Plano de Aula Bíblica Adolescentes/Cpad – Lição 07: Vamos conhecer a 1ª. Carta de Pedro


A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.


     Professor(a). Planejar antecipadamente sua aula é algo indispensável para alcançar os resultados esperados em classe. Por essa razão é importante que você estabeleça metas a serem alcançadas. Prepare o esboço da lição e se esforce para estudá-lo durante a semana, selecione os recursos didáticos que utilizará na aplicação da aula; pense nas ilustrações ou exemplos que serão melhores assimilados pelos alunos, elabore algumas perguntas que estimularão seus alunos a pensarem no tema; e é claro, ore pedindo a capacitação do Espírito Santo. Saiba que Ele é o seu Auxiliador nesse ministério do Ensino. Ao longo da semana interceda também por cada aluno e suas respectivas famílias.


__Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:

__ Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.

__ Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.

__ Perguntem como passaram a semana.

__ Escutem atentamente o que eles falam.

__ Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.

__ Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.



     Ore com seus alunos(a). Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.


CONHEÇA OS SEUS ALUNOS
   Cada aluno(a) representa uma oportunidade de mudar o mundo. Os princípios que você partilha com uma pessoa podem influenciara vida de muitas outras. Mas essa influência não será alcançada sem atenção exclusiva a um indivíduo. Uma palavra pessoal, um bilhete de encorajamento, um conselho particular — é preciso muito pouco para causar um grande impacto.

Ao longo da Bíblia, vemos Jesus chamando pessoas solitárias em meio a uma multidão e ministrando a elas pessoalmente. Todos eram importantes para Ele — um de cada vez. Ninguém era descartável, Cada um tinha um potencial único." (TOLER, Stan. Minutos de Motivação para Professores. Rio de Janeiro CPAD, p. 11).


ANTES DA AULA
    O papel do professor(a) da Escola Dominical vai além da tarefa pedagógica de ensinar conteúdos bíblicos. Todo professor(a) é também um líder de sua classe, ao escrever sobre liderança familiar o Dr. Stephen Adei, em seu livro Seja o líder que sua família precisa (CPAD, p. 27) apresentou o conceito dos três "M"s da liderança espiritual, que pode ser útil para o professor.

Segundo o Dr Adei, o líder deve ser um modelo, um ministro e um mentor. Deve ser um modelo, porque os seguidores veem, um ministro porque os outros sentem e um mentor, porque os outros ouvem ao assumirmos o papel de professores da classe de Escola Dominical, precisamos ter a consciência de que estamos assumindo a liderança sobre o grupo de alunos e precisamos exercer essa liderança de forma a edificá-los.

Ore, estude, pesquise, analise e prepare-se para mais este encontro com seus alunos. Busque a renovação do Espírito Santo para a sua própria vida.


        Professor(a). Seguem algumas dicas da escritora Flavianne Vaz, em seu livro “Liderando Adolescentes”, para o educador cristão que trabalha com adolescentes: Cada pessoa que é responsável por ensinar a Bíblia a eles deve dedicar-se para aperfeiçoar-se ao longo do tempo. O educador cristão precisa entregar-se à oração, além de ser fiel ao devocional e à leitura da Escritura. É preciso investir em livros especializados para aprender mais sobre o processo de aprendizagem. Se possível, é recomendável o ingresso em um seminário ou curso de Teologia, ou, ainda, a participação em eventos de treinamentos para professores de Escola Dominical”.


SUGESTÃO
Apresentem o título da lição:
Vamos conhecer a 1ª. Carta de Pedro
          Estudaremos a Primeira Carta de Pedro. O apóstolo de Jesus escreveu esta Carta com o propósito de encorajar os irmãos que se encontravam nas províncias de Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia (1 Pe 1.1). Os crentes dessas regiões estavam enfrentando provações e perseguições por conta da fé em Jesus Cristo. Como prova do amor por Cristo, eles deveriam permanecer no exercício da santificação, mesmo debaixo de perseguições. Para enfrentar essa dura realidade os irmãos precisavam ter a sua fé fortalecida em Cristo, bem como ter convicção de que foram chamados por Deus para um sacerdócio real e como povo adquirido para anunciar as virtudes daquele que os chamou das trevas para sua maravilhosa luz (1 Pe 2.9).

