Aula Bíblica Novos Convertidos, cpad – Lição 10: A ambição do discípulo: Não à “segurança” dos bens materiais

  💓 A paz do Senhor Jesus Cristo a todos!

  • A todos que amam a Palavra de Deus, sejam muito bem-vindos. É uma alegria receber cada um que tem prazer em aprender mais dos caminhos do Senhor.
  • Que o Espírito Santo nos conduza neste momento, trazendo sabedoria, edificação e comunhão. Que cada coração seja alcançado pela graça e pela presença do nosso Deus.


  • Professor(a). Planejar antecipadamente sua aula é algo indispensável para alcançar os resultados esperados em classe. Por essa razão é importante que você estabeleça metas a serem alcançadas. Prepare o esboço da lição e se esforce para estudá-lo durante a semana, selecione os recursos didáticos que utilizará na aplicação da aula; pense nas ilustrações ou exemplos que serão melhores assimilados pelos alunos, elabore algumas perguntas que estimularão seus alunos a pensarem no tema; e é claro, ore pedindo a capacitação do Espírito Santo. Saiba que Ele é o seu Auxiliador nesse ministério do Ensino. Ao longo da semana interceda também por cada aluno e suas respectivas famílias.


__Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:

__ Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.

__ Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.

__ Perguntem como passaram a semana.

__ Escutem atentamente o que eles falam.

__ Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.

__ Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.



  • Ore com seus alunos(a). Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.

  • Não esqueça que para uma boa conclusão é importante uma revisão. Procure aplicar aos alunos o tema com exemplos vivos que eles os identificam no cotidiano. Era assim que Jesus ensinou as maiores lições.


CONHEÇA OS SEUS ALUNOS
Cada aluno(a) representa uma oportunidade de mudar o mundo. Os princípios que você partilha com uma pessoa podem influenciara vida de muitas outras. Mas essa influência não será alcançada sem atenção exclusiva a um indivíduo. Uma palavra pessoal, um bilhete de encorajamento, um conselho particular — é preciso muito pouco para causar um grande impacto.

Ao longo da Bíblia, vemos Jesus chamando pessoas solitárias em meio a uma multidão e ministrando a elas pessoalmente. Todos eram importantes para Ele — um de cada vez. Ninguém era descartável, Cada um tinha um potencial único." (TOLER, Stan. Minutos de Motivação para Professores. Rio de Janeiro 
CPAD, p. 11).


ANTES DA AULA
O papel do professor(a) da Escola Dominical vai além da tarefa pedagógica de ensinar conteúdos bíblicos. Todo professor(a) é também um líder de sua classe, ao escrever sobre liderança familiar o Dr. Stephen Adei, em seu livro Seja o líder que sua família precisa (CPAD, p. 27) apresentou o conceito dos três "M"s da liderança espiritual, que pode ser útil para o professor.

Segundo o Dr Adei, o líder deve ser um modelo, um ministro e um mentor. Deve ser um modelo, porque os seguidores veem, um ministro porque os outros sentem e um mentor, porque os outros ouvem ao assumirmos o papel de professores da classe de Escola Dominical, precisamos ter a consciência de que estamos assumindo a liderança sobre o grupo de alunos e precisamos exercer essa liderança de forma a edificá-los.

Ore, estude, pesquise, analise e prepare-se para mais este encontro com seus alunos. Busque a renovação do Espírito Santo para a sua própria vida.




TITULO DA LIÇÃO:
A ambição do discípulo: Não à “segurança” dos bens materiais



Momento do louvor
Cante:
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Créditos na descrições dos vídeos abaixo:

O NOSSO GENERAL É CRISTO ( LETRA )


Bom Estarmos Aqui Louvando a Deus - Renascer Praise (HD)


Desemborca o Vaso


140 A SEGURANÇA DO CRENTE HARPA CRISTÃ HINO LOUVOR E ADORAÇÃO


Que segurança, sou de Jesus.




Para iniciar, utilizem a
Dinâmica: O Maior Tesouro
Objetivo:
Refletir sobre o apego aos bens materiais e enfatizar a importância de acumular tesouros no céu.

Material:
Figuras de objetos de desejo: roupas, celular, ipod, sandálias, tênis, sapatos, joias, carro, moto, carro, casa bonita, dinheiro, som etc.
02 tubos de cola

02 tesouras

02 cartolinas

01 rolo de fita adesiva

01 caixa dourada ou 01 baú pequeno com o nome “Caixa do Tesouro”.

Digitar os versículos de Mateus 6:19-21 e colocar dentro da caixa dourada

Procedimento:
- Dividam a turma em dois grupos: 01 de mulheres e outro de homens.

- Entreguem para cada grupo:

Figuras de objetos de desejo: roupas, celular, ipod, sandálias, tênis, sapatos, joias, carro, moto, casa bonita, dinheiro, som, etc.

01 tubo de cola, 01 tesoura, 01 cartolina

- Forneçam as seguintes orientações:

Escolham as figuras que representam todos os objetos que vocês desejam adquirir.

Recortem as figuras e colem na cartolina.

Observações:

Caso eles não encontrem tudo o que desejam, peçam para que desenhem os objetos desejados ou escrevam os nomes.

O tempo para esta atividade é de no máximo 10 minutos.

- Depois, fixem os dois cartazes e perguntem para cada grupo(homens e mulheres):

A razão da escolha dos objetos.

Vocês já possuem estes objetos e querem outros mais novos?

Os pais podem dar estes objetos?

Vocês podem adquirir estes objetos?

- Depois, falem: A verdadeira prosperidade não consiste em bens terrenos, mas em tesouros eternos, espirituais, e numa vida abundante que consiste no equilíbrio entre o aspecto material e o espiritual, crendo na providência divina.

- Enfatizem que é necessário o cuidado quanto importância elevada dada a um em detrimento do outro. Mas, que deve haver equilíbrio, pois Deus não condena a riqueza, mas o amor ao dinheiro (I Tm 6.10).

- Para finalizar, apresentem uma caixa dourada ou um baú pequeno com o nome “Caixa do Tesouro”. Peçam para um aluno abrir. Ele vai encontrar um papel com os versículos abaixo, que deverá ler:

“Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” (Mateus 6:19).
Fonte da dinâmica por Sulamita Macedo, blogatitudedeaprendiz.blogspot.com




SUGESTÃO
COMO FAZER UMA RODA DE CONVERSA
Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os alunos têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender.
_____ A roda de conversa é um método bastante utilizado há diversos anos, mas geralmente não é visto como uma prática pedagógica.
_____ Apesar disso, o seu objetivo é a construção de um espaço de diálogo que permita aos alunos(as) se expressarem e aprenderem em conjunto.

Para criar uma roda de conversa, o professor(a) deve fazer um planejamento, estabelecer as regras e intervir quando necessário para garantir a sua compreensão e dos alunos.


O professor(a) deve estabelecer inicialmente que todos devem ser protagonistas. Devem aprender a respeitar o que o outro tem a dizer, não interromper e esperar a sua vez de falar.



RODA DE CONVERSA
SUGESTÃO DE MÉTODO
       A aprendizagem acontece de diferentes maneiras e quanto mais possibilidades são exploradas, melhor. Para envolver todos os alunos e desenvolver mais autonomia e coletividade, a roda de conversa é uma ótima metodologia que pode ser aplicada em todas as aulas.
   Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os estudantes têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender.




CONVERSE COM SEUS ALUNOS
INTERAGINDO GOM O ALUNO
Quem nunca esteve ansioso alguma vez em relação à conquista de algum bem material?
  • Ainda mais nesta era do consumismo, onde até mesmo coisas consideradas supérfluas são tratadas muitas vezes, por muitas pessoas, como se fossem artigos de primeiríssima necessidade.

