💓A paz do Senhor Jesus Cristo a todos!
- A todos que amam a Palavra de Deus, sejam muito bem-vindos. É uma alegria receber cada um que tem prazer em aprender mais dos caminhos do Senhor.
- Que o Espírito Santo nos conduza neste momento, trazendo sabedoria, edificação e comunhão. Que cada coração seja alcançado pela graça e pela presença do nosso Deus.
- Professor(a). Planejar antecipadamente sua aula é algo indispensável para alcançar os resultados esperados em classe. Por essa razão é importante que você estabeleça metas a serem alcançadas. Prepare o esboço da lição e se esforce para estudá-lo durante a semana, selecione os recursos didáticos que utilizará na aplicação da aula; pense nas ilustrações ou exemplos que serão melhores assimilados pelos alunos, elabore algumas perguntas que estimularão seus alunos a pensarem no tema; e é claro, ore pedindo a capacitação do Espírito Santo. Saiba que Ele é o seu Auxiliador nesse ministério do Ensino. Ao longo da semana interceda também por cada aluno e suas respectivas famílias.

__ Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.
__ Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.
__ Perguntem como passaram a semana.
__ Escutem atentamente o que eles falam.
__ Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
__ Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.

- Ore com seus alunos(a). Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.
- Não esqueça que para uma boa conclusão é importante uma revisão. Procure aplicar aos alunos o tema com exemplos vivos que eles os identificam no cotidiano. Era assim que Jesus ensinou as maiores lições.
CONHEÇA OS SEUS ALUNOS
Cada aluno(a) representa uma oportunidade de mudar o mundo. Os princípios que você partilha com uma pessoa podem influenciara vida de muitas outras. Mas essa influência não será alcançada sem atenção exclusiva a um indivíduo. Uma palavra pessoal, um bilhete de encorajamento, um conselho particular — é preciso muito pouco para causar um grande impacto.Ao longo da Bíblia, vemos Jesus chamando pessoas solitárias em meio a uma multidão e ministrando a elas pessoalmente. Todos eram importantes para Ele — um de cada vez. Ninguém era descartável, Cada um tinha um potencial único." (TOLER, Stan. Minutos de Motivação para Professores. Rio de Janeiro
CPAD, p. 11).
Segundo o Dr Adei, o líder deve ser um modelo, um ministro e um mentor. Deve ser um modelo, porque os seguidores veem, um ministro porque os outros sentem e um mentor, porque os outros ouvem ao assumirmos o papel de professores da classe de Escola Dominical, precisamos ter a consciência de que estamos assumindo a liderança sobre o grupo de alunos e precisamos exercer essa liderança de forma a edificá-los.
Ore, estude, pesquise, analise e prepare-se para mais este encontro com seus alunos. Busque a renovação do Espírito Santo para a sua própria vida.
ANTES DA AULA
O papel do professor(a) da Escola Dominical vai além da tarefa pedagógica de ensinar conteúdos bíblicos. Todo professor(a) é também um líder de sua classe, ao escrever sobre liderança familiar o Dr. Stephen Adei, em seu livro Seja o líder que sua família precisa (CPAD, p. 27) apresentou o conceito dos três "M"s da liderança espiritual, que pode ser útil para o professor.Segundo o Dr Adei, o líder deve ser um modelo, um ministro e um mentor. Deve ser um modelo, porque os seguidores veem, um ministro porque os outros sentem e um mentor, porque os outros ouvem ao assumirmos o papel de professores da classe de Escola Dominical, precisamos ter a consciência de que estamos assumindo a liderança sobre o grupo de alunos e precisamos exercer essa liderança de forma a edificá-los.
Ore, estude, pesquise, analise e prepare-se para mais este encontro com seus alunos. Busque a renovação do Espírito Santo para a sua própria vida.
TITULO DA LIÇÃO:
A fidelidade dos recabitas
Professor(a). Deus usou os recabitas como um exemplo de fidelidade aos seus princípios, para advertir Judá.- A lição deste domingo é um convite para nós vivermos em santidade e fidelidade a Deus. Veremos que o comportamento de Judá, assim como de alguns crentes da atualidade, não refletia a sua identidade como povo de Deus. Contudo, os recabitas se tornaram um exemplo de fidelidade e santidade. Essas são virtudes que agradam a Deus independente dos tempos e da cultura. A santidade traz a presença de Deus para a nossa vida e não há nada melhor do que a presença divina em nós.