Na Bíblia de Estudo Pentecostal, encontramos uma visão panorâmica desta Carta que, certamente, nos mostrará a perspectiva de Pedro em relação à difícil realidade enfrentada pelos crentes daquelas regiões:

Propósito:
Pedro escreveu esta epístola de alegre esperança a fim de levar o crente a ver a perspectiva divina eterna da sua vida terrestre e prover orientação prática aos cristãos que se encontravam sob o fogo do sofrimento entre os pagãos. O cuidado de Pedro visava a evitar que os crentes

não perturbassem, sem necessidade, o governo, e sim seguissem o exemplo de Jesus no sofrimento, sendo inocente, mas portando-se com retidão e dignidade.

Visão panorâmica:
1 Pedro começa lembrando os leitores: 
1. De que têm uma vocação gloriosa e uma herança celestial em Jesus (1.2-5); 
2. De que sua fé e amor nesta vida estarão sujeitos a provas e purificação e que isso resultará em louvor, glória e honra na vinda do Senhor (1.6-9); 
3. De que essa grande salvação foi predita pelos profetas do Antigo Testamento (1.10-12); e ,
4. De que o crente deve viver uma vida santa, bem diferente do mundo ímpio ao seu redor (1.13-21). Os crentes, escolhidos e santificados (1.2), são crianças em crescimento que precisam do puro leite da Palavra (2.1-3), são pedras vivas em que estão sendo edificadas como casa espiritual (2.4-10) e peregrinos, caminhando em terras estranhas (2.11,12); devem viver de modo honroso e humilde no seu trato com todas as pessoas durante a sua peregrinação aqui (2.13—3.12).

A menagem preeminente de 1 Pedro diz respeito à submissão e a sofrer, perseverando na retidão, por amor a Cristo, de conformidade com o próprio exemplo dEle (2.18-24; 3.9—5.11). Pedro assegura aos fiéis que eles obterão o favor e a recompensa de Deus ao sofrerem por causa da justiça. No contexto desse ensino do sofrimento por Cristo, Pedro ressalta os temas conexos da salvação, da esperança, do amor, da fé, da santidade, da humanidade, do temor a Deus, da obediência e da submissão” (CPAD, 1995, p. 1935).

____Professor, como mencionado anteriormente, a Primeira Carta de Pedro trata-se de uma mensagem de encorajamento aos cristãos que estavam enfrentando duras provações em virtude das perseguições e lutas por causa do Evangelho. Apresente o cenário enfrentado pelos irmãos destinatários da Carta de Pedro e mostre qual deve ser a nossa postura diante das lutas que enfrentamos diariamente em razão da nossa fé. Exemplifique as lutas como os dilemas encarados pelos adolescentes atualmente como, por exemplo, a santificação e pureza cristã, a conduta perante a sociedade corrompida, as amizades, namoro na adolescência e outros temas. Encoraje-os a fortalecerem a fé em Cristo para vencer as pressões do mundo.
Fonte: https://www.escoladominical.com.br › 2025/08/11 › lic...



Momento do louvor
Cante:
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Créditos na descrições dos vídeos abaixo:

HARPA CRISTÃ-77-GUARDA O CONTACTO


HARPA CRISTÃ 75 EM JESUS TENS A PALMA DA VITÓRIA



Harpa Cristã: 25


Viverei, Viverás 1988 Grupo Nova Dimensão


Aline Barros - Renova me Senhor Jesus (Legendado)


Elaine Martins - Santificação (Letra) | Gospel Hits


Aline Barros - Santidade


SUGESTÃO
COMO FAZER UMA RODA DE CONVERSA
Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os alunos têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender. 
_____ A roda de conversa é um método bastante utilizado há diversos anos, mas geralmente não é visto como uma prática pedagógica.
_____ Apesar disso, o seu objetivo é a construção de um espaço de diálogo que permita aos alunos(as) se expressarem e aprenderem em conjunto.

