💓 A paz do Senhor Jesus Cristo a todos!
- A todos que amam a Palavra de Deus, sejam muito bem-vindos. É uma alegria receber cada um que tem prazer em aprender mais dos caminhos do Senhor.
- Que o Espírito Santo nos conduza neste momento, trazendo sabedoria, edificação e comunhão. Que cada coração seja alcançado pela graça e pela presença do nosso Deus.

- Professor(a). Planejar antecipadamente sua aula é algo indispensável para alcançar os resultados esperados em classe. Por essa razão é importante que você estabeleça metas a serem alcançadas. Prepare o esboço da lição e se esforce para estudá-lo durante a semana, selecione os recursos didáticos que utilizará na aplicação da aula; pense nas ilustrações ou exemplos que serão melhores assimilados pelos alunos, elabore algumas perguntas que estimularão seus alunos a pensarem no tema; e é claro, ore pedindo a capacitação do Espírito Santo. Saiba que Ele é o seu Auxiliador nesse ministério do Ensino. Ao longo da semana interceda também por cada aluno e suas respectivas famílias.

__ Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.
__ Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.
__ Perguntem como passaram a semana.
__ Escutem atentamente o que eles falam.
__ Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
__ Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.

- Ore com seus alunos(a). Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.
- Não esqueça que para uma boa conclusão é importante uma revisão. Procure aplicar aos alunos o tema com exemplos vivos que eles os identificam no cotidiano. Era assim que Jesus ensinou as maiores lições.
CONHEÇA OS SEUS ALUNOS
Cada aluno(a) representa uma oportunidade de mudar o mundo. Os princípios que você partilha com uma pessoa podem influenciara vida de muitas outras. Mas essa influência não será alcançada sem atenção exclusiva a um indivíduo. Uma palavra pessoal, um bilhete de encorajamento, um conselho particular — é preciso muito pouco para causar um grande impacto.Ao longo da Bíblia, vemos Jesus chamando pessoas solitárias em meio a uma multidão e ministrando a elas pessoalmente. Todos eram importantes para Ele — um de cada vez. Ninguém era descartável, Cada um tinha um potencial único." (TOLER, Stan. Minutos de Motivação para Professores. Rio de Janeiro
CPAD, p. 11).
Segundo o Dr Adei, o líder deve ser um modelo, um ministro e um mentor. Deve ser um modelo, porque os seguidores veem, um ministro porque os outros sentem e um mentor, porque os outros ouvem ao assumirmos o papel de professores da classe de Escola Dominical, precisamos ter a consciência de que estamos assumindo a liderança sobre o grupo de alunos e precisamos exercer essa liderança de forma a edificá-los.
Ore, estude, pesquise, analise e prepare-se para mais este encontro com seus alunos. Busque a renovação do Espírito Santo para a sua própria vida.
ANTES DA AULA
O papel do professor(a) da Escola Dominical vai além da tarefa pedagógica de ensinar conteúdos bíblicos. Todo professor(a) é também um líder de sua classe, ao escrever sobre liderança familiar o Dr. Stephen Adei, em seu livro Seja o líder que sua família precisa (CPAD, p. 27) apresentou o conceito dos três "M"s da liderança espiritual, que pode ser útil para o professor.Segundo o Dr Adei, o líder deve ser um modelo, um ministro e um mentor. Deve ser um modelo, porque os seguidores veem, um ministro porque os outros sentem e um mentor, porque os outros ouvem ao assumirmos o papel de professores da classe de Escola Dominical, precisamos ter a consciência de que estamos assumindo a liderança sobre o grupo de alunos e precisamos exercer essa liderança de forma a edificá-los.
Ore, estude, pesquise, analise e prepare-se para mais este encontro com seus alunos. Busque a renovação do Espírito Santo para a sua própria vida.
TITULO DA LIÇÃO:
Não julgue o próximo, para que não sejas julgado
- Professor(a). Através da lição de hoje, você deve deixar claro aos seus alunos que nem todo tipo de julgamento é bom, Há julgamentos que são necessários serem feitos e há outros que são mero criticismo, julgamentos maldosos, intriga, juízos meramente condenatórios que não acrescentam nada positivo na vida das pessoas, mas, ao contrário, destroem vidas. Fale também sobre a necessidade de o cristão ser mais rigoroso na avaliação que ele faz de si mesmo do que nas eventuais avaliações que porventura venha fazer sobre as outras pessoas. Aliás, estimule seus alunos a realizarem periodicamente um autoexame diante de Deus. Explique que esse autoexame deve ser feito com oração, pedindo ajuda ao Espírito Santo para nos orientar. Lembre o exemplo do salmista Davi, no Salmo 139, versículos 23 e 24, onde ele pede a Deus para sondá-lo e ajudá-lo a encontrar os “caminhos maus” em seu interior que precisam ser extirpados para que ele possa prosseguir pelo “caminho eterno”. Dessa forma, essa aula terá uma importância muito grande para o crescimento espiritual dos seus alunos, que é uma das principais razões de ser das aulas do Discipulado Cristão.