Cante:
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Crédito endereço na descrição dos vídeos:


Marca da Promessa” (Toque no Altar)
Meu Mestre - Irmão Lázaro (Letra)
A MINHA ESPERANÇA | CD JOVEM | MENOS UM
Único Caminho - O Nosso General é Cristo
Harpa Cristã 141 - Guia Me Sempre, Meu Senhor
Harpa Cristã 447 - Nascer De Novo
Recebi um Novo Coração do Pai - Aline Barros - Legendado
Grupo Nova Dimensão - Viverei e viverás
Jesus Cristo Mudou Meu Viver
SUGESTÃO
Para contextualizar o estudo, utilizem a:
Dinâmica: Vida Frutífera
Objetivos:
- Refletir sobre o cuidado que devemos ter com nossa vida espiritual e moral.
- Alertar sobre a apostasia e a infidelidade a Deus.
- Ressaltar o exemplo de fidelidade dos Recabitas.

Material:
- ½ folha de papel ofício para cada aluno
Procedimento:
- Distribuam a metade da folha de papel ofício para cada aluno.
- Orientem para que eles desenhem uma semente (do lado esquerdo) e uma árvore com raízes a mostra( do lado direito).
- Agora, solicitem que eles façam o seguinte:
Ao lado das raízes, o aluno deverá escrever em que ou em quem está alicerçado.
Está firmado em Deus ou sua fé está cambaleante com poucas raízes?
Continua firme ou qualquer vento mais forte quer derrubá-la?
É bom ter cuidado com a apostasia e com os falsos mestres.
No solo, deverá escrever qual o tipo de solo em que a semente e a árvore estão plantadas. Também como este solo tem sido tratado para que sua vida espiritual frutifique.
Na copa da árvore, deverá desenhar frutos. Que tipo de frutos tem o aluno colhido na sua árvore espiritual. Como tem se apresentado em todas as estações de sua vida?
- Para concluir, falem:
Não façamos como o povo de Judá, com o solo do coração endurecido, rejeitou Deus, com apostasia, infidelidade a Deus. Mas, devemos observar o exemplo de fidelidade dos Recabitas.
Por Sulamita Macedo.
Fonte da dinâmica //atitudedeaprendiz.blogspot.com.
Desenvolvimento da Aula
Escrito por Adália Helena
1. Quem eram os recabitas?- Tribo ligada aos queneus, aliados de Israel desde os dias de Moisés.
- Viviam de forma simples, nômade e disciplinada.
- Seguiam à risca a ordem de Jonadabe (Jeremias 35:6–10).
- Representavam uma vida de separação, propósito e autocontrole.
2. A prova de Jeremias
- Deus manda Jeremias oferecer vinho a eles.
- Eles recusam, fiéis ao voto.
- Essa fidelidade contrasta com a desobediência de Judá às palavras do próprio Deus.
3. A mensagem espiritual por trás da fidelidade
- Os recabitas representam firmeza no meio de uma geração corrompida.
- Deus honra aqueles que permanecem fiéis (Jeremias 35:18–19).
- A obediência deles se tornou um legado.
Reflexão:
O que você pratica hoje se torna um legado amanhã — para sua família, sua igreja e sua vida espiritual.
Aplicação Prática para os Jovens
• O que significa ser fiel em uma geração relativista?
• Obediência não é prisão: É proteção.
• Santidade é uma escolha diária.
• A disciplina espiritual nos fortalece para resistir ao pecado.
Escrito por Adália Helena.
SUGESTÃO
COMO FAZER UMA RODA DE CONVERSA
Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os alunos têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender.
_____ A roda de conversa é um método bastante utilizado há diversos anos, mas geralmente não é visto como uma prática pedagógica.
_____ Apesar disso, o seu objetivo é a construção de um espaço de diálogo que permita aos alunos(as) se expressarem e aprenderem em conjunto.
Para criar uma roda de conversa, o professor(a) deve fazer um planejamento, estabelecer as regras e intervir quando necessário para garantir a sua compreensão e dos alunos.