Para criar uma roda de conversa, o professor(a) deve fazer um planejamento, estabelecer as regras e intervir quando necessário para garantir a sua compreensão e dos alunos.

O professor(a) deve estabelecer inicialmente que todos devem ser protagonistas. Devem aprender a respeitar o que o outro tem a dizer, não interromper e esperar a sua vez de falar.



RODA DE CONVERSA
SUGESTÃO DE MÉTODO
       A aprendizagem acontece de diferentes maneiras e quanto mais possibilidades são exploradas, melhor. Para envolver todos os alunos e desenvolver mais autonomia e coletividade, a roda de conversa é uma ótima metodologia que pode ser aplicada em todas as aulas.
   Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os estudantes têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender.



CONVERSE COM SEUS ALUNOS
VAMOS DESCOBRIR
Hoje aprofundaremos dois importantes assuntos relacionados à fé cristã: 
A realidade das provações e a necessidade da santidade. 
Você já sofreu alguma provação difícil de ser superada? 
E quanto à santidade, já se viu em situações nas quais você precisou se posicionar como um cristão? 
Compartilhe sua experiência com a turma. 
Vamos ver o que o apóstolo Pedro tem a nos ensinar sobre esses temas tão necessários a todos os cristãos.




Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.




LEITURA BÍBLICA
 1 Pedro 1.6-9,13-16
Em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações,

7 Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo;

8 Ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso;

9 Alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas.

13
 Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo;

14 Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância;

15 Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver;

16 Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.




A MENSAGEM
[…] Quero animá-los e dar o meu testemunho de que as bênçãos que vocês têm recebido são uma prova verdadeira da graça de Deus. Continuem firmes, pois, nessa graça.
1 Pedro 5.12.




DEVOCIONAL
Segunda » Lc 5.10
Terça » 1 Pe 1.1,2
Quarta » 2 Co 4.16-18
Quinta » 1 Ts 4.1-4
Sexta » Mt 22.37-39
Sábado » 1 Pe 4.6-11



OBJETIVOS
- MOSTRAR uma visão panorâmica da Primeira Carta de Pedro;
- REFLETIR sobre as provações da vida cristã;
- INCENTIVAR uma vida de santidade ao Senhor



HORA DE APRENDER
I- ABRINDO A PRIMEIRA CARTA DE PEDRO
1- Você sabe quem escreveu essa Carta?
O autor da Carta é “Pedro, apóstolo de Jesus Cristo” (1 Pe 1.1). Ele é o mesmo Simão Pedro, irmão de André, o qual em uma ocasião foi chamado por Jesus de “Cefas” (Jo 1.40-44). Ele era pescador, por profissão, e Jesus o transformou num “pescador de gente” (Lc 5.10), por vocação. Era casado (Lc 4.38,39) e foi um dos primeiros discípulos a ser chamado por Jesus (Mt 4.18-20). Em sua caminhada como discípulo do Mestre, Pedro negou a Jesus três vezes (Mc 14.66-72). Porém, foi perdoado e reintegrado pelo Senhor (Jo 21.15-19), dedicando o resto de sua vida como apóstolo e missionário, conforme é possível observar em Atos dos Apóstolos (At 1.13; 2.14; 3.1,6-9; 4.8,23; 8.14,15,17). A tradição da igreja diz que ele foi crucificado de cabeça para baixo pelo imperador romano Nero, no fim da década de 60.