  • Professor(a). Aproveite, portanto, o conteúdo da lição de hoje para conscientizar os seus alunos a remarem contra a correnteza deste mundo mais uma vez; a não seguirem o espírito materialista, cobiçoso e inquieto deste mundo, mas a aprenderem a priorizar o espiritual, a não se deixarem ser consumidos pelas ambições deste mundo e a trabalharem pelo seu sustento e pela melhoria de suas condições materiais e sociais sem ansiedade doentia e confiando sempre e plenamente em Deus, no seu cuidado diário por nós e na sua provisão amorosa.

  • Estimule os seus alunos também a ajudarem os mais necessitados e abundarem em boas obras, lembrando-os que, inclusive, dessa forma, eles estarão amontoando galardão divino sobre suas vidas na eternidade. Conscientize -os de que investir no Reino de Deus, nas coisas espirituais, é o maior e melhor investimento que alguém pode fazer na existência.


PROPOSTA PEDAGÓGICA
  • Em suma, esta lição de hoje enfatiza duas verdades espirituais que estão entrelaçadas, que são dois lados de uma mesma moeda:
  • De um lado, o fato de que não devemos valorizar os bens materiais mais do que Deus e o seu Reino em nossas vidas; e de outro, o fato de que quando fazemos isso, Deus cuida de nós, suprindo as nossas necessidades materiais.
  • Ou seja, há uma mensagem de repreensão e de consolo ao mesmo tempo no texto bíblico que serve de base para a lição de hoje, e você deve saber explorar bem isso ao ministrar o conteúdo dela aos seus alunos na aula de hoje.
  • Enfatize que o problema não são as coisas materiais, mas onde colocamos o nosso coração, isto é, quais são as nossas prioridades; e que quando priorizamos as coisas certas, as demais coisas também são acrescentadas pela graça divina (Mt 6.33).








Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.





MEDITAÇÃO
Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. (1 Tm 6.10).



REFLEXÃO BÍBLICA DIÁRIA
SEGUNDA -1 Timóteo 6.6-12
TERÇA - Hebreus 13.5
QUARTA - Filipenses 4.10-13
QUINTA - 1 Pedro 1.3,4
SEXTA - Filipenses 4.6-8
SÁBADO -1 Timóteo 6.17-19


TEXTO BÍBLICO BASE
Mateus 6.24-34
24 - Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.

25 - Por isso, vos digo: não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo, mais do que a vestimenta?

26 - Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?

27 - E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura?

28 - E, quanto ao vestuário, porque andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham, nem fiam.

29 - E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.

30 - Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pequena fé?

31 - Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos ou que beberemos ou com que nos vestiremos?

32 - (Porque todas essas coisas os gentios procuram.) Decerto, vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas;

33 - Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.

34 - Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.


OBJETIVOS
Na lição de hoje, sua aula deve alcançar os seguintes propósitos;
  • 1 Conscientizar seus alunos de que os bens materiais são passageiros e nunca devem ser o centro de nossas vidas;
  • 2 Enfatizar que devemos priorizar as “riquezas espirituais” em nossa vida;
  • 3 Conscientizar seus alunos a não estarem ansiosos pelas coisas dessa vida, mas aprenderem a quietude cristã.

INTRODUÇÃO
Na lição de hoje, estudaremos o ensino de Jesus contra o materialismo, que sempre foi um dos principais males para a vida espiritual. Trata-se do apego e da obsessão pelas coisas materiais, pelos bens terrenos. Jesus não condenou os bens terrenos, mas, sim, o apego a eles. Há pessoas que, infelizmente,
vivem mais para amontoar bens na terra do que para qualquer outra coisa. A finalidade da vida dessas pessoas é o material; as coisas espirituais ficam em segundo plano, quando não em terceiro, no seu dia a dia. Entretanto, Jesus nos ensina a priorizarmos o espiritual. Não é negar ou condenar o material. Ele é importante, só não é o mais importante nem deve ser o centro da nossa vida. O centro da nossa vida deve ser Deus. Aliás, Ele é a razão do nosso viver, o sentido das nossas vidas. Fomos
feitos por Ele e para Ele. Glórias, pois, a Ele!


1. A RIQUEZA DA TERRA E A RIQUEZA DO CÉU
1.1. A loucura de amontoar riquezas na terra.
Jesus chamou a atenção dos seus discípulos para a loucura que é uma pessoa viver apenas amontoando riquezas na terra. Ele não está aqui condenando o ser rico, mas, sim, a obsessão em enriquecer mais e mais, de maneira a apenas amontoar riquezas em vez de usá-las de forma sábia. Jesus cita como exemplos realidades de sua época: quem ajuntava muitas roupas acabava perdendo muitas delas para as traças, que faziam a festa; quem
amontoava metais, fazia com que boa parte deles, por não estarem em circulação, fossem acometidos pela ferrugem; e quem guardava seus bens mais preciosos nas paredes de suas
casas, que geralmente eram feitas de barro, muitas vezes eram alvos de ladrões, que “minavam” as paredes das casas, cavavam-nas, para roubar as riquezas dos outros (Mt 6.19). Claro que muita coisa mudou de lá para cá na questão dos métodos de preservação das coisas, mas a principal lição de Jesus aqui, para
as nossas vidas, permanece. O que Jesus quis dizer nessa passagem é que os bens materiais são passageiros, razão pela qual não devemos ficar presos a eles, não devemos permitir que
eles nos dominem, mas devemos ser bons mordomos, administradores sábios e liberais dos bens que recebemos.


1.2. Riqueza do céu. A única riqueza

que pode ser amontoada sem prejuízo para a pessoa, enfatiza Jesus, é a riqueza de ordem espiritual (Mt 6.20), isto é, tudo aquilo que fazemos para Deus aqui na terra e que resultará em
galardão para nós na eternidade. Acumulemos boas obras, dedicação sincera à obra de Deus, e seremos grandemente galardoados nos céus.


1.3. “Onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração”.
Essa frase lapidar de Cristo quer dizer que se consideramos mais os bens terrenos do que as riquezas espirituais, então nosso coração está preso às coisas terrenas; e se valorizamos mais as coisas celestiais do que os bens materiais, então claramente nosso coração está voltado para o céu. O que desejamos: ser escravos do que perece ou servos de um Reino incorruptível? O que é melhor: servir a Deus ou às riquezas?


AUXÍLIO TEOLÓGICO 1
‘“ Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo, mais do que a vestimenta?’ (Mt 6.25). Sim, sem dúvida. Jesus diz que há motivos para entendermos o verdadeiro valor das coisas presentes, porque Ele as fez, Ele as sustenta, e nos sustenta através delas; e esta situação fala por si só. Perceba que a nossa
vida é uma bênção maior do que a nossa subsistência. É verdade que a vida não pode subsistir sem o sustento, mas o mantimento e a vestimenta, que são aqui apresentados como inferiores à vida e ao corpo, são como o ornamento e o prazer, e temos a tendência de ser solícitos em relação a estas coisas. O mantimento e a vestimenta são úteis para a vida, e o seu fim é mais nobre e excelente do que os meios. A comida mais saborosa e a melhor
roupa são da terra, mas a vida é o sopro de Deus. A vida é a luz dos homens, o mantimento é apenas o azeite que alimenta a luz, de forma que a diferença entre o rico e o pobre é muito
insignificante, visto que, nas maiores coisas, eles ficam no mesmo nível, e diferem apenas em algo que tem dimensões menores” (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico do Novo Testamento: Mateus a João. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.75).