O professor(a) deve estabelecer inicialmente que todos devem ser protagonistas. Devem aprender a respeitar o que o outro tem a dizer, não interromper e esperar a sua vez de falar.
RODA DE CONVERSA
SUGESTÃO DE MÉTODO
A aprendizagem acontece de diferentes maneiras e quanto mais possibilidades são exploradas, melhor. Para envolver todos os alunos e desenvolver mais autonomia e coletividade, a roda de conversa é uma ótima metodologia que pode ser aplicada em todas as aulas.
Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os estudantes têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender.
PROFESSOR(A). CONVERSE COM SEUS ALUNOS
Escrito por Adália Helena
- Ao estudarmos a história dos recabitas, encontramos um dos exemplos mais marcantes de fidelidade e obediência nas páginas da Bíblia. Em um tempo em que o povo de Judá insistia em ignorar as advertências divinas, os recabitas permaneceram firmes, preservando os ensinamentos que receberam de seus pais. Deus usa esse grupo simples e discreto para confrontar a nação e mostrar a diferença entre quem ouve a Sua voz e quem escolhe seguir seu próprio caminho.
- Ao lado deles, vemos também o profeta Jeremias, um homem que, apesar das dificuldades, continuou obediente à missão que Deus lhe confiou. A postura de Jeremias e a fidelidade dos recabitas nos desafiam a refletir sobre nossa própria caminhada cristã: Estamos vivendo de acordo com a Palavra ou apenas ouvindo sem praticar?
- Nesta lição, vamos compreender quem eram os recabitas, aprender com seu exemplo e reconhecer o chamado de Deus para uma vida de santidade, separada e coerente com o Evangelho. Que esse estudo desperte em nós o desejo de obedecer ao Senhor com sinceridade e constância.
RODA DE CONVERSA
Sugestões de perguntas:
- O que mais te chama atenção na história dos recabitas?
- Por que você acha que Deus usou uma família "comum" como exemplo para Judá?
- Em quais áreas da vida cristã você sente que precisa de mais disciplina?
- Fidelidade hoje é mais difícil do que antes? Por quê?
- Você tem algum valor espiritual passado pela sua família ou igreja que te sustenta até hoje?
- Escrito por Adália Helena/converse com seus alunos/ roda de conversa.
Utilize imagens ou exemplos do cotidiano para tornar o conteúdo mais acessível e significativo.
- Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.
TEXTO PRINCIPAL
LEITURA DA SEMANA
SEGUNDA — 1Cr 2.55- A origem dos recabitas
TERÇA — Ml 3.18
- A diferença entre o justo e o ímpio
QUARTA — 2Tm 2.19
- Apartar-se da iniquidade o que profere o nome de Cristo
QUINTA — Pv 4.24
- Se desvie da tortuosidade
SEXTA — 1Ts 4.1-12
- É da vontade de Deus a nossa santificação
SÁBADO — Sl 101.2
- Tenha um coração sincero
OBJETIVOS
- MOSTRAR quem são os recabitas;
- REFLETIR a respeito do exemplo de vida de Jeremias e dos recabitas;
- RECONHECER o nosso chamado à santidade.
TEXTO BÍBLICO
Jeremias 35.1-14.1 — Palavra que do Senhor veio a Jeremias, nos dias de Jeoaquim, filho de Josias, rei de Judá, dizendo:
2 — Vai à casa dos recabitas, e fala com eles, e leva-os à Casa do SENHOR, a uma das câmaras, e dá-lhes vinho a beber.
3 — Então, tomei a Jazanias, filho de Jeremias, filho de Habazinias, e a seus irmãos, e a todos os seus filhos, e a toda a casa dos recabitas;
4 — e os levei à Casa do SENHOR, à câmara dos filhos de Hanã, filho de Jigdalias, homem de Deus, que está junto à câmara dos príncipes, que está sobre a câmara de Maaseias, filho de Salum, guarda do vestíbulo;
5 — e pus diante dos filhos da casa dos recabitas taças cheias de vinho e copos e disse-lhes: Bebei vinho.
6 — Mas eles disseram: Não beberemos vinho, porque Jonadabe, filho de Recabe, nosso pai, nos mandou, dizendo: Nunca bebereis vinho, nem vós nem vossos filhos;
7 — não edificareis casa, nem semeareis semente, não plantareis, nem possuireis vinha alguma, mas habitareis em tendas todos os vossos dias, para que vivais muitos dias sobre a face da terra em que vós andais peregrinando.
8 — Obedecemos, pois, à voz de Jonadabe, filho de Recabe, nosso pai, em tudo quanto nos ordenou, de maneira que não bebemos vinho em todos os nossos dias, nem nós, nem nossas mulheres, nem nossos filhos, nem nossas filhas;
9 — nem edificamos casas para nossa habitação, nem temos vinha, nem campo, nem semente,
10 — mas habitamos em tendas. Assim, ouvimos e fizemos conforme tudo quanto nos mandou Jonadabe, nosso pai.
11 — Sucedeu, porém, que, subindo Nabucodonosor, rei da Babilônia, a esta terra, dissemos: Vinde, e vamo-nos a Jerusalém, por causa do exército dos caldeus e por causa do exército dos siros; e assim ficamos em Jerusalém.
12 — Então, veio a palavra do Senhor a Jeremias, dizendo:
13 — Assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: Vai e dize aos homens de Judá e aos moradores de Jerusalém: Porventura, nunca aceitareis instrução, para ouvirdes as minhas palavras? — diz o SENHOR.
14 — As palavras de Jonadabe, filho de Recabe, que ordenou a seus filhos que não bebessem vinho, foram guardadas, pois não beberam até este dia; antes, ouviram o mandamento de seu pai; a mim, porém, que vos tenho falado a vós, madrugando e falando, vós não me ouvistes.
INTRODUÇÃO
O Senhor ordenou que Jeremias tomasse os recabitas como exemplo de fidelidade para contrastar com a infidelidade e a dureza do coração de Judá. O objetivo divino era despertar o seu povo para que se arrependesse. Na lição desta semana, vamos estudar a respeito da necessidade de o crente manter-se santo e fiel a Deus em um mundo caído, partindo do exemplo dos recabitas (Rm 12.2).I. OS RECABITAS
1. Quem são os recabitas? Segundo o Dicionário Bíblico Baker, os recabitas são “uma família ou, talvez, uma ordem, que tem as suas origens em Jonadabe (2Rs 10), um filho queneu ou descendente de Recabe (veja 1Cr 2.55), cujos integrantes são zelosos pelo Senhor”. Eles são citados no capítulo 35 do livro de Jeremias como exemplo para Judá. O profeta, mediante a orientação do Senhor, usa esse grupo com a finalidade de proferir uma mensagem ao povo de Judá. No entanto, pouco se sabe sobre a origem deste grupo, mas o que se sabe é suficiente para chamar a atenção, principalmente pelo compromisso que tinham com o seu modo de viver que receberam de seus patriarcas.
2. Como viviam os recabitas.
Eles levavam uma vida simples e isso se deu porque Recabe, seu líder-fundador, estabeleceu limites com a intenção de protegê-los da imoralidade. Eles habitavam em tendas e viviam como peregrinos, andando pela terra, daí porque não construíam, não plantavam e nem cultivavam vinhas (Jr 35.7).
- A maneira de viver deles era fruto de uma decisão pessoal a partir de seu líder. Não era uma exigência de Deus, já que o seu povo recebeu promessas de que na Terra Prometida teria casas bem construídas, plantações em abundância, bens dos mais diversos e fartura de alimento (Dt 6.11,12; 7.13). A vida dos recabitas se assemelha, em certa medida, com a vida dos nazireus, pois também viviam em abstinência de vinho e com hábitos que os distinguiam da maioria das pessoas (Jz 6; Jz 13.4-7; 1Sm 1.11).