2- Para quem a Carta foi escrita?
Essa Carta foi escrita “ao povo de Deus que vive espalhado nas províncias do Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia” (1 Pe 1.1). Essas igrejas eram formadas por judeus e gentios (não judeus) convertidos a Cristo. Entretanto, em função das citações que o apóstolo faz da vida antiga de seus destinatários, acredita-se que eram de maioria gentílica (1 Pe 1.14,18; 2.10; 4.2-4). Essa Carta também pode ter sido uma Carta circular, ou seja, que foi Lida para diversas igrejas, em locais diferentes. Podemos afirmar e reivindicar sua atualidade e relevância aos cristãos verdadeiros de todas as épocas.



3- Afinal de contas, por que essa Carta foi escrita?
O apóstolo Pedro, provavelmente, escreveu essa Carta em Roma, entre 60 e 63 d.C. Seu propósito era oferecer incentivo, esperança e fortalecimento aos irmãos que estavam enfrentando e/ou enfrentariam algum tipo de sofrimento (1 Pe 1.6, 4.12, 5.12). Tais sofrimentos eram causados por acusações caluniosas e perseguições promovidas por grupos civis ou pelo próprio império romano. Em resposta ao chamado de Jesus, registrado em João 21.15-17, o pastor Pedro demonstra todo seu cuidado orientando esses irmãos a permanecerem firmes na fé e tomarem o Senhor Jesus como o modelo de fidelidade ao Pai, mesmo em meio aos sofrimentos injustos da vida (1 Pe 2.18-25), sabendo que todos os cristãos são “estrangeiros de passagem por este mundo” (1 Pe 2.11).



I- AUXÍLIO DIDÁTICO
“Pedro dirige suas cartas aos ‘eleitos de Deus… estrangeiros dispersos’ no mundo. A palavra traduzida como “estrangeiros” significa simplesmente “aqueles que permanecem algum tempo em um lugar estranho” (BAGD, 625). Esta palavra é empregada tanto para descrever Abraão (Gn 23.4; Hb 11.13) como os cristão s (1 Pe 1.1; 2 .1 1 ). A audiência de Pedro está ‘dispersa’ nas províncias romanas de ‘Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia’ – uma região atualmente compreendida pela Turquia central e ocidental. Pouco se sabe a respeito da evangelização dessas províncias.

Os peregrinos convertidos no dia de Pentecostes podem ter sido os primeiros a levar o evangelho à Capadócia, ao Ponto e à Ásia (At 2 .9 -1 1 ). De alguma maneira, mais tarde, Paulo e seus companheiros evangelizaram a Galácia e a Ásia (At 13-14; 19; Cl 1.7). Finalmente, Paulo comunicou aos romanos: ‘Desde Jerusalém e arredores até ao lírico, tenho pregado o evangelho de Jesus Cristo’ (Rm 15.19).

A partir dessas informações fica evidente que muitos anos antes de Pedro escrever sua carta às igrejas espalhadas pelas províncias romanas, o evangelho já havia sido estrategicamente disseminado pelas províncias do setor oriental do Império Romano.” (ARRINGTON, French L. & STRONSTAD, Roger. Comentário Bíblico Pentecostal – Novo Testamento. 4a ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp.1696-1697).



II- AS PROVAÇÕES DA CAMINHADA CRISTÃ
Os destinatários dessa Carta certamente estavam sofrendo algum tipo de perseguição. Considerando as aflições da vida enfrentadas pelo povo de Deus, Pedro ensina acerca de alguns aspectos das provações:

Elas são múltiplas – “muitos tipos de provações” (1 Pe 1.6). As provações podem vir em forma de acusações, deboches, agressões verbais ou físicas, calúnias, seduções etc. Devemos estar atentos e preparados para não cairmos nas ciladas do nosso Adversário, que usa pessoas e coisas para nos tentar e seduzir. Independente da variedade de provações que possam vir sobre nós, Deus tem graça suficiente para suprir nossas necessidades e nos fazer vencê-las (1 Jo 4.9,10).

