterna para colocar dentro da metade dos envelopes.
Papel com o nome Perdição Eterna para colocar dentro da outra metade dos envelopes.

Procedimento:
- Apresentem para os alunos, uma bandeja com envelopes de 02 cores, que deverão estar fechados.
Dentro da metade dos envelopes deve estar a expressão Vida Eterna e na outra metade Perdição Eterna.
- Os alunos devem escolher um dos envelopes.
- Depois, eles devem ler o que escolheram e formar 02 grupos, um com o nome vida eterna e outro perdição eterna.
- Em seguida, leiam:
“Porque Deus amou o mundo de uma tal maneira, que deu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”(Jo 3.16).
- Falem: Jesus morreu por todas as pessoas, quem o aceita e vive de acordo com a Palavra de Deus tem a certeza de vida eterna. Mas aqueles que não o aceitam e vive em conformidade com o mundo terão a vida eterna.
- Falem: Vocês escolheram um dos envelopes e não sabiam qual o conteúdo dele, aqui é apenas uma demonstração. Mas, de forma consciente, vocês já optaram por aceitar a Cristo e estão no caminho da vida cristã. Parabéns pela escolha acertada!
- Falem: Há aqui 02 grupos representativos, isto é, fizeram uma escolha entre 02 envelopes. Mas, a situação é muito séria, pois a escolha entre aceitr ou rejeitar Jesus e as nossas ações determinarão o lugar onde passaremos a eternidade.
- Para concluir, leiam:
“Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mt 25:34).
“Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos”(Mt 25:41).Por Sulamita Macedo.
Fonte da dinâmica: Por Sulamita Macedo.
Blog-atitudedeaprendiz.blogspot.com
Créditos da lição. Discipulando – Novos Convertidos//Cpad



Conhecendo Jesus e o Reino de Deus – Novos Convertidos
Justificativa: A nova Revista Discipulando está estruturado em 4 Ciclos, isto é, são quatro trimestre ao longo de um ano de curso.
1. Revista 1: 
Conhecendo Jesus e o Reino de Deus
2. Revista 2: 
Conhecendo as Doutrinas Cristãs
3. Revista 3: 
Vivendo as Verdades da Fé
4. Revista 4: 
Portando uma nova identidade
Portanto, poderíamos assim destacar os objetivos do presente currículo de Discipulando:
• Formar o novo convertido como discípulos de Jesus à luz do Evangelho.

• Conceituar o Reino de Deus e expressar os seus aspectos e implicações para vida do novo convertido.

• Conhecer as principais doutrinas bíblicas com ênfase na experiência pentecostal clássica.

 Estimular o novo convertido a aplicar os ensinos bíblicos doutrinários à sua vida cotidiana.

 Conscientizar o novo convertido de sua nova identidade, a cristã.

Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem