
Professor(a). Planejar antecipadamente sua aula é algo indispensável para alcançar os resultados esperados em classe. Por essa razão é importante que você estabeleça metas a serem alcançadas. Prepare o esboço da lição e se esforce para estudá-lo durante a semana, selecione os recursos didáticos que utilizará na aplicação da aula; pense nas ilustrações ou exemplos que serão melhores assimilados pelos alunos, elabore algumas perguntas que estimularão seus alunos a pensarem no tema; e é claro, ore pedindo a capacitação do Espírito Santo. Saiba que Ele é o seu Auxiliador nesse ministério do Ensino. Ao longo da semana interceda também por cada aluno e suas respectivas famílias.

__ Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.
__ Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.
__ Perguntem como passaram a semana.
__ Escutem atentamente o que eles falam.
__ Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
__ Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.

Ore com seus alunos(a). Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.
CONHEÇA OS SEUS ALUNOS
Cada aluno(a) representa uma oportunidade de mudar o mundo. Os princípios que você partilha com uma pessoa podem influenciara vida de muitas outras. Mas essa influência não será alcançada sem atenção exclusiva a um indivíduo. Uma palavra pessoal, um bilhete de encorajamento, um conselho particular — é preciso muito pouco para causar um grande impacto.Ao longo da Bíblia, vemos Jesus chamando pessoas solitárias em meio a uma multidão e ministrando a elas pessoalmente. Todos eram importantes para Ele — um de cada vez. Ninguém era descartável, Cada um tinha um potencial único." (TOLER, Stan. Minutos de Motivação para Professores. Rio de Janeiro
CPAD, p. 11).
Segundo o Dr Adei, o líder deve ser um modelo, um ministro e um mentor. Deve ser um modelo, porque os seguidores veem, um ministro porque os outros sentem e um mentor, porque os outros ouvem ao assumirmos o papel de professores da classe de Escola Dominical, precisamos ter a consciência de que estamos assumindo a liderança sobre o grupo de alunos e precisamos exercer essa liderança de forma a edificá-los.
Ore, estude, pesquise, analise e prepare-se para mais este encontro com seus alunos. Busque a renovação do Espírito Santo para a sua própria vida.
ANTES DA AULA
O papel do professor(a) da Escola Dominical vai além da tarefa pedagógica de ensinar conteúdos bíblicos. Todo professor(a) é também um líder de sua classe, ao escrever sobre liderança familiar o Dr. Stephen Adei, em seu livro Seja o líder que sua família precisa (CPAD, p. 27) apresentou o conceito dos três "M"s da liderança espiritual, que pode ser útil para o professor.Segundo o Dr Adei, o líder deve ser um modelo, um ministro e um mentor. Deve ser um modelo, porque os seguidores veem, um ministro porque os outros sentem e um mentor, porque os outros ouvem ao assumirmos o papel de professores da classe de Escola Dominical, precisamos ter a consciência de que estamos assumindo a liderança sobre o grupo de alunos e precisamos exercer essa liderança de forma a edificá-los.
Ore, estude, pesquise, analise e prepare-se para mais este encontro com seus alunos. Busque a renovação do Espírito Santo para a sua própria vida.
TITULO DA LIÇÃO:
Assembleia de Jerusalém Professor(a).
Nesta lição, encerramos nosso trimestre estudando um dos momentos mais importantes da história da Igreja Primitiva em Jerusalém: a Assembleia de Jerusalém. Diante de um grave conflito doutrinário sobre a salvação dos gentios, os líderes da Igreja buscaram, com sabedoria e submissão ao Espírito Santo, uma solução que preservasse a doutrina da graça e a unidade do Corpo de Cristo.
APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Mostrar o contexto e os motivos que levaram à controvérsia sobre a salvação dos gentios;II) Relatar os argumentos apresentados pelos apóstolos, especialmente por Pedro e Tiago, sobre a inclusão dos gentios na Igreja;
III) Reconhecer a importância da direção do Espírito Santo na resolução dos conflitos e na preservação da unidade da Igreja.
B) Motivação:
Assim como os primeiros líderes buscaram a verdade com humildade e temor, somos chamados a valorizar a unidade da fé sem renunciar à sã doutrina. Que esta lição nos inspire a agir com discernimento e compromisso com a vontade de Deus.

Momento do louvor
Cante:
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.Créditos na descrições dos vídeos abaixo:
HARPA CRISTÃ 167 AS TESTEMUNHAS DE JESUS.wmv
Hino 162 - Harpa Cristã - O Estandarte Da Verdade - Com Letra
VEM À ASSEMBLÉIA DE DEUS - Harpa Cristã nº 144 - CARLOS JOSÉ
SUGESTÃO
COMO FAZER UMA RODA DE CONVERSA
Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os alunos têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender.
_____ A roda de conversa é um método bastante utilizado há diversos anos, mas geralmente não é visto como uma prática pedagógica.
_____ Apesar disso, o seu objetivo é a construção de um espaço de diálogo que permita aos alunos(as) se expressarem e aprenderem em conjunto.
Para criar uma roda de conversa, o professor(a) deve fazer um planejamento, estabelecer as regras e intervir quando necessário para garantir a sua compreensão e dos alunos.
O professor(a) deve estabelecer inicialmente que todos devem ser protagonistas. Devem aprender a respeitar o que o outro tem a dizer, não interromper e esperar a sua vez de falar.
RODA DE CONVERSA
SUGESTÃO DE MÉTODO
A aprendizagem acontece de diferentes maneiras e quanto mais possibilidades são exploradas, melhor. Para envolver todos os alunos e desenvolver mais autonomia e coletividade, a roda de conversa é uma ótima metodologia que pode ser aplicada em todas as aulas.
Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os estudantes têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender.
CONVERSE COM SEUS ALUNOS
Sugestão de Método:
Para reforçar o tópico III
- A Decisão da Assembleia de Jerusalém, você pode usar o método Estudo de Caso Guiado.
- Apresente à classe o contexto da decisão em Atos 15.28,29, destacando o papel do Espírito Santo e a sabedoria dos líderes em preservar a unidade da fé sem comprometer a doutrina.
- Em seguida, conduza uma reflexão coletiva, propondo perguntas como: “O que essa decisão nos ensina sobre lidar com conflitos na igreja hoje?
- Incentive a participação com exemplos práticos, criando um ambiente de aprendizado mútuo.
Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.
TEXTO ÁUREO
Atos 15.28.
23 — E por intermédio deles escreveram o seguinte: Os apóstolos, e os anciãos, e os irmãos, aos irmãos dentre os gentios que estão em Antioquia, Síria e Cilícia, saúde.
24 — Porquanto ouvimos que alguns que saíram dentre nós vos perturbaram com palavras e transtornaram a vossa alma (não lhes tendo nós dado mandamento),
25 — pareceu-nos bem, reunidos concordemente, eleger alguns varões e enviá-los com os nossos amados Barnabé e Paulo,
26 — homens que já expuseram a vida pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo.
27 — Enviamos, portanto, Judas e Silas, os quais de boca vos anunciarão também o mesmo.
28 — Na verdade, pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias:
29 — Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da fornicação; destas coisas fareis bem se vos guardardes. Bem vos vá.
30 — Tendo-se eles, então, despedido, partiram para Antioquia e, ajuntando a multidão, entregaram a carta.
31 — E, quando a leram, alegraram-se pela exortação.
32 — Depois, Judas e Silas, que também eram profetas, exortaram e confirmaram os irmãos com muitas palavras.
VERDADE PRÁTICA
Em sua essência, a Igreja é tanto um organismo quanto uma organização e, como tal, precisa seguir princípios e regras para funcionar plenamente.LEITURA DIÁRIA
Segunda — 1Co 12.12
A igreja local como um organismo vivo
Terça — Tt 1.5
A igreja como organização
Quarta — At 14.23
Estabelecendo líderes
Quinta — At 15.28
Dando voz à igreja
Sexta — At 15.30,31
A necessidade de possuir parâmetros
Sábado — 1Co 14.40
Tudo com decência e ordem
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Atos 15.22-32.
22 — Então, pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos, com toda a igreja, eleger varões dentre eles e enviá-los com Paulo e Barnabé a Antioquia, a saber: Judas, chamado Barsabás, e Silas, varões distintos entre os irmãos.23 — E por intermédio deles escreveram o seguinte: Os apóstolos, e os anciãos, e os irmãos, aos irmãos dentre os gentios que estão em Antioquia, Síria e Cilícia, saúde.
24 — Porquanto ouvimos que alguns que saíram dentre nós vos perturbaram com palavras e transtornaram a vossa alma (não lhes tendo nós dado mandamento),
25 — pareceu-nos bem, reunidos concordemente, eleger alguns varões e enviá-los com os nossos amados Barnabé e Paulo,
26 — homens que já expuseram a vida pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo.
27 — Enviamos, portanto, Judas e Silas, os quais de boca vos anunciarão também o mesmo.
28 — Na verdade, pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias:
29 — Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da fornicação; destas coisas fareis bem se vos guardardes. Bem vos vá.
30 — Tendo-se eles, então, despedido, partiram para Antioquia e, ajuntando a multidão, entregaram a carta.
31 — E, quando a leram, alegraram-se pela exortação.
32 — Depois, Judas e Silas, que também eram profetas, exortaram e confirmaram os irmãos com muitas palavras.
INTRODUÇÃO
Com esta lição, terminamos mais um trimestre de estudos sobre a igreja de Jerusalém. Aqui veremos como a igreja agiu para resolver seus conflitos de natureza doutrinária. Um grupo composto por fariseus convertidos à fé insistia que os gentios convertidos deveriam guardar a Lei, especialmente o rito da circuncisão. No entendimento dos apóstolos, se isso fosse exigido, a salvação deixaria de ser totalmente pela graça, o que era inaceitável. Devido à dimensão da questão e à sua importância para o futuro da Igreja, os líderes se reuniram em Jerusalém para buscar uma solução para o problema. Lucas deixa claro que a decisão tomada pela Igreja naquele momento foi guiada pelo Espírito Santo. É isso que veremos agora.PALAVRA CHAVE
ASSEMBLEIA
I. A QUESTÃO DOUTRINÁRIA
1. O relatório missionário.
A questão doutrinária que se tornou objeto de discussão no Concílio de Jerusalém, abordada no capítulo 15 de Atos dos Apóstolos, teve seu início na igreja de Antioquia. Ela começou quando Paulo e Barnabé apresentaram à igreja de Antioquia um relatório sobre a Primeira Viagem Missionária que haviam realizado. Nesse relatório, os missionários narraram o que Deus havia feito entre os gentios e como estes aceitaram a fé (At 14.27). O relatório deixa implícito que a salvação dos gentios ocorreu inteiramente pela graça de Deus, sem que nenhuma exigência da Lei, como a circuncisão, fosse imposta a eles. Tanto Paulo quanto Barnabé viam a ação de Deus — manifestada por meio de milagres extraordinários entre os gentios — como um sinal de sua aprovação, demonstrando que nenhuma outra exigência, além da fé em Jesus, era necessária para a salvação. Em outras palavras, a salvação é um dom de Deus, concedido inteiramente por sua graça.2. O legalismo judaizante.
Lucas mostra que um grupo de judaizantes se sentiu incomodado com o relatório dos missionários (At 15.1). Esse grupo, composto por fariseus supostamente convertidos à fé, que haviam vindo de Jerusalém para Antioquia, se opôs ao ingresso de gentios na Igreja sem que estes, antes, cumprissem as exigências da Lei. Houve, portanto, um confronto entre esse grupo judaizante e os missionários Paulo e Barnabé. A questão tomou grandes proporções, correndo o risco até mesmo de dividir a igreja em Antioquia, o que exigia uma resposta rápida por parte da liderança. Contudo, por se tratar de um tema complexo e de amplo alcance, a igreja de Antioquia considerou adequado remeter a questão para Jerusalém, a igreja-mãe, onde o assunto seria analisado e amplamente discutido pelos apóstolos e presbíteros (At 15.2).SINOPSE I
A exigência da circuncisão aos gentios gerou um sério questionamento sobre a natureza da salvação em Cristo.AMPLIANDO O CONHECIMENTO
“PARECEU BEM AO ESPÍRITO SANTO
O Espírito Santo dirigiu aqueles que participaram do Concílio de Jerusalém a tomarem as decisões certas. Jesus prometeu que o Espírito os guiaria em toda a verdade (Jo 16.13). As decisões da igreja não devem ser tomadas apenas pelos seres humanos. Os líderes devem buscar e aceitar a direção do Espírito através da oração, do jejum e da devoção à Palavra de Deus até que possam discernir claramente a sua vontade (cf. 13.2-4). A igreja, se quiser ser verdadeiramente leal a Cristo, deve ouvir o que o Espírito lhe diz (cf. Ap 2.7).” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a Bíblia de Estudo Pentecostal — Edição Global, edita pela CPAD, p.1973.II. O DEBATE DOUTRINÁRIO
1. Uma questão crucial.
A questão gentílica chegou a Jerusalém para ser tratada. Contudo, judaizantes, que ali se encontravam, deixaram claro que a igreja deveria circuncidar os gentios convertidos e ordenar que eles “guardassem a lei de Moisés” (At 15.5). No entendimento desse grupo, sem a observância da Lei, ninguém podia se salvar. Pedro é o primeiro a ver a gravidade da questão e percebe que ela não pode ser tratada de forma subjetiva. A questão deveria ser tratada com a objetividade que o caso exigia, e a experiência da salvação dos gentios em Cesareia, ocorrida anos antes, deveria servir de parâmetro (At 10.1-46). Pedro, então, evoca a experiência pentecostal gentílica como prova da aceitação deles por Deus: “E Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o Espírito Santo, assim como também a nós” (At 15.8).2. A experiência do Pentecostes na fé dos gentios.
O derramamento do Espírito sobre os gentios, anos antes, em Cesareia, na casa de Cornélio (At 10), havia sido uma experiência objetiva, física e observável por todos os presentes ali (At 10.44-46; At 2.4). Pedro espera que seu argumento seja aceito da mesma forma que fora aceito, anos antes, pelos judeus que haviam questionado a salvação dos gentios de Cesareia. Convém lembrar que esse mesmo argumento de Pedro já havia sido usado pelo apóstolo Paulo por ocasião de seu debate com os crentes da Galácia. Da mesma forma, ali, Paulo deixou claro que o recebimento do Espírito era um fato observável e que todos, portanto, tinham consciência de que o haviam recebido (Gl 3.5).3. A fundamentação profética da fé gentílica.
Enquanto Pedro recorreu à experiência do Pentecostes como sinal de validação da fé gentílica. Por outro lado, Tiago, o irmão do Senhor Jesus, recorre às profecias para fundamentar sua defesa da aceitação dos gentios na Igreja. Para ele, a inclusão dos gentios na igreja estava predita nos profetas: “E com isto concordam as palavras dos profetas” (At 15.15). A aceitação dos gentios na Igreja não era uma inovação sem respaldo nas Escrituras. Pelo contrário, Deus já havia mostrado aos antigos profetas que os gentios também fariam parte de seu povo. Esse era um favor divino, fruto de sua graça, e que nada mais precisava ser acrescentado.SINOPSE II
Os apóstolos usaram experiências espirituais e fundamentos proféticos para afirmar a aceitação dos gentios por Deus.AUXÍLIO BÍBLICO—TEOLÓGICO
A LEI E A GRAÇA
Quando judaizantes queriam sobrecarregar os gentios com o sistema mosaico, Pedro protestou (At 15.10). Poderia ter mencionado a libertação de muitos gentios dos tremendos fardos impostos pelos sacerdotes pagãos. E que não deveriam ser submetidos de novo a sistemas de exigências para ‘merecerem a salvação’. [...] Há ocasiões em que pregar a Lei é necessário, para levar os ouvintes à convicção de pecados. Porém, antes de tudo, o Evangelho é o oferecimento da livre graça de Deus. O Evangelho não aceita o conceito de um Deus sem misericórdia. Um Deus que exige rituais, flagelações e boas obras mediante as quais seja gracioso para conosco. Não. Deus já revela sua natureza de graça e misericórdia. E quer nos justificar, de tal modo que sirvamos a Ele sem medo de perder a salvação. A Lei diz: ‘Faça isso, e viverá’. O Evangelho diz: ‘Receba a vida, e faça’. A Lei diz: ‘Pague!’. O Evangelho diz: ‘Está pago!’.” (PEARLMAN, Myer. Atos: Estudo do Livro de Atos e o Crescimento da Igreja Primitiva. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, pp.171,172).III. A DECISÃO DA ASSEMBLEIA DE JERUSALÉM
1. O Espírito na Assembleia.
É digno de nota o papel atribuído ao Espírito Santo na tomada de decisões da Igreja: “[...] pareceu bem ao Espírito Santo e a nós” (At 15.28). O Espírito Santo não era apenas visto como uma doutrina na Igreja, mas como uma pessoa com participação ativa nela. Esse texto faz um paralelo com Atos 5.32, onde também se destaca a participação ativa do Espírito Santo na vida da Igreja: “E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem” (v.32).2. A orientação do Espírito na Assembleia.
O texto de Atos 15.28 não nos diz como era feita a orientação do Espírito na primeira Igreja; contudo, a observação feita por Lucas, de que Judas e Silas “eram profetas” (At 15.32) e que eles fizeram parte da comissão que levou a carta com a decisão tomada pela Assembleia, indica que o Espírito Santo se manifestava na Igreja por meio de seus dons (cf. At 13.1-4). Isso explica por que as coisas funcionavam na primeira Igreja. Esse era o padrão da Igreja Primitiva e deve ser também o padrão na Igreja de hoje.3. O parecer final da Assembleia.
Depois dos intensos debates, o parecer da Assembleia foi de que os gentios deveriam se abster “das coisas sacrificadas aos ídolos, do sangue, da carne sufocada e da fornicação” (At 15.29). Fica óbvio que a Igreja procurou resolver a questão mantendo-se rigorosamente fiel à doutrina da salvação pela graça, isto é, sem os elementos do legalismo judaico, mas evitando os extremos de rejeitar os irmãos judeus que também compartilhavam da mesma fé. O legalismo deveria ser rejeitado, os crentes judeus, não. Assim, ficou demonstrado que os gentios eram salvos pela graça, mas deveriam impor alguns limites à sua liberdade cristã, a fim de que o convívio com seus irmãos judeus não fosse conflituoso.SINOPSE III
Guiada pelo Espírito Santo, a Igreja decidiu preservar a graça e promover a comunhão entre judeus e gentios convertidos.AUXÍLIO BÍBLICO—TEOLÓGICO
A LIBERDADE CRISTÃ.
Agostinho, grande estudioso da igreja antiga, disse certa vez: ‘Ame a Deus e faça o que quiser’. À primeira vista, esta declaração parece um pouco arriscada. Mas pensando bem, quem ama a Deus não vai querer desagradá-lo mediante a desobediência à sua Palavra. Aquele que verdadeiramente ama a Deus está livre da Lei e vive sob sua graça. Sua nova natureza espiritual não desejará fazer nada contrário à vontade revelada de Deus. Existem leis civis hoje em dia para punir mães que tratam com crueldade aos seus filhos. Há, porém, milhares de mães que desconhecem tais leis e tratam seus filhos com bondade. Explicação: já têm a lei do amor maternal escrita nas suas consciências. Quem foi transformado pela graça tem a lei de Deus escrita no seu coração (Jr 31.33). E, com grande alegria, faz aquilo que é certo.” (PEARLMAN, Myer. Atos: Estudo do Livro de Atos e o Crescimento da Igreja Primitiva. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.172).
R. Começou quando Paulo e Barnabé apresentaram à Igreja de Antioquia um relatório sobre a primeira viagem missionária.
2. O que Lucas mostra a respeito de um grupo de judaizantes?
R. Lucas mostra que esse grupo, formado por fariseus convertidos, insistia que os gentios só poderiam ser salvos se guardassem a Lei, especialmente a circuncisão, promovendo confusão e divisão na Igreja.
3. O que Pedro evoca como prova da aceitação dos gentios por Deus?
R. Pedro evoca a experiência pentecostal gentílica como prova da aceitação deles por Deus (At 15.8).
4. A que o apóstolo Tiago recorre para fundamentar a defesa da aceitação dos gentios na Igreja?
R. Tiago recorre às profecias para fundamentar sua defesa da aceitação dos gentios na Igreja. Para Tiago, a inclusão dos gentios na igreja estava predita nos profetas (At 15.15).
5. Qual foi o parecer da Assembleia de Jerusalém?
R. O parecer da Assembleia foi de que os gentios deveriam se abster “das coisas sacrificadas aos ídolos, do sangue, da carne sufocada e da fornicação” (At 15.29).
Ao final do Concílio, foram acordadas as exigências impostas ao gentios recém-convertidos. Como frisa o Dicionário Bíblico Beacon (CPAD), “somente quatro restrições foram colocadas para os gentios cristãos (v.20). Eles deveriam se abster das contaminações dos ídolos, isto é, das coisas oferecidas aos ídolos (cf. v.29; 21.25) — e da prostituição, do que é sufocado e do sangue. A primeira destas restrições se referia a uma preocupação real da Igreja Primitiva, da qual Paulo tratou em toda a sua extensão (1Co 8.1-10; 10.19). Os animais eram sacrificados aos deuses pagãos e depois a sua carne era vendida nos mercados. Alguns entenderam que, de acordo com a decisão do concílio, os gentios convertidos eram proibidos de comer esta carne conscientemente, e que Paulo adotou a mesma posição. A prostituição era um pecado extremamente comum entre os pagãos, e praticado muitas vezes como parte do seu culto. Os judeus se orgulhavam dos seus elevados padrões morais e a igreja, naturalmente, tinha toda razão de fazer esta exigência aos seus membros. Comer o que era sufocado era evidentemente proibido principalmente porque o sangue não era retirado da carne. Portanto, esta exigência estava muito ligada à quarta proibição de comer sangue. Este mandamento vem desde o tempo de Noé, quando os homens tiveram a primeira permissão de comer os animais (Gn 9.4), e foi repetido na lei mosaica (Lv 3.17; 7.26; 17.10,14; 19.26)” (2006, p.322).
Uma vez acordada a decisão em relação aos gentios, importava agora que estes vivessem uma vida sossegada e temente a Deus. O Senhor nos chama para viver na mesma liberdade do Espírito, adorando em servindo a Deus por meio dos dons espirituais e ministeriais, a fim de que o Evangelho continue a ser proclamado até os confins da Terra.
Contextualizar o tema tratado e decidido no Concílio de Jerusalém: a salvação é para todos e somente por meio de Jesus Cristo, sem mérito próprio ou observância da Lei.
Material:
01 caixa de presente
Balas ou chocolate(01 para cada aluno)
Versículo digitado em tamanho pequeno – Tito 2.11 “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens”.
Frase digitada da largura da caixa: “Este presente não é somente seu, distribua com os colegas”.
Papéis para sorteio
Procedimento:
Dias antes da aula:
– Fixem os versículos nas balas com grampeador, se preferir vocês podem colar.
– Escrever o nome dos alunos para o sorteio( em cada papel, um nome)
– Arrumem a caixa da seguinte forma:
As balas no fundo da caixa.
Por cima das balas, coloquem a frase digitada no papel da largura da caixa: “Este presente não é somente seu, distribua com os colegas”.
Durante a aula:
– Apresentem a caixa de presentes.
– Falem que na caixa há algo muito importante.
– Falem: Quem deseja receber este presente?
– Façam o sorteio do presente.
– Orientem ao ganhador para que ele abra caixa de presentes.
O aluno deverá abri-la e realizar a orientação contida na caixa, já descrita acima.
– Depois, os alunos deverão ler o versículo que está pregado na bala.
– Para concluir, falem: A salvação pela Graça é para todos, é um presente muito valioso que recebemos de Deus.
Da mesma forma, que o presente(apresentem a caixa) não era somente para um, mas para todos vocês, assim também a salvação é para todos quantos aceitam a Cristo, sem mérito próprio ou observância da Lei.
Depois, leiam:
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus”(Efésios 2:8).
“Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”(Romanos 10:12,13).
Este foi o tema tratado e decidido no Concílio de Jerusalém: qualquer pessoa pode crer em Jesus como salvador, sem mérito próprio ou observância da Lei.
Fonte da dinâmica por Sulamita Macedo///
CONCLUSÃO
A Igreja sempre será desafiada a enfrentar os problemas que surgem em seu meio. No capítulo 6 de Atos, vimos como ela resolveu um conflito de natureza social, provocado por reclamações de crentes helenistas (hebreus de fala grega). Aqui, o problema foi de natureza doutrinária: uma questão melindrosa que requeria muita habilidade por parte da liderança para ser resolvida. Graças ao parecer de uma liderança sábia e orientada pelo Espírito Santo, a Igreja tomou a decisão certa. A unidade da Igreja foi preservada e Deus foi glorificado.REVISANDO O CONTEÚDO
1. Como a questão doutrinária da salvação dos gentios se tornou objeto de discussão do Concilio de Jerusalém?R. Começou quando Paulo e Barnabé apresentaram à Igreja de Antioquia um relatório sobre a primeira viagem missionária.
2. O que Lucas mostra a respeito de um grupo de judaizantes?
R. Lucas mostra que esse grupo, formado por fariseus convertidos, insistia que os gentios só poderiam ser salvos se guardassem a Lei, especialmente a circuncisão, promovendo confusão e divisão na Igreja.
3. O que Pedro evoca como prova da aceitação dos gentios por Deus?
R. Pedro evoca a experiência pentecostal gentílica como prova da aceitação deles por Deus (At 15.8).
4. A que o apóstolo Tiago recorre para fundamentar a defesa da aceitação dos gentios na Igreja?
R. Tiago recorre às profecias para fundamentar sua defesa da aceitação dos gentios na Igreja. Para Tiago, a inclusão dos gentios na igreja estava predita nos profetas (At 15.15).
5. Qual foi o parecer da Assembleia de Jerusalém?
R. O parecer da Assembleia foi de que os gentios deveriam se abster “das coisas sacrificadas aos ídolos, do sangue, da carne sufocada e da fornicação” (At 15.29).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
ASSEMBLEIA DE JERUSALÉM
Estimado(a) professor(a), a paz do Senhor! Nesta última lição, veremos detalhes da assembleia geral realizada pela Igreja Primitiva em Jerusalém (At 15.1-35). Este concílio ficou marcado na história cristã porque definiu quais seriam as exigências impostas aos gentios para ingressarem na plena comunhão com a igreja de Cristo. A questão foi levantada por um grupo de judeus convertidos ao Cristianismo que entedia ser necessário dar continuidade à observância de preceitos da Lei, mesmo após aceitarem a fé em Jesus. Dentre as práticas que deveriam ser preservadas estava a da circuncisão. No entanto, o entendimento dos apóstolos era de que os gentios foram chamados por Deus para a liberdade cristã. Impor aos gentios práticas que faziam parte da religião judaica não fazia sentido algum. Por essa razão, o Concílio foi de fundamental importância para que o Evangelho continuasse a ser pregado entre os gentios.Ao final do Concílio, foram acordadas as exigências impostas ao gentios recém-convertidos. Como frisa o Dicionário Bíblico Beacon (CPAD), “somente quatro restrições foram colocadas para os gentios cristãos (v.20). Eles deveriam se abster das contaminações dos ídolos, isto é, das coisas oferecidas aos ídolos (cf. v.29; 21.25) — e da prostituição, do que é sufocado e do sangue. A primeira destas restrições se referia a uma preocupação real da Igreja Primitiva, da qual Paulo tratou em toda a sua extensão (1Co 8.1-10; 10.19). Os animais eram sacrificados aos deuses pagãos e depois a sua carne era vendida nos mercados. Alguns entenderam que, de acordo com a decisão do concílio, os gentios convertidos eram proibidos de comer esta carne conscientemente, e que Paulo adotou a mesma posição. A prostituição era um pecado extremamente comum entre os pagãos, e praticado muitas vezes como parte do seu culto. Os judeus se orgulhavam dos seus elevados padrões morais e a igreja, naturalmente, tinha toda razão de fazer esta exigência aos seus membros. Comer o que era sufocado era evidentemente proibido principalmente porque o sangue não era retirado da carne. Portanto, esta exigência estava muito ligada à quarta proibição de comer sangue. Este mandamento vem desde o tempo de Noé, quando os homens tiveram a primeira permissão de comer os animais (Gn 9.4), e foi repetido na lei mosaica (Lv 3.17; 7.26; 17.10,14; 19.26)” (2006, p.322).
Uma vez acordada a decisão em relação aos gentios, importava agora que estes vivessem uma vida sossegada e temente a Deus. O Senhor nos chama para viver na mesma liberdade do Espírito, adorando em servindo a Deus por meio dos dons espirituais e ministeriais, a fim de que o Evangelho continue a ser proclamado até os confins da Terra.
Para concluir o estudo, utilizem a:
Dinâmica: Concílio de Jerusalém
Objetivo:Contextualizar o tema tratado e decidido no Concílio de Jerusalém: a salvação é para todos e somente por meio de Jesus Cristo, sem mérito próprio ou observância da Lei.

01 caixa de presente
Balas ou chocolate(01 para cada aluno)
Versículo digitado em tamanho pequeno – Tito 2.11 “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens”.
Frase digitada da largura da caixa: “Este presente não é somente seu, distribua com os colegas”.
Papéis para sorteio
Procedimento:
Dias antes da aula:
– Fixem os versículos nas balas com grampeador, se preferir vocês podem colar.
– Escrever o nome dos alunos para o sorteio( em cada papel, um nome)
– Arrumem a caixa da seguinte forma:
As balas no fundo da caixa.
Por cima das balas, coloquem a frase digitada no papel da largura da caixa: “Este presente não é somente seu, distribua com os colegas”.
Durante a aula:
– Apresentem a caixa de presentes.
– Falem que na caixa há algo muito importante.
– Falem: Quem deseja receber este presente?
– Façam o sorteio do presente.
– Orientem ao ganhador para que ele abra caixa de presentes.
O aluno deverá abri-la e realizar a orientação contida na caixa, já descrita acima.
– Depois, os alunos deverão ler o versículo que está pregado na bala.
– Para concluir, falem: A salvação pela Graça é para todos, é um presente muito valioso que recebemos de Deus.
Da mesma forma, que o presente(apresentem a caixa) não era somente para um, mas para todos vocês, assim também a salvação é para todos quantos aceitam a Cristo, sem mérito próprio ou observância da Lei.
Depois, leiam:
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus”(Efésios 2:8).
“Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”(Romanos 10:12,13).
Este foi o tema tratado e decidido no Concílio de Jerusalém: qualquer pessoa pode crer em Jesus como salvador, sem mérito próprio ou observância da Lei.
Fonte da dinâmica por Sulamita Macedo///
blogatitudedeaprendiz.blogspot.com.
Aplicação prática hoje
- Graça acima de tradições: A salvação não depende de ritos ou regras humanas, mas da obra de Cristo.
- Respeito mútuo: Mesmo sem a Lei mosaica, os cristãos são chamados a viver em amor, evitando práticas que causem escândalo ou divisão.
- Unidade na diversidade: A igreja é formada por diferentes culturas, mas unida em um só Senhor.
Maranata! Ora, vem Senhor Jesus!
Deus abençoe a todos!!



O amor é maior motivação de nosso compromisso com Deus.
DE TODO O MEU CORAÇÃO!!!


Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...
Filipenses 3:13,14
Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.
Ide....pregai o evangelho a toda criatura
AS NAÇÕES PRECISAM OUVIR FALAR DO AMOR DE CRISTO
Filipenses 3:13,14



Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.


Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...Filipenses 3:13,14

Todos querem ser felizes mas umas pessoas são mais felizes que outras. Qual é o segredo da felicidade? Filipenses 4 explica o que você precisa para ser feliz:
1. Se alegrar em Deus

2. Ser grato e entregar os problemas a Deus

- Atenção! Não se esqueça de agradecer a Deus pela ajuda! Quem é grato é mais feliz.
3. Pensar em coisas boas

4. Pôr em prática

Seja feliz!
Fonte: BÍBLIA SAGRADA ONLINE
Seja imitador de Deus

CHUVAS DE BÊNÇÃOS PARA VOCÊ E SUA FAMÍLIA

Deus sempre em Primeiro Lugar.