2. NÃO PODEMOS SERVIR A DEUS E AO DINHEIRO
2.1. Olhos maus, corpo em trevas; olhos bons, corpo iluminado. Nos versículos 22 a 24, Jesus fala sobre a necessidade de haver
no cristão uma unidade correta de propósitos. Para isso, Ele usa mais uma figura de linguagem. Nesse caso, os olhos e o corpo. Diz Jesus que se os olhos forem bons, o corpo terá luz; e se
foram mais , o corpo estará em trevas. Olhos falam de foco, de visão. Ou seja, Jesus está afirmando que se nosso foco e visão forem equivocados, toda a nossa vida estará imersa em trevas; mas se nossos foco e visão forem acertados, estaremos na luz. Não pode haver sobre nós luz — que simboliza aqui a presença
de Deus —, se não há um foco acertado, uma unidade de propósito, uma pureza de intenção em tudo o que fazemos. Devemos priorizar a Deus. Não podemos dividir o nosso foco,
dividir a nossa lealdade. Deus tem que reinar sem rival no trono do nosso coração. Ele é o nosso foco.


2.2. “Mamom”: o amor ao dinheiro.
A palavra “Mamom” é a forma aramaica para dinheiro ou riquezas usada nos dias de Jesus. Logo, “servir a Mamom” significa “servir às riquezas”, colocá-las como prioridade em
nossas vidas. A Bíblia classifica como algo ruim o amor às riquezas, o confiar nelas.

  • Isso está claro também em várias outras passagens das Escrituras. A Bíblia nos diz, por exemplo, que passamos a ser ímpios em relação às riquezas quando:
(1) passamos a amar as riquezas (1 Tm 6.10);

(2) as riquezas passam a ser senhor em nossas vidas e não um servo (Mt 6.24);

(3) tornamo-nos avarentos (Lc12.15 a);

(4) passamos a medir a qualidade da nossa vida pela abundância do que possuímos (Lc 12.15b);

(5) pomos o coração nas riquezas (Mt 6.19-21), colocamos nossa esperança nelas (1 Tm 6.17b);

(6) tornamo-nos altivos, soberbos, arrogantes, por causa das riquezas (1 Tm 6.17a);

(7) cobiçamos as riquezas (1 Tm6.10), tornamo-las a obsessão da nossa vida (1 Tm 6.9). Como já disse alguém com grande acerto, “as riquezas são um excelente servo, mas um péssimo senhor”. Que as riquezas nos sirvam, e não nós a elas. Afinal, nós não
servimos ao que perece. Servimos a Deus.



2.3. Ser pobre ou rico materialmente não tem, necessariamente, nada a ver com condição espiritual. 
Há casos na Bíblia de servos de Deus ricos e pobres, de servos de Deus ricos que empobreceram e de servos de Deus pobres que enriqueceram.


Por exemplo:
  • Abraão foi rico; Isaque foi rico; Jacó nasceu em uma família rica, depois foi ganhar a vida como empregado de seu tio Labão até que Deus o fez enriquecer sem precisar da ajuda de seus pais; o rico Jó era um homem justo e reto diante de Deus, mas se tornou miserável e voltou a ser rico; o profeta Jeremias era pobre, permaneceu assim e morreu assim; os profetas Sofonias e Isaías foram aristocratas palacianos, mas o profeta Amós foi um simples camponês; o pobre Lázaro da história contada por Jesus em Lucas 16, e que morreu pobre e na miséria, era um homem justo; a Bíblia diz que um profeta que realmente “temia ao Senhor” e auxiliava no ministério do profeta Eliseu morreu pobre e endividado (2 Rs 4.1), mas sua esposa acabou prosperando após um milagre de Deus (2 Rs 4.7) etc. Deus abençoa, sim, materialmente os seus filhos, mas bens materiais não podem ser necessariamente sinal da bênção de Deus, se não o que dizer de ímpios que são prósperos financeiramente, mas infelizes por não terem Jesus em suas vidas? As riquezas não são o mais importante na vida de um crente. Muito longe disso, podem se tornar ainda um mal, quando se tornam um deus na vida da pessoa. Deus nos livre disso!

AUXÍLIO TEOLÓGICO 2
  • “O Novo Testamento nos adverte sobre o perigo da inversão de valores. [...] [Ele] narra o encontro que Jesus Cristo teve com certo homem (Lc 12.2-5). Nessa passagem, encontramos alguém que está mais preocupado em ‘ter’ do que em ‘ser’. Ele queria ‘ter’, isto é, possuir muitos bens materiais, mas mostrou total descaso em ‘ser’ alguém zeloso com as coisas espirituais (Lc 12.21). ‘Ter’ está relacionado com aquilo que possuímos, enquanto ‘ser’ tem a ver com aquilo que somos. De fato, o relato sagrado diz que quando Deus pediu conta da alma daquele homem, ele nada tinha preparado (Lc 12.20). Possuir bens e ter dinheiro é bom, e a riqueza em si não é má. O que fazemos com ela pode, sim, transformar-se em algo danoso (SI 62.10). De fato, a Bíblia condena o amor ao dinheiro (1Tm 6.10) e não a aquisição dele. O Novo Testamento cita cristãos que possuíam bens e não os condena por isso, como, por exemplo, José de Arimateia (Mt 27.57), Zaqueu (Lc 19.2) e Dorcas (At 9.36). Mas quando se trata de riquezas, parece que há um desequilíbrio crônico entre ‘ser’ e ‘ter’. Parece que para muitos ter posses é melhor do que ser amigo de Deus (Lc 18.24). [...] Esse desejo exacerbado por trás das posses está intimamente relacionado ao exercício do poder. Queremos ‘ter’, isto é, possuir, para mostrar quem somos. Alguém já disse que existe muita gente comprando o que não precisa, com o dinheiro que não tem, para mostrar o que não é” (GONÇALVES, José. A Prosperidade à Luz da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, pp.72-73).

3. VIVENDO A QUIETUDE DO REINO DE DEUS
3.1. “Não andeis cuidadosos”.
Ainda dentro do tema materialismo ou foco ou obsessão nas coisas terrenas, Jesus fala, na sequência, nos versículos 25 a 34, sobre a ansiedade em relação às coisas materiais. E Ele não está falando mais de amontoar riquezas, mas de necessidades básicas. Jesus diz a seus discípulos que eles devem aprender a confiar na providência divina, crer que Deus haverá de prover todas as nossas necessidades básicas: da alimentação ao vestuário. Ou
seja, o cristão deve fazer a sua parte, que é trabalhar (1 Ts 4.11,12) - assim como os pássaros são diligentes e as plantas se esforçam normalmente para crescer e confiar que Deus cuidará dEle (SI 127.1,2). Afinai, como lembra Jesus, Deus cuida das aves do céu e dos lírios do campo, que valem menos do que nós; então como Ele não cuidaria de nós, que somos os seus filhos amados?
Confiemos no Senhor! Não permitamos que as ansiedades pelas coisas naturais dessa vida nos levem a um estado desnecessário e
doentio de preocupação. Não devemos ficar ansiosos pelo que haveremos de comer, beber ou vestir (v.31), porque nosso Pai Celestial sabe muito bem do que precisamos (v.32). Apenas
façamos a nossa parte e confiemos em sua provisão amorosa.


3.2. O contentamento cristão
 Em Tiago 1.9-11, Tiago fala que da mesma forma que o cristão pobre deve alegrar-se em sua
melhora de vida (v,9), o cristão rico também deve alegrar-se nas circunstâncias difíceis (v.10a), porque as riquezas terrenas são passageiras, transitórias, logo não devemos nos apegar a elas (vv.10b-11). Ou seja, o cristão deve aceitar as ordens da providência divina com gratidão. O cristão transforma a sua provação em grande alegria quando ele reconhece na provação uma oportunidade para amadurecer e fortalecer-se na fé (Tg 1.2-4); quando ele se aproxima de Deus em oração, pedindo-lhe
sabedoria (Tg 1.5-8); e quando ele aceita com gratidão a soberania e a providência divinas em todas as circunstâncias de sua vida (Tg1.9-11), sabendo que Deus está no controle de tudo e Ele sabe o que faz e o que é melhor para a sua vida (Rm 8.28; 12.2). O apóstolo Paulo declara: “[...] já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter em abundância; em toda maneira, e em todas as coisas, estou
instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Fp 4.11-13). Em 1 Timóteo 6.8, ele
ainda diz: “Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes”. O que Tiago e Paulo estão dizendo é que, rico ou pobre, o cristão deve ser humilde e temperante. O cristão deve aprender a ser contente e satisfeito em todas as situações da vida.