3. Os recabitas e os seus valores.
- A identificação dos valores dos recabitas passa, em primeiro lugar, por relembrar, ordenadamente, daquilo que eles abriram mão em cumprimento à ordem de seu líder-fundador. Já sabemos que os recabitas não bebiam vinho, não construíam casas e não plantavam vinhas. Deus não exigiu que este grupo vivesse dessa forma, esta atitude parece exagerada e sem propósito. Contudo, no que se refere a não beber vinho, essa comunidade estava obedecendo a voz de seu líder em uma orientação de sabedoria e que não desonrava a Deus. Quanto a não construir casas, eles demonstraram desapego às coisas transitórias desta vida.
- Inquestionavelmente, essas atitudes estiveram pautadas em valores que fundamentavam a vida dos recabitas, tais como: obediência; limites a serem observados; vida separada e prevenir-se para não agir imoralmente e não cair na idolatria. Estes valores contribuíram para que Jeremias tomasse esta comunidade como exemplo de fidelidade e de advertência a Judá.
SUBSÍDIO I
- “O pai de Jonadabe e fundador da família dos recabitas. Recabe pode ter sido de uma das famílias de queneus que entraram na Palestina com os israelitas (1Cr 2.55). Nos dias do reino dividido, Recabe determinou que a causa da apostasia e da imoralidade do povo era a cultura palestina, e comandou seus filhos a voltarem ao seu antigo modo nômade de vida com toda sua simplicidade. Nos dias de Jeú, Jonadabe, o líder dos recabitas, auxiliou aquele rei em sua destruição ao culto a Baal (2Rs 10.15,23). Nos dias de Jeremias, o profeta usou os recabitas como uma lição objetiva. Ele os levou até a Casa do Senhor, e lhes ofereceu vinho. Eles recusaram por causa de sua lealdade para com o seu ancestral Recabe, e sua ordem. Jeremias usou a fidelidade deles como uma censura à infidelidade de Israel para com o Senhor. Por causa de sua fidelidade, o Senhor lhes prometeu: ‘Nunca faltará varão... que assista perante a minha face todos os dias’ (Jr 35.19). Diz-se que Rab Judah registrou que as filhas recabitas se casaram com os levitas, e assim esta linda promessa foi cumprida. Hegessippus disse que ‘sacerdotes recabitas’ intercederam por Tiago, o irmão do Senhor Jesus Cristo, mas não conseguiram salvar sua vida.
- Malquias, ‘o filho de Recabe’, reparou a Porta do Monturo de Jerusalém sob o governo de Neemias (Ne 3.14). Ele pode ter sido o líder dos recabitas depois do exílio.” (Dicionário Bíblico Wyclitfe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.1653).
II. JEREMIAS E OS RECABITAS
1. Compreendendo o texto. - Em obediência à ordem divina, Jeremias levou “os da casa dos recabitas” à “Casa do Senhor, à câmara dos filhos de Hanã” (Jr 35.1-4). Sobre Hanã, a mesma referência bíblica informa que Jigdalias foi o seu pai, além de dizer que ele foi “homem de Deus” o que aponta para a possibilidade de ele ter sido um profeta e que a sua câmara ficava “junto à câmara dos príncipes”, o que se leva a crer ter sido ele uma pessoa de grande influência e que respeitava o ministério de Jeremias (1Sm 2.27; 9.6,8,10; 1Rs 12.22).
- Frente à proposta do profeta para que eles tomassem vinho, os recabitas não só rejeitaram, como reafirmaram o compromisso com os ensinamentos de seu líder-fundador, sem deixar de mencionar que estavam em Jerusalém de passagem, isto é, não tinham nenhuma intenção de fazer alianças duráveis (vv.6-11). Depois disto, o texto informa que Jeremias recebeu a mensagem de Deus a ser transmitida a Judá com base nesse episódio (vv.12-15), seguido da promessa de Deus aos recabitas pela sua fidelidade (vv.16-19). Essa estrutura do texto refere-se à atitude de Jeremias em usar a fidelidade dos recabitas como exemplo para Judá.
2. O exemplo dos recabitas.
- O exemplo dos recabitas é mais um ato simbólico do ministério de Jeremias e, naturalmente possui alguns elementos que, além de importantes, são também muito bem empregados no texto bíblico. No entanto, mais importante que o seu aspecto literário, é identificar a motivação e o propósito de Deus, e consequentemente do profeta já que ele estava sob a sua ordem (Jr 35.1,2).
- É possível perceber o propósito no uso do exemplo dos recabitas. Deus já vinha usando os profetas para falar a Judá há algum tempo, mas sem mudança alguma em suas atitudes, como se vê nas expressões: “vós não me ouvistes [...] mas não inclinastes os ouvidos, nem me obedecestes a mim [...] mas este povo não me obedeceu [...] pois lhes tenho falado, e não ouviram; e clamei a eles, e não responderam” (vv.14-17). Deus também mostrou a fidelidade dos recabitas em contraste à indiferença de Judá diante da sua Palavra, com o propósito de ativar a consciência de seu povo, sob a promessa de não o tirar de sua terra (v.15).
3. A mensagem.
- Ao ressaltar a fidelidade dos recabitas, Jeremias acentuou a desobediência do povo de Judá. Ali estava, diante de todo o povo, um exemplo vivo da fidelidade de um grupo às ordens de seu líder, já morto há cerca de dois séculos, contrastando com a infidelidade de Judá frente ao Deus vivo e Todo-Poderoso.
- Enquanto os recabitas guardavam, com diligência, uma tradição humana, o povo de Judá desprezava a Lei do Eterno. Portanto, a mensagem é a de arrependimento, não destoando das demais que já havia transmitido e nem das que ainda transmitiria. A expressão “convertei-vos” aponta para o conteúdo da mensagem, enquanto “madrugando” indica a urgência, a seriedade e a insistência de Deus com o seu povo (v.15).
- Sendo assim, o tema central neste ato simbólico a partir do exemplo dos recabitas, é a infidelidade de Judá e o seu chamado ao arrependimento. Entretanto, os ouvidos e o coração fechados não contribuíram para que o povo se arrependesse, vindo então o juízo, ainda que mensagem tenha sido anunciada (v.17).
SUBSÍDIO II
- “Os recabitas permaneceram leais às suas convicções, recusando-se a desobedecer às regras estabelecidas pelo seu ancestral.
- (1) Jonadabe tinha dado estas regras para que os seus descendentes pudessem manter um estilo de vida simples, separados dos Ímpios cananeus e evitando o modo maligno de vida que os israelitas haviam adotado como resultado de sua constante rebelião e incredulidade para com Deus. A abstinência de vinho os ajudava a evitar a imoralidade da adoração a Baal, a qual envolvia frequentemente a embriaguez e o comportamento lascivo. As outras restrições praticadas pelos recabitas os ajudavam a escapar das influências da degradação espiritual, moral e social em sua própria nação.
- (2) Embora algumas das regras dos recabitas não precisem ser seguidas pelos cristãos hoje, seu objetivo de permanecerem separados das crenças e comportamentos maus e iníquos ainda deve ser o objetivo dos verdadeiros servos de Cristo. Como Jonadabe, os pais devem ter padrões para os seus filhos que os ajudem a se manter fiéis a Deus e à sua Palavra. 35.19 — A fidelidade dos recabitas ao seu antepassado seria recompensada. Eles sempre teriam descendentes que serviriam a Deus. Todos os servos de Cristo que permanecerem leais aos padrões, convicções e princípios piedosos por respeito a Deus, à igreja e aos pais, receberão a bênção e as recompensas de Deus.” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.955).
III. UM CHAMADO À SANTIDADE
1. O que é santidade? - Santidade é aquilo que é próprio do que é santo. Quando relacionada a Deus, a santidade é um de seus atributos, geralmente relacionado ao aspecto moral, embora as suas implicações sejam muito mais amplas.
- A santidade diz respeito também ao que ou a quem está próximo de Deus, como o seu povo que, além de ser convocado a viver em santidade e denominado como “nação santa” (1Ts 5.23; 1Pe 2.9). Santidade é a qualidade de alguém que se entrega sem reservas a Deus e para Ele vive de forma exclusiva, com vistas a agradá-lo.
2. Santidade como fruto da fidelidade.
- Santidade e fidelidade são virtudes que o Espírito Santo desenvolve na vida do crente. Mas qual a relação entre santidade e fidelidade? O termo fidelidade vem do latim fidelis e diz respeito a quem é fiel, leal, constante, consistente e comprometido com algum compromisso assumido. Os recabitas são um bom exemplo de fidelidade, pois, diante da oferta feita por Jeremias para que eles tomassem vinho, eles preferiram manter-se firmes em seguir o compromisso de honrarem a diretriz de um líder que já não estava entre eles (Jr 35.8).
- Daniel, o profeta, também serve como um exemplo de que a fidelidade é a base sólida de uma vida construída no propósito de honrar a Deus com uma vida de santidade, pois, no mesmo contexto de Jeremias, nos dias do rei Jeoaquim, junto de outros nobres, ele foi levado à Babilônia e, longe de sua terra, teve a possibilidade de se contaminar com as suas iguarias. Entretanto, decidiu firmemente não o fazer, mantendo-se fiel a Deus e em santidade (Dn 1.1-8).
3. A santidade que abençoa.
- Depois de mostrar o contraste entre a fidelidade dos recabitas e a infidelidade de Judá, o Senhor vaticinou o mal que viria sobre o seu povo e o bem que faria aos filhos de Jonadabe (Jr 35.17-19). A fidelidade e a vida separada dos recabitas atraiu a atenção de Deus que garantiu a perpetuação deste povo, somada à promessa de que os seus descendentes assistiriam em sua presença (v.19).
- Deus quer que o seu povo seja santo e aos que fazem a sua vontade têm a promessa de que permanecerão para sempre (1Ts 4.3; 1Jo 2.17). Portanto, a santidade e a fidelidade agradam a Deus e permitem que os crentes sejam beneficiados com as bênçãos divinas.
SUBSÍDIO III
- “No sentido bíblico, a palavra ‘santificação’ relaciona-se diretamente com as palavras hebraicas e gregas para designar ‘santo’. Apesar da ênfase contínua de muitos escritores de que ‘santo’ fala de separação e que ‘ser santo’ significa ‘ser separado’, os termos bíblicos são relacionais e falam principalmente de pertencimento. ‘Ser santo’ (santificado) significa ‘pertencer a Deus’; a separação segue-se apenas quando se estabelece a exclusividade do relacionamento.
- A gradação do sacerdócio do AT em níveis de santidade que capacitava a entrada e o serviço em menor ou maior intensidade da presença de Deus, ressalta ainda mais essa qualidade dinâmica da santidade. Embora todo o povo de Israel fosse santo (pertencente ao Senhor Deus), os sacerdotes desfrutavam de um grau mais alto de santidade do que o israelita comum. Nos cargos dos sacerdotes, o sumo sacerdote passava por rituais mais rígidos de consagração, visto que somente ele poderia ministrar na presença mais intensa de Deus (Levítico 16.1- 17).