- As Escrituras Sagradas revelam que devemos ter cuidado com a medida com que julgamos os outros.
- Não cabe a nós nenhum tipo de julgamento, pois quando julgamos as pessoas nos colocamos em uma posição que não compete a nós, seres imperfeitos e falhos. Antes de fazer qualquer tipo de julgamento, faça uma auto avaliação. Observe se não existe nenhuma trave em seus olhos. Quando julgamos alguém nos tornamos imperdoáveis, por isso esteja atento. Romanos 2.1.



Momento do louvor
Cante:
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Créditos na descrições dos vídeos abaixo:
Rose Nascimento - Só Jesus Faz
Regis Danese - QUEM SOU EU PARA JULGAR
Para iniciar utilizem a:
Dinâmica: O Caso Miguel
Objetivo:Exemplificar através de uma história o mau julgamento que fazemos dos outros.
Material:
07 pessoas para ler o relato sobre Miguel: padeiro(Manoel), a mãe, o trocador do ônibus, o vendedor da lanchonete, o porteiro, o faxineiro e Miguel
02 cópias do texto “O Caso de Miguel”(postado no procedimento). O1 cópia deverá ser cortada, separando a fala de cada personagem. A outra deve ficar com o professor.
01 quadro ou 01 cartolina
01 marcador para quadro branco ou um pincel atômico

- Escolham 07 pessoas para ler o relato sobre Miguel: padeiro(Manoel), a mãe, o trocador do ônibus, o vendedor da lanchonete, o porteiro, o faxineiro e Miguel.
- Coloquem uma identificação em cada pessoa com o nome do personagem que vai representar.
- Entreguem para cada personagem a parte do texto que se refere ao que ele deve ler.
Estas partes devem estar numeradas de 01 a 07, para que eles saibam qual sua vez de falar.
- Falem para a turma: Vamos escutar o que estas pessoas pensam e falam sobre Miguel.
- Após o relato de cada personagem, perguntem para a turma.
Quem é Miguel de acordo com o que acabamos de escutar?
Miguel é muito problemático?
O que está acontecendo com Miguel?
- Façam um pequeno relato sobre quem é Miguel do ponto de vista da turma, utilizando o quadro ou uma cartolina.
- Por fim, Miguel deve ler sua parte.
- Para concluir, perguntem:
Depois de apresentar a versão de Miguel para os fatos, perguntem qual a razão das pessoas terem uma visão diferente de Miguel?
Aguardem as respostas.
- Depois, questionem: Nós também estamos julgando as pessoas? Somos também julgados?
- Para finalizar, falem que é muito precipitado julgar os outros pela aparência, pelas atitudes. A Bíblia condena esta prática.
Por Sulamita Macedo.
Texto da dinâmica
Caso MiguelRelato do padeiro:
Esse menino não é muito certo da bola não. Ás vezes, cumprimenta a gente, outras vezes parece que nunca me viu. Tem dias até que puxa um dedinho de prosa comigo, e ainda faz comentários do jogo da véspera. Quando procuro por ele, para continuar o assunto, já não está mais lá. Ontem chegou aqui de cara amarrada, com os olhos vermelhos!…
Não sei, não!… Acho que ele se droga…
Pediu 1 litro de leite e 2 pãezinhos e se mandou. Ele é muito esquisito!!! Coitada da mãe dele!!! Deve sofrer!!!
Relato da mãe:
Naquela manhã, Miguel acordou cedo, não quis tomar café. Nem ligou para o bolo que eu havia feito especialmente para ele. Não quis vestir o casaco que eu lhe dei. Disse que estava com pressa e reagiu com impaciência aos meus pedidos para que se alimentasse e se agasalhasse! Ele continua uma criança que precisa de cuidados o tempo todo. Ele já tem 14 anos, mas não tem noção do que é bom para ele.
Relato do Trocador de Ônibus:
Naquela manhã de sábado, entrou no ônibus um rapaz com toda a pinta de pivete. Cara fechada, de mal com o mundo, meio nervoso. Fiquei de olho nele, esperando que assaltasse alguém. Levava uma sacola de plástico com, provavelmente, aquilo que ele já havia roubado antes. Olhava o tempo todo para o relógio, como se estivesse admirando o que roubou. Essa juventude de hoje!!! O mundo está mesmo perdido!!! Fiquei aliviado quando ele desceu, sem ter conseguido assaltar ninguém. Também pudera!!! Ele sentia que eu estava o tempo todo de olho nele!!!
O vendedor da lanchonete:
Logo de manhã, apareceu um garoto quando ainda estávamos abrindo a loja… Parecia um doido!! Queria, por que queria, que tudo parasse e ele fosse logo atendido. Queria o hambúrguer para ontem!!! Ora, bolas! Como se eu fosse o empregado dele! Não era muito normal, não! Ficava andando de um lado para o outro, olhando o relógio, falando sozinho…!
O porteiro:
Esse garoto está sempre afobado! Fala com a gente e mastiga o sanduíche ao mesmo tempo!! Engraçado que está sempre atrás do mesmo garoto! “Cadê o Zé? Você viu o Zé? Pra onde foi o Zé?” Ihh, não sei não! Parece coisa de boiola, sempre atrás de homem!
Relato do faxineiro:
Ah! Eu sabia! Não é de hoje que eu desconfiava desse pilantra!! Peguei ele no flagra!!!
Desde que me falaram que tem gente roubando coisas no vestiário, eu fiquei de olho, né? Ninguém presta atenção num faxineiro… Então fica mais fácil, e não deu outra!
Como quem não quer nada, eu estava lá enrolando na limpeza do vestiário, varrendo, mas prestando muita atenção no movimento. Foi quando entrou aquele garoto, olhando para todos os lados, mais para ver se alguém podia ver o que ele ia fazer… Para ele, eu não existia, seu olhar passava direto por mim. Quando ele tirou as chuteiras roubadas do saco plástico, eu não tive dúvida! Botei a boca no trombone, comecei a gritar!!!
Socorro, ladrão!! Pega ladrão, pega ladrão!!!
Versão do Miguel:
Eu só penso em futebol. Fico pensando, a semana inteira, nas peladas do final de semana, nos treinos que eu assisto, do meu timão do coração, lá na Gávea. Zico é o meu maior ídolo! Tu não sabe o que aconteceu, ontem, lá na Gávea, meu amigo Zé veio me avisar que o próprio Zico estaria lá, no dia seguinte, testando a galera para formar como jogador de futebol no seu time. Fique logo bolado e lógico que eu queria ser testado também, né!? Perguntei pro Zé se eu podia comparecer e ele disse que era só chegar com chuteiras, (óbvio), cópia da certidão de nascimento e 1 retrato. E, principalmente que chegasse na hora certa, sem me atrasar, por que o Zico é rigoroso pacas quanto ao horário.
Meu irmão, nem dormi direito esta noite. Acho que era ansiedade, dormi mal pra caramba!!! Fique só pensando, imagina, ver o Zico de perto, jogar bola com ele, isso é meu sonho! Muito show, imagina só, você não está entendendo, o Zico como meu treinador, isso é demais!
Ao me levantar, depois de uma noite horrível, fui comprar o leite e o pão para a mamãe. Detesto chegar na birosca do Seu Manoel e ver, sempre, aquela gente bebendo desde de manhã. Acho até que nem foram pra casa dormir ainda! Quando eu chego lá e esse pessoal está lá também, compro as paradas e saio fora rapidinho. Eu gosto do Seu Manoel, pena que ele não pode escolher pra quem vai vender, até por que ele precisa ganhar dinheiro... Mas é sinistro essa galera que só fica bebendo, nada haver. Quando tá vazio até dou uma parada pra trocar uma ideia com ele, mas isso é tão raro!
Deixei o leite e o pão na cozinha. Peguei minhas chuteiras e meti o pé pra não me atrasar. Ouvi a mamãe resmungando pra comer bolo e botar o casaco, maior sol lá fora, e eu nem estava visando comer em casa, sou mais o Mc Donald’s do que o bolo. Coitadinha! Ela sempre faz esse bolo, mas é que hoje estou com pressa mesmo!
O ônibus, pra variar, demorou pra caramba! Já estava boladão! Cara, se houver trânsito, não vai nem dar pra eu comer alguma coisa. Tenho até medo de passar mal no treino. Eu estava tão ansioso que toda hora olhava no relógio, como se pudesse parar o tempo.
Finalmente desci do ônibus e deu tempo de eu tirar um rango. Fui na lanchonete ali do lado, rezando pra alguém me servir logo, por que eu não podia me atrasar. O pior de tudo é que o único vendedor, naquela hora, era uma lesma! Acho até que estava fazendo de propósito.
Ufa! Consegui chegar no clube na hora! Perguntei para o porteiro se ele havia visto o Zé, meu amigo. Ele disse que o Zé já tinha chegado e que devia estar no vestiário. Fui voando pra lá, olhando para todos os lados, vendo se encontrava o Zé. Entro no vestiário e só quem estava lá dentro era aquele faxineiro fofoqueiro que eu detesto. Tá sempre rondando, parece um carrapato pegajoso!… E adora puxar o saco do pessoal! Deve achar que vai levar uma graninha com isso. Mas aí que rolou a parada, do nada, quando resolvi me trocar e procurar o Zé depois, o maluco começou a gritar:
– Socorro! Ladrão! Pega ladrão!
Nem sei qual foi, mas quando fui ver ele estava apontando pra mim! Que sufoco! Me ferrei todo, mas consegui provar que eu estava limpo.
Finalmente, o incidente saiu melhor que a encomenda. Zico soube do ocorrido, e cada vez que me olhava começava a rir, imaginando a situação. E foi assim que fui notado e consegui ficar entre os escolhidos.
Autoria do texto desconhecida.
Fonte da dinâmica por Sulamita Macedo, blogatitudedeaprendiz.blogspot.com
SUGESTÃO
COMO FAZER UMA RODA DE CONVERSA
Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os alunos têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender.
_____ A roda de conversa é um método bastante utilizado há diversos anos, mas geralmente não é visto como uma prática pedagógica.
_____ Apesar disso, o seu objetivo é a construção de um espaço de diálogo que permita aos alunos(as) se expressarem e aprenderem em conjunto.
Para criar uma roda de conversa, o professor(a) deve fazer um planejamento, estabelecer as regras e intervir quando necessário para garantir a sua compreensão e dos alunos.
O professor(a) deve estabelecer inicialmente que todos devem ser protagonistas. Devem aprender a respeitar o que o outro tem a dizer, não interromper e esperar a sua vez de falar.
RODA DE CONVERSA
SUGESTÃO DE MÉTODO
A aprendizagem acontece de diferentes maneiras e quanto mais possibilidades são exploradas, melhor. Para envolver todos os alunos e desenvolver mais autonomia e coletividade, a roda de conversa é uma ótima metodologia que pode ser aplicada em todas as aulas.
Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os estudantes têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender.
CONVERSE COM SEUS ALUNOS
PROPOSTA PEDAGÓGICA
- Para que a lição de hoje seja bem compreendida pelos seus alunos, é preciso que você diferencie bem o “julgar” positivo de que fala a Bíblia (Jo 7.24; 1 Jo 4.1; 1 Co 5.12,13) do “julgar” negativo, de que falam passagens como a de Mateus 7.1 -5.
- Para isso, você pode criar exemplos práticos desses dois tipos de julgamento, situações hipotéticas que ilustram muito bem essa diferença.
- Você pode fazer isso até interagindo com seus alunos na sala de aula, fazendo alguns deles participarem de cada uma das “encenações” das situações que você idealizou. Sem dúvida alguma, depois dessa apresentação prática do tema, seus alunos terão maior probabilidade de guardar em suas mentes o real significado do “julgar” condenado por Jesus em seu Sermão da Montanha.
Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.

MEDITAÇÃO
Olhai por vós mesmos. E se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; e se ele se arrepender, perdoa-lhe. (Lc 17.3).REFLEXÃO BÍBLICA DIÁRIA
SEGUNDA - Romanos 14.4,13
TERÇA - João 7.24
QUARTA - Lucas 17.1 -4
QUINTA - Romanos 2.1
SEXTA -1 Coríntios 4.3-5
SÁBADO -1 Coríntios 11.28-32
TEXTO BÍBLICO BASE
Mateus 7.1-61 - Não julgueis, para que não sejais julgados,
2 - porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós.
3 - E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu olho?
4 - Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu?
5 - Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e, então, cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão.
6 - Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas; para que não ás pisem e, voltando-se, vos despedacem.
OBJETIV0S
Sua aula deverá alcançar os seguintes objetivos:
- 1 Explicar aos seus alunos que eles devem repugnar os julgamentos maldosos e os juízos meramente condenatórios;
- 2 Enfatizar a necessidade de o cristão ser mais rigoroso na avaliação de si mesmo do que na avaliação dos outros;
- 3 Conscientizar seus alunos sobre a necessidade de realizarmos um autoexame com a ajuda de Deus, buscando o aperfeiçoamento cristão.
INTRODUÇÃO
- Na lição de hoje, veremos o ensino de Jesus a respeito da forma como devemos nos conduzir diante das falhas das outras pessoas. Sua crítica recai sobre a questão do juízo, e o alvo original desse trecho do seu Sermão da Montanha parece ser mais uma vez os escribas e fariseus, que eram conhecidos pela forma arrogante como tratavam as outras pessoas que eles entendiam não serem “dignas”. Logo, Jesus não está aqui condenando todo tipo de julgamento, como pode parecer à primeira vista, para os mais desatentos, mas apenas o julgamento falso e o julgamento arrogante. Vejamos, a seguir, as principais lições que aprendemos sobre os outros e também sobre nós mesmos a partir dessa importante parte do ensino do Mestre.
1. NÃO DEVEMOS SER JULGADORES DOS OUTROS
1.1. Juízo de condenação.Quando Jesus condena julgarmos os outros (Mt 7.1), Ele não está
condenando, por exemplo, os magistrados civis que julgam as causas dos homens - isto é, Ele não estava condenando a instituição judiciária, que é um braço importante e necessário para o Estado cumprir a sua função de proteção social (Rm 13.1-7). Jesus também não estava dizendo que nunca devemos ter posições definidas em relação às atitudes e pensamentos expressos das pessoas. Se fosse assim, o próprio Jesus não orientaria seus discípulos depois a fazerem esse tipo de avaliação, alertando, porém, que não deveriam fazê-la segundo padrões próprios, mas, sim, “segundo a reta justiça”, isto é, segundo o padrão divino (Jo 7.24). Em seu Sermão da Montanha, Jesus está condenando uma disposição doentia à crítica, e uma crítica
condenatória. O teólogo A. T. Robertson, já falecido e considerado um dos maiores especialistas em grego do Novo Testamento em todos os tempos, frisa que o vocábulo traduzido em Mateus 7.1 como “julgar” refere-se “ao hábito da disposição de condenar e criticar”, à “crítica acentuada e injusta” (Comentário Mateus & Marcos à Luz do Novo Testamento Grego, CPAD, p.91). Jesus está condenando a crítica injusta, o falar mal dos outros, a crítica arrogante, maldosa e destrutiva. O julgar aqui não tem nada a ver com “avaliar”, mas, sim, com “condenar”. E é um juízo feito pelas pessoas em particular.
1.2. “Para que não sejais julgados”.
Jesus apresenta a razão dessa proibição do juízo maldoso e condenatório: “[...] para que não sejais julgados” (Mt 7.1b). O que Cristo está dizendo aqui é que aqueles que se mostram mais rigorosos e juízes dos outros serão naturalmente os que mais
estarão sujeitos à censura de terceiros. Quem muito exige será muito exigido pelos outros. Se os misericordiosos alcançarão misericórdia (Mt5.7), os não misericordiosos também não receberão misericórdia quando cometerem alguma falha. O próprio Deus estabelece que devemos aprender a perdoar os outros se queremos receber o perdão de Deus. Jesus nos ensinou
a orar nessa perspectiva (Mt 6.12). 1.3. “Com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós”. Esse é o princípio da proporcionalidade. A mesma medida que usarmos para medir os nossos irmãos será usada para nos medir. O propósito de Jesus ao alertar os seus discípulos para isso é conscientizá-los de que eles devem evitar serem rigorosos no relacionamento com os seus irmãos. Precisamos reconhecer que todos nós somos falhos e
dependentes da graça e da misericórdia divina. Ninguém é superior ao outro, mas todos somos pecadores agraciados pela misericórdia divina. Isso não significa dizer que devemos relevar o pecado, como se ele não fosse nada demais, nem que um cristão que cometeu um pecado que escandalizou seus irmãos não é passível de disciplina da igreja, mas que mesmo na disciplina
devemos agir com amor, e não com arrogância; com misericórdia, e não com o intuito de “esmagar” aquele ou aquela que já está sofrendo as consequências de seus próprios pecados.
AUXÍLIO TEOLÓGICO 1
“Jesus condena o hábito de criticar os outros sendo nós mesmos faltosos. O crente deve primeiramente submeter-se ao justo padrão de Deus, antes de pensar em examinar e influenciara conduta de outros cristãos (Mt 7.3-5). Cristo não está aqui abolindo a necessidade do exercido do discernimento e de fazermos avaliação dos pecados dos outros. O crente é ordenado
a identificar falsos ministros dentro da igreja (Mt 7.15) e a avaliar o caráter de certas pessoas (Mt 7.6; Jo 7.24; 1 Co 5.12; Gl 1.9; 1 Tm 4.1; 1 Jo 4.1). Mateus 7.1 não deve servir de desculpa para a omissão do exercício da disciplina eclesiástica (Mt 18.15)’’ (STAMPS, Donald (Ed.). Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.1398).
2. DEVEMOS PRIMEIRO OLHAR PARA NÓS MESMOS
2.1. O argueiro e a trave.O termo “argueiro”, que aparece nos versículos 4 e 5, não é uma referência a um grão de pó, mas a uma lasquinha de madeira, um pedacinho muito pequeno, que cai no olho da pessoa,
prejudicando e irritando o olho. Já o termo “trave”, que aparece nesses mesmos versículos, é uma alusão a uma viga ou travessa enorme, que segura muitas tábuas. Ou seja, Jesus está usando aqui de uma hipérbole mais uma vez: “Por que reparas na minúscula lasquinha de madeira irritando o olho do teu irmão e não vês antes a imensa viga no teu olho?”. Há, inclusive, um antigo ditado árabe, provavelmente inspirado nas palavras de Jesus, que afirma: “Como tu vês a lasca no olho do teu irmão, e
não vês a viga-mestra no teu próprio olho?”.
2.2. Um princípio ético.
Em primeiro lugar, Jesus está estabelecendo aqui um princípio ético claro: por questão de ética, uma pessoa não pode chamar a atenção de outra por ter cometido o mesmo erro que ela cometeu, a não ser que chame a sua atenção particularmente, e em amor, e reconhecendo, antes de qualquer palavra, o seu próprio erro. E se seu próprio erro ainda não foi resolvido, que ela resolva antes o seu próprio erro, antes de querer cuidar dos erros das outras pessoas. Se a pessoa não agir assim, agirá como um perfeito hipócrita, como afirma Jesus (Mt 7.5). Antes do argueiro do outro, a nossa própria trave: “[...] tira primeiro a trave do teu olho e, então, cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão”.
2.3. Devemos ser mais tolerantes com o próximo do que com os nossos próprios erros.
Em segundo lugar, o ensino de Jesus sobre o “argueiro” e a “trave” significa que devemos ser mais tolerantes com os erros do próximo do que com os nossos próprios erros. Aquilo
que é “argueiro” no meu irmão, quando o vejo em mim, devo vê-lo como uma “trave”. Aliás, já imaginou se todos agissem assim? Como o mundo seria totalmente diferente!