Elas causam tristeza – “é possível que vocês fiquem tristes” (1 Pe 1.6). Não há nenhum problema em ficar triste e chorar em função de uma dolorosa provação, o que não devemos é desanimar e abandonar a fé em Cristo por causa dela (Rm 12.12), pois há uma esperança viva nos aguardando (1 Pe 1.3-5), uma glória eterna preparada para nós (Rm 8.18).

Elas não duram para sempre – “por algum tempo” (1 Pe 1.6). Salomão já dizia que “tudo neste mundo tem o seu tempo” (Ec 3.1). As provações são passageiras, Deus não as permitirá para sempre, por isso devemos ser pacientes (2 Co 4.16-18).

Elas cumprem um propósito – “são para mostrar que a fé que vocês têm é verdadeira”(1 Pe 1.7). Devemos encarar as provações como um processo de purificação que nos Limpa e nos prepara para a vinda de Jesus Cristo; Elas nos ensinam a paciência e nos aperfeiçoam (2 Co 12.7-9).

A causa do sofrimento desses cristãos não era um crime cometido ou algum comportamento duvidoso. Eles estavam sendo criticados publicamente e perseguidos por causa da fé que abraçaram, pela nova vida que escolheram viver, ou seja, por causa da fidelidade a Jesus Cristo. Eles perseveraram e nós também devemos nos mantermos fiéis ao Senhor, independente do que isso possa custar. Pode acontecer de passarmos por situações difíceis ou de pressão social, mas devemos nos manter firmes na nossa fé.



Para ilustrar o tópico II, apliquem a:
Dinâmica: Perseguição - Ontem e Hoje
Objetivo:
Refletir sobre os tipos de perseguição que a igreja tem sofrido.

Material:
Objetos para representar obstáculos

Papéis com nomes dos tipos de perseguição

01 rolo de fita adesiva
Procedimento:
- Organizem um caminho com bastantes obstáculos. Nos obstáculos, coloquem os nomes dos tipos de perseguição que a igreja sofria.

- Falem que os cristãos sofriam perseguições dos mais variados tipos. Estes obstáculos no caminho representam os tipos de perseguição que a igreja vem sofrendo ao longo de anos, inclusive as perseguições atuais.

- Peçam para que um aluno ande pelo caminho com obstáculos e retire um dos nomes, atravessem todo o caminho e no final leiam para a turma qual o tipo de perseguição.

Relatem para turma sobre este tipo de perseguição. Os alunos também podem falar sobre situações que conhecem ou vivenciam.

Depois, outros alunos fazem o mesmo procedimento até concluir.
- Agora, trabalhem os pontos levantados na lição.
Fonte da dinâmica por Sulamita/Macedo//atitudedeaprendiz.blogspot.com.



II- AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
A evidência indica que a situação social que esses cristãos enfrentavam não era de perseguição romana oficial, mas, antes, blasfêmia e abuso verbal cuja intenção era humilhá-los e desacreditá-los (com a possibilidade de abuso físico nos relacionamentos sociais da família). Aparentemente, dois fatores levaram a esse abuso. Primeiro, parece que o comportamento ético desses cristãos tinha mudado. Eles estavam sofrendo ‘por amor da justiça’ (1 Pe 3.14) e por ‘fazer o bem’ (3.17). Seus perseguidores falam mal de seu ‘bom procedimento em Cristo’ (3.16; cf. 2.12,19-20; 3.6; 4.4,15- 16).

Na passagem em 1 Pe 4.3-4, há informação que ajuda a esclarecer essa mudança: esses cristãos, antes de sua conversão, tinham um comportamento que era aceito e praticado por muitas das pessoas ao redor deles; mas eles, depois da conversão, não praticavam mais essas coisas e, por isso, seus perseguidores ‘acham estranho não correrdes com eles no mesmo desenfreamento de dissolução, blasfemando de vós’ (4.4).

O segundo fator é sugerido pelo mesmo texto: as relações sociais deles mudaram. O comportamento descrito no versículo precedente era o fundamento comum compartilhado entre eles antes. Esse comportamento era não só o fundamento social comum, mas também o fundamento religioso comum, pois algumas dessas práticas eram expressas nas atividades religiosas locais. A mudança no comportamento ético e a consequente mudança nas relações sociais seriam vistas como rebelião contra a harmonia social.” (MCKNIGHT, Scot & OSBORNE, Grant R.. Faces do Novo Testamento: um exame das pesquisas recentes. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p.406).



III- UMA VIDA QUE AGRADA A DEUS
Como filhos de Deus desejamos agradá-lo em tudo.
Temos plena consciência de nossas fragilidades e limitações pessoais, mas não devemos nos apoiar nelas como desculpa para vivermos uma vida incompatível com a salvação recebida. Pelo contrário, o apóstolo Pedro diz que aqueles que amam e andam com Deus são obedientes e não se deixam dominar pelos desejos que tinham antes da conversão (1 Pe 1.14; 4.2).

Como salvos, somos novas criaturas (2 Co 5.17) temos um novo coração (Ez 36.26), uma nova maneira de pensar (Rm 12.2) e consequentemente, uma nova vida (Ef 4.25-32). Pedro nos convoca a ser santos em tudo o que fizermos, pois a santidade é uma característica requerida dos filhos de Deus (1 Pe 1.15,16). Ser santo é mais do que fazer ou deixar de fazer algo. Santidade tem a ver com a consagração de toda nossa vida a Deus (1 Ts 4.1-3) e com o compromisso de amá-lo acima de todas as coisas (Mt 22.37), vivendo para sua glória e seu louvor.

Afinal de contas, um alto preço foi pago para nossa salvação (1 Pe 1.18,19). O Deus que nos salvou e nos santificou espera que amemos uns aos outros (1 Pe 3.8; 4.8), pratiquemos o bem (1 Pe 3.11) e vivamos uma vida que o agrade em tudo (1 Pe 4.10,11; 1 Co 10.31). Sejamos santos, porque Ele é santo! Seja nas redes sociais ou dentro de casa, na reunião dos jovens da igreja local ou sala de aula, todos somos chamados para ser sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13,14) e devemos estar alertas e vigilantes porque o nosso inimigo “anda por aí como um leão que ruge, procurando alguém para devorar” (1 Pe 5.8).



III- AUXILIO TEOLÓGICO
“Dentre os muitos leitores de Pedro, alguns haviam abandonado ou estavam prestes a abandonar a vida santificada, pelo fato de ser uma minoria em relação às estruturas sociais e de poder vigentes, que vivia em uma cultura muitas vezes insensível e cruel, sendo ofendida porque se identificava com Cristo e pressionada para viver conforme o estilo pecaminoso de seus pares.

Por um lado, precisavam livrar-se da malícia, engano, hipocrisia, inveja e calúnia (1 Pe 2.1); isto é, tinham que se abster dos desejos pecaminosos (2.11). Por outro lado, deveriam abandonar os pecados de seu passado pagão: ‘dissoluções, concupiscências, borracheiras, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias’ (4.15).

A fim de cumprir os requisitos de uma vida de santidade, os leitores de Pedro deveriam estar preparados para praticar o domínio próprio (1.13), contrariar desejos pecaminosos (1.14), obedecer à ordem divina ‘sede santos’ (1.16) e agir como santos sacerdotes de uma nação santa (2.5,9).

Uma vida de santidade estava ao alcance desses sitiados cristãos, porque haviam sido escolhidos em ‘santificação do Espírito’ (1.2) e porque a santidade de Deus era a base da santidade de seu próprio povo (1.16)’’ (ARRINGTON, French L. & STRONSTAD, Roger. Comentário Bíblico Pentecostal – Novo Testamento. 4a ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.1695).