- Os israelitas comuns possuíam um nível mais baixo de santidade que os levitas e os sacerdotes, mas podiam, individualmente, adquirir maior nível de santidade através da obediência. Além disso, votos especiais — como o do nazireu, por exemplo — aumentavam a qualidade do israelita comum como santo.” (Adaptado de Dicionário Bíblico Baker. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.451).
CONCLUSÃO
- A lição que estudamos é um convite aos crentes deste tempo a viverem em santidade e em fidelidade a Deus. O comportamento de Judá não refletia a sua identidade de povo de Deus, daí porque Ele contrastou a sua infidelidade com a fidelidade dos recabitas, ensinando a esta geração que a fidelidade e a santidade são virtudes que o agradam e abrem as portas para que as suas bênçãos sejam derramadas aos que assim decidem viver.
HORA DA REVISÃO
1. Segundo o Dicionário Bíblico Baker, quem são os recabitas?R. Segundo o Dicionário Bíblico Baker, os recabitas são “uma família ou, talvez, uma ondem, que tem as suas origens em Jonadabe, um filho queneu ou descendente de Recabe, cujos integrantes são zelosos pelo Senhor”.
2. Qual a finalidade do profeta, mediante a orientação do Senhor, usar os recabitas como exemplo?
R. O profeta, mediante a orientação do Senhor, usa esse grupo com a finalidade de proferir uma mensagem ao povo de Judá.
3. Segundo a lição, o que é santidade?
R. Santidade é aquilo que é próprio do que é santo.
4. Quem desenvolve no crente a virtude de santidade e fidelidade?
R. Santidade e fidelidade são virtudes que o Espírito Santo desenvolve na vida do crente.
5. Qual a origem do termo “fidelidade” e qual o seu significado?
R. O termo fidelidade vem do latim fidelis e diz respeito a quem é fiel, leal, constante, consistente e comprometido com algum compromisso assumido.
ESTANTE DO PROFESSOR
Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
Conclusão da Lição
Por Adália Helena
Os recabitas nos lembram que fidelidade não é moda, é decisão.Deus observou, valorizou e honrou uma família que levou a sério a palavra que recebeu.
Se permanecermos fiéis ao Senhor — mesmo quando a cultura muda — também seremos fortalecidos, guardados e recompensados.
Por Adália Helena.
Sugestão de Atividade Final (Opcional)
Desafio da Semana:
- Cada jovem escolhe uma área (oração, leitura bíblica, disciplina, pureza, palavras, relacionamentos) e pratica fidelidade diária nela até a próxima aula.
O amor é maior motivação de nosso compromisso com Deus.
DE TODO O MEU CORAÇÃO!!!



Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...
Filipenses 3:13,14
Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.
Ide....pregai o evangelho a toda criatura
AS NAÇÕES PRECISAM OUVIR FALAR DO AMOR DE CRISTO
Filipenses 3:13,14

AS NAÇÕES PRECISAM OUVIR FALAR DO AMOR DE CRISTO
2Timóteo 2.15.Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.

João 3.16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...Filipenses 3:13,14

Todos querem ser felizes mas umas pessoas são mais felizes que outras. Qual é o segredo da felicidade? Filipenses 4 explica o que você precisa para ser feliz:
1. Se alegrar em Deus

2. Ser grato e entregar os problemas a Deus

- Atenção! Não se esqueça de agradecer a Deus pela ajuda! Quem é grato é mais feliz.
3. Pensar em coisas boas

4. Pôr em prática

Seja feliz!
Fonte: BÍBLIA SAGRADA ONLINE
Seja imitador de Deus

CHUVAS DE BÊNÇÃOS PARA VOCÊ E SUA FAMÍLIA

Deus sempre em Primeiro Lugar.