2.4. Visão distorcida.
Em terceiro lugar, os olhos são usados nesta metáfora de Jesus
não por acaso. Olhos falam de visão. Logo, Jesus está afirmando aqui que não assumir e resolver os nossos próprios erros distorce a nossa visão das coisas, das situações e das pessoas. Somente depois de nos livrarmos daquilo que turva a nossa visão, poderemos ajudar de forma correta aqueles que estão passando por situação semelhante à nossa. Somente depois de nos livrarmos de nossa “trave” poderemos ajudar nossos irmãos com
seus “argueiros”.
ser bem-sucedidos vivendo no Reino atual de Cristo devem se proteger contra esse espírito de crítica e de orgulho” (RICHARDS, Lawrence, Comentário Devocional da Bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 560).
3. E SE FÔSSEMOS JULGADOS PELA SEVERIDADE DE DEUS?
3.1. Uma reflexão muito importante.
Sempre quando precisarmos lidar com o problema de um irmão, um bom exercício para nós será fazer a seguinte reflexão: “E se fôssemos julgados pela severidade de Deus?”. Comentando esse texto de Mateus, que ora estudamos hoje, o teólogo britânico Matthew Henry, do século 17, faz a seguinte e precisa reflexão: “O que faremos quando Deus se levantar (Jó 31.14)? O que seria de nós, se Deus fosse tão rigoroso e severo ao nos julgar como somos ao julgar os nossos irmãos? Se Ele fosse nos pesar na
mesma balança? Podemos justamente esperar que isso [julgar-nos com a mesma medida que julgamos os outros] venha a acontecer, se formos exagerados ao registrar o que nossos irmãos fazem de errado. Nisso, como em outras coisas, o violento comportamento dos homens irá recair sobre suas próprias cabeças” (Comentário Bíblico do Novo Testamento - Mateus a
João, CPAD, pp.77-78). 3.2. Sobre dar “coisas santas” aos “cães” e “pérolas” aos “porcos”. O versículo 6 de Mateus 7 parece, à primeira vista, destoar completamente do assunto dos versículos 1 a 5 e dos temas da bondade de Deus e dos falsos profetas, que são tratados a seguir, nos versículos de 7 a 20. Porém, isso é apenas uma impressão. O que Jesus afirma ali está intimamente ligado com o tema do juízo condenatório. Ao orientar seus discípulos a não lançarem “coisas santas” aos “cães” e “pérolas” aos “porcos”, para que estes não as “pisem” e depois voltem-se contra os discípulos para os “despedaçarem”, Jesus está querendo dizer que devemos ser prudentes em nosso zelo contra o pecado. Em alguns casos - e isso significa que é importante ter
discernimento para identificá-los -, convém não sair por aí aconselhando e exortando aqueles que realmente merecem censura (os religiosos hipócritas e pecadores de forma geral declaradamente arrogantes e zombadores), porque isso poderá ser perda de tempo, uma vez que eles poderão não dar ouvidos aos seus importantes conselhos e depois ainda se voltarão contra você, que só queria ajudá-los. Lançar uma pérola para um porco ou para um cão é como lançar uma pedra contra ele - isso só irá irritá-lo. Ou seja, em determinados casos, é melhor não perder
tempo voltando-se para essa gente.
almas participem da sua culpa. Agora, observe que nem todos estão aptos a censurar. Aqueles que são culpados das mesmas
faltas que acusam-nos outros, ou pior, que trazem vergonha sobre si mesmos, não são aqueles que têm a melhor condição de fazer o bem àqueles que reprovam (Mt 7.3-5)” (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico do Novo Testamento: Mateus a João. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.80).
que possamos nos conduzir com sabedoria no relacionamento com o nosso próximo. Esses conselhos do Mestre são “pérolas” que seriamos absolutamente tolos em desprezar. Se assim o
fizéssemos, seriamos como os “porcos” e “cães” de sua fala. Deus, porém, pela sua graça, nos deu discernimento para entender e apreciar o valor das “pérolas” do Evangelho!.
R. Jesus está condenando uma disposição doentia à crítica, e uma crítica condenatória. Ele está condenando a crítica injusta, o falar mal dos outros, bem como a crítica arrogante, maldosa, destrutiva.
2. Que princípio ético Jesus está estabelecendo ao usar as figuras do argueiro e da trave nos olhos?
R. O de que uma pessoa não pode chamar a atenção de outra por ter cometido o mesmo erro que ela cometeu, a não ser que chame
a sua atenção particularmente, e em amor, e reconhecendo, antes de qualquer palavra, o seu próprio erro. E se seu próprio erro ainda não foi resolvido, que ela resolva antes o seu próprio erro antes de querer cuidar dos erros das outras pessoas.
3 . Qual o propósito do autoexame que o cristão deve praticar com frequência em sua vida?
R. O cristão deve sempre avaliar a sua própria vida, pedindo a Deus que o ajude nessa avaliação, para que possa acertar os seus passos, aperfeiçoando sua vida espiritual.
4. O que são as “pérolas” e “coisas santas”
de que fala Jesus?