CONCLUSÃO
Todo cristão, em algum momento da vida, será desafiado a manifestar sua fé publicamente diante das adversidades da vida. Isso pode ocorrer em uma situação individual ou coletiva. Independentemente, mantenha-se fiel a Jesus Cristo e viva de maneira que o Senhor seja glorificado em cada palavra, pensamento e atitude que você tenha. Continue olhando para Jesus e não desanime da caminhada.



VAMOS PRATICAR
1- Por quais outros nomes Pedro era chamado quando era um discípulo de Jesus? 
R. Ele também era chamado de Simão e de Cefas.



2- Qual era a profissão original do apóstolo Pedro?
R. Ele era um pescador.



3- Relacione o versículo e a referência bíblica corretamente:
(A) “Afaste-se do mal e faça o bem; procure a paz e faça tudo para alcançá-la.”

(B) “Porque as Escrituras Sagradas dizem: ‘Sejam santos porque eu sou santo’.”

(C) “Portanto, abandonem tudo o que é mau, toda mentira, fingimento, inveja e críticas injustas.”

(D) “Acima de tudo, amem sinceramente uns aos outros, pois o amor perdoa muitos pecados.”


(D) 1 Pe 4.8
(A) 1 Pe 3.11
(B) 1 Pe 1.16
(C) 1 Pe 2.1



PENSE NISSO

A santidade é um processo importante e necessário a todo cristão. Esse processo começa no dia em que aceitamos a Cristo e deve progredir até o dia em que iremos morar no Céu. Devemos continuar vivendo de maneira santa e dedicada a Deus, permitindo que o Espírito Santo produza frutos de santidade em e através de nós.
Fonte: Crédito das lições/ Editora CPAD.





Ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.


Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.

Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...
Filipenses 3:13,14


Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.

Ide....pregai o evangelho a toda criatura


AS NAÇÕES PRECISAM OUVIR FALAR DO AMOR DE CRISTO



 2Timóteo 2.15.
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 
  João 3.16 
Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...Filipenses 3:13,14
O segredo da felicidade está nestes versículos
Todos querem ser felizes mas umas pessoas são mais felizes que outras. Qual é o segredo da felicidade? Filipenses 4 explica o que você precisa para ser feliz:
1. Se alegrar em Deus

Ser feliz é uma decisão. Se você é salvo por Jesus, você tem muitas razões para ser feliz! Mesmo quando tudo corre mal, você tem a vida eterna e a amizade, a proteção e o conforto de Deus. Alegre-se, nem tudo é ruim!
2. Ser grato e entregar os problemas a Deus

Você está preocupado com alguma coisa? Não deixe que a ansiedade estrague sua felicidade. Fale com Deus sobre o problema. Confie em Deus e ele vai lhe ajudar. Não precisa ficar ansioso.
Atenção! Não se esqueça de agradecer a Deus pela ajuda! Quem é grato é mais feliz.
3. Pensar em coisas boas

Muitas vezes pensamos tanto nas coisas ruins da vida que esquecemos das coisas boas. Pensamentos negativos tiram a felicidade. Por isso, quando você está em baixo, pense em coisas boas! Por cada pensamento negativo pense em duas coisas positivas e agradeça a Deus por elas.
4. Pôr em prática

Saber não basta. Você precisa praticar! Quanto mais você pratica, mais fácil fica. Se você realmente quer ser feliz, precisa praticar o que a Bíblia diz.
Seja feliz!
Fonte: BÍBLIA SAGRADA ONLINE
Seja imitador de Deus
CHUVAS DE BÊNÇÃOS PARA VOCÊ E SUA FAMÍLIA
Deus sempre em Primeiro Lugar.
 
O amor é maior motivação de nosso compromisso com Deus.
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