AUXÍLIO TEOLÓGICO 3
“‘Não andeis cuidadosos’ (Mt 6.25). Jesus não está dizendo que é errado o cristão tomar providências para suprir suas futuras
necessidades materiais (2 Co 12.14; 1 Tm 5.8). O que Ele realmente reprova aqui é a ansiedade ou a preocupação angustiosa da pessoa, revelando sua falta de fé no cuidado e no amor paternais de Deus (Ez 34.12; 1 Pe 5.7)” (STAMPS, Donald (Ed.). Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p. 1397).


CONCLUSÃO
A vida cristã não despreza as coisas materiais, muito menos as nossas necessidades materiais, mas tem como foco o espiritual, e
isso não quer dizer que o material deve ser anulado pelo espiritual, mas, sim, que deve estar subordinado ao espiritual. Deus deseja que sejamos bons mordomos de tudo o que
temos recebido de sua parte, inclusive, as bênçãos materiais. Quando aprendemos isso, usufruímos melhor do que temos, somos mais sábios na administração de nossos recursos, não ficamos presos às ansiedades consumistas.


VERIFIQUE O SEU APRENDIZADO
1 . Ao falar contra o amontoar riquezas na terra, que mensagem Jesus estava querendo enfatizar aos seus discípulos de ontem e de
hoje?
R. Os bens materiais são passageiros, razão pela qual não devemos ficar presos a eles, não devemos permitir que eles nos dominem, mas devemos ser bons mordomos, administradores sábios e liberais dos bens que recebemos pela graça de Deus.



2 . Quais as únicas riquezas que podem ser amontoadas sem prejuízo para a pessoa que as têm?
R. As riquezas espirituais.



3 . O que significa a metáfora usada por Jesus dos “olhos bons, corpo iluminado; olhos maus, corpo em trevas”?
R. Se nossos foco e visão forem equivocados, toda a nossa vida estará imersa em trevas; mas se nossos foco e visão forem acertados, estaremos na luz. Não pode haver sobre nós luz, que simboliza aqui a presença de Deus, se não há um foco acertado, uma unidade de propósito, uma pureza de intenção em tudo o
que fazemos.




4. O que significa “Mamom”?
R. É a palavra aramaica usada nos dias de Jesus para designar o dinheiro e a riqueza.



5 . O que é o contentamento cristão ensinado na Bíblia?
R. O cristão deve aprender a ser contente e satisfeito em todas as situações da vida.










Fonte: Créditos da lição- Novos Convertidos, CPAD.


     



Discipulados, dinâmicas, textos para reflexões - Arquivo




Conhecendo Jesus e o Reino de Deus – Novos Convertidos
Justificativa: A nova Revista Discipulando está estruturado em 4 Ciclos, isto é, são quatro trimestre ao longo de um ano de curso.
1. Revista 1:
Conhecendo Jesus e o Reino de Deus
2. Revista 2:
Conhecendo as Doutrinas Cristãs
3. Revista 3:
Vivendo as Verdades da Fé
4. Revista 4:
Portando uma nova identidade
Portanto, poderíamos assim destacar os objetivos do presente currículo de Discipulando:
• Formar o novo convertido como discípulos de Jesus à luz do Evangelho.

• Conceituar o Reino de Deus e expressar os seus aspectos e implicações para vida do novo convertido.

• Conhecer as principais doutrinas bíblicas com ênfase na experiência pentecostal clássica.

• Estimular o novo convertido a aplicar os ensinos bíblicos doutrinários à sua vida cotidiana.

• Conscientizar o novo convertido de sua nova identidade, a cristã.
Se é ensinar, haja dedicação ao ensino. Romanos12 : 7b.
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