R. Os conselhos do Evangelho...
5. Quem são os “porcos” e “cães”?







Discipulados, dinâmicas, textos para reflexões - Arquivo
Conhecendo Jesus e o Reino de Deus – Novos Convertidos
Justificativa: A nova Revista Discipulando está estruturado em 4 Ciclos, isto é, são quatro trimestre ao longo de um ano de curso.
2. Revista 2:
Conhecendo as Doutrinas Cristãs
3. Revista 3:
Vivendo as Verdades da Fé
4. Revista 4:
Portando uma nova identidade
• Conceituar o Reino de Deus e expressar os seus aspectos e implicações para vida do novo convertido.
• Conhecer as principais doutrinas bíblicas com ênfase na experiência pentecostal clássica.
• Estimular o novo convertido a aplicar os ensinos bíblicos doutrinários à sua vida cotidiana.
• Conscientizar o novo convertido de sua nova identidade, a cristã.

2.3. Devemos ser mais tolerantes com o próximo do que com os nossos próprios erros.
Em segundo lugar, o ensino de Jesus sobre o “argueiro” e a “trave” significa que devemos ser mais tolerantes com os erros do próximo do que com os nossos próprios erros. Aquilo
que é “argueiro” no meu irmão, quando o vejo em mim, devo vê-lo como uma “trave”. Aliás, já imaginou se todos agissem assim? Como o mundo seria totalmente diferente!
2.4. Visão distorcida.
Em terceiro lugar, os olhos são usados nesta metáfora de Jesus
não por acaso. Olhos falam de visão. Logo, Jesus está afirmando aqui que não assumir e resolver os nossos próprios erros distorce a nossa visão das coisas, das situações e das pessoas. Somente depois de nos livrarmos daquilo que turva a nossa visão, poderemos ajudar de forma correta aqueles que estão passando por situação semelhante à nossa. Somente depois de nos livrarmos de nossa “trave” poderemos ajudar nossos irmãos com
seus “argueiros”.
AUXÍLIO TEOLÓGICO 2
“‘Não julgueis para que não sejais julgados’ (Mt 7.1). Aqui, ‘julgar’ não é ‘avaliar’, mas ‘condenar’ ou ‘criticar’. Como o relacionamento de cada cristão com Deus é ‘secreto’, não temos nenhuma base para julgar os motivos ou as convicções [íntimas] dos outros, nem mesmo seus fracassos e suas fraquezas. Se desejarmos ser críticos, devemos ser críticos de nós mesmos. Existe uma diferença entre essa advertência e o chamado de Paulo para que a igreja discipline os pecadores (1 Co 5.1-12). Quando um crente professante insiste em um comportamento que a Bíblia claramente identifica como sendo pecado, devemos concordar com as Escrituras e punir. Neste caso, nós não julgamos, mas concordamos com o julgamento da Palavra de Deus. Jesus estava falando, nesse texto de Mateus, sobre um espírito de crítica ou uma arrogância que nos leva a supor que temos o direito de julgar o coração dos outros. Não é isso. Assim como a verdadeira natureza do nosso relacionamento com Deus é uma coisa ‘secreta’, também o é a verdadeira natureza do relacionamento dos outros [com Deus]. Aqueles que desejamser bem-sucedidos vivendo no Reino atual de Cristo devem se proteger contra esse espírito de crítica e de orgulho” (RICHARDS, Lawrence, Comentário Devocional da Bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 560).
3. E SE FÔSSEMOS JULGADOS PELA SEVERIDADE DE DEUS?
3.1. Uma reflexão muito importante.
Sempre quando precisarmos lidar com o problema de um irmão, um bom exercício para nós será fazer a seguinte reflexão: “E se fôssemos julgados pela severidade de Deus?”. Comentando esse texto de Mateus, que ora estudamos hoje, o teólogo britânico Matthew Henry, do século 17, faz a seguinte e precisa reflexão: “O que faremos quando Deus se levantar (Jó 31.14)? O que seria de nós, se Deus fosse tão rigoroso e severo ao nos julgar como somos ao julgar os nossos irmãos? Se Ele fosse nos pesar na
mesma balança? Podemos justamente esperar que isso [julgar-nos com a mesma medida que julgamos os outros] venha a acontecer, se formos exagerados ao registrar o que nossos irmãos fazem de errado. Nisso, como em outras coisas, o violento comportamento dos homens irá recair sobre suas próprias cabeças” (Comentário Bíblico do Novo Testamento - Mateus a
João, CPAD, pp.77-78). 3.2. Sobre dar “coisas santas” aos “cães” e “pérolas” aos “porcos”. O versículo 6 de Mateus 7 parece, à primeira vista, destoar completamente do assunto dos versículos 1 a 5 e dos temas da bondade de Deus e dos falsos profetas, que são tratados a seguir, nos versículos de 7 a 20. Porém, isso é apenas uma impressão. O que Jesus afirma ali está intimamente ligado com o tema do juízo condenatório. Ao orientar seus discípulos a não lançarem “coisas santas” aos “cães” e “pérolas” aos “porcos”, para que estes não as “pisem” e depois voltem-se contra os discípulos para os “despedaçarem”, Jesus está querendo dizer que devemos ser prudentes em nosso zelo contra o pecado. Em alguns casos - e isso significa que é importante ter
discernimento para identificá-los -, convém não sair por aí aconselhando e exortando aqueles que realmente merecem censura (os religiosos hipócritas e pecadores de forma geral declaradamente arrogantes e zombadores), porque isso poderá ser perda de tempo, uma vez que eles poderão não dar ouvidos aos seus importantes conselhos e depois ainda se voltarão contra você, que só queria ajudá-los. Lançar uma pérola para um porco ou para um cão é como lançar uma pedra contra ele - isso só irá irritá-lo. Ou seja, em determinados casos, é melhor não perder
tempo voltando-se para essa gente.
AUXÍLIO TEOLÓGICO 3
“O fato de nos abstermos de julgar os outros, pois isso seria um grande pecado, não quer dizer que não devemos reprova-los, porque isso representa um grande dever. E também pode ser uma forma de salvar uma alma da morte e de evitar que nossasalmas participem da sua culpa. Agora, observe que nem todos estão aptos a censurar. Aqueles que são culpados das mesmas
faltas que acusam-nos outros, ou pior, que trazem vergonha sobre si mesmos, não são aqueles que têm a melhor condição de fazer o bem àqueles que reprovam (Mt 7.3-5)” (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico do Novo Testamento: Mateus a João. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.80).
CONCLUSÃO
Que esse importante ensino de Jesus sobre o juízo condenatório possa ser aplicado em nossa vida, sábia e obedientemente, paraque possamos nos conduzir com sabedoria no relacionamento com o nosso próximo. Esses conselhos do Mestre são “pérolas” que seriamos absolutamente tolos em desprezar. Se assim o
fizéssemos, seriamos como os “porcos” e “cães” de sua fala. Deus, porém, pela sua graça, nos deu discernimento para entender e apreciar o valor das “pérolas” do Evangelho!.
VERIFIQUE O SEU APRENDIZADO
1 . Que tipo de julgamento Jesus está condenando?R. Jesus está condenando uma disposição doentia à crítica, e uma crítica condenatória. Ele está condenando a crítica injusta, o falar mal dos outros, bem como a crítica arrogante, maldosa, destrutiva.
2. Que princípio ético Jesus está estabelecendo ao usar as figuras do argueiro e da trave nos olhos?
R. O de que uma pessoa não pode chamar a atenção de outra por ter cometido o mesmo erro que ela cometeu, a não ser que chame
a sua atenção particularmente, e em amor, e reconhecendo, antes de qualquer palavra, o seu próprio erro. E se seu próprio erro ainda não foi resolvido, que ela resolva antes o seu próprio erro antes de querer cuidar dos erros das outras pessoas.
3 . Qual o propósito do autoexame que o cristão deve praticar com frequência em sua vida?
R. O cristão deve sempre avaliar a sua própria vida, pedindo a Deus que o ajude nessa avaliação, para que possa acertar os seus passos, aperfeiçoando sua vida espiritual.
4. O que são as “pérolas” e “coisas santas”
de que fala Jesus?
R. Os conselhos do Evangelho...
5. Quem são os “porcos” e “cães”?
R. ímpios zombadores, arrogantes, escarnecedores, que rejeitam deliberadamente os conselhos do Evangelho e se voltam contra os
servos de Deus que querem lhes ajudar.







Fonte: Créditos da lição- Novos Convertidos, CPAD.
CONCLUSÃO DA LIÇÃO
- Sugerimos que ao final da aula, você faça um momento de reflexão a respeito da maneira como temos conduzido as nossas atitudes.
- Ore com os alunos e peça a Deus que ao invés de julgarmos o nosso próximo venhamos primeiro a examinar nossa atitude e palavras.
- À luz do texto bíblico estudado em classe, leve os alunos meditarem a respeito de primeiro julgar a si mesmo e só então, depois, amorosamente perdoar e ajudar aqueles que estão próximos de nós.

Discipulados, dinâmicas, textos para reflexões - Arquivo

Justificativa: A nova Revista Discipulando está estruturado em 4 Ciclos, isto é, são quatro trimestre ao longo de um ano de curso.

1. Revista 1:
Conhecendo Jesus e o Reino de Deus2. Revista 2:
Conhecendo as Doutrinas Cristãs
3. Revista 3:
Vivendo as Verdades da Fé
4. Revista 4:
Portando uma nova identidade

Portanto, poderíamos assim destacar os objetivos do presente currículo de Discipulando:
• Formar o novo convertido como discípulos de Jesus à luz do Evangelho.• Conceituar o Reino de Deus e expressar os seus aspectos e implicações para vida do novo convertido.
• Conhecer as principais doutrinas bíblicas com ênfase na experiência pentecostal clássica.
• Estimular o novo convertido a aplicar os ensinos bíblicos doutrinários à sua vida cotidiana.
• Conscientizar o novo convertido de sua nova identidade, a cristã.

Se é ensinar, haja dedicação ao ensino. Romanos12 : 7